Na semana passada, o ministro José Serra encheu-me de orgulho quando respondeu aos países de regime "bolivariano" defendendo a legalidade do afastamento da presidente Dilma Rousseff. Em um dos comunicados, o Ministério das Relações Exteriores disse rejeitar "enfaticamente" as declarações recentes dos governos da Venezuela, de Cuba, da Bolívia, do Equador e da Nicarágua, além da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América/Tratado de Cooperação dos Povos (Alba/TCP). De acordo com o Itamaraty, esses cinco países e mais a Alba "se permitem opinar e propagar falsidades sobre o processo político interno no Brasil".
Concordo plenamente com o Serra! E considero uma hipocrisia sem tamanho os governos desses países meterem o dedo sujo na política brasileira.
Ora, se bem refletirmos, quem é o senhor Raul Castro para afirmar que houve um "golpe imperialista" no Brasil? Por acaso o ditador cubano, irmão de Fidel, foi democraticamente eleito por seu povo?!
E o que dizer da vizinha Venezuela onde o presidente pode ser indefinidamente reeleito? Seria o país de Maduro uma democracia tão sólida quanto à nossa?!
Mais absurdo ainda foi receber do Equador uma nota de que teria ocorrido uma "alteração da ordem constitucional" no Brasil, sendo que o processo de impeachment encontra-se devidamente previsto em nossa Carta Magna.
O fato é que, a partir de agora, sem terem mais o apoio do Brasil, todos esses regimes da esquerda populista e anti-democráticos tendem a entrar num colapso sem volta. Com o petróleo em baixa, a fragilidade da economia venezuelana certamente obrigará Maduro a negociar um processo de abertura política cada vez maior com a oposição a fim de evitar o isolamento. Logo, não vai demorar muito para a Bolívia e o Equador se redemocratizarem também.
Felizmente não foi toda a esquerda latino-americana no poder que se solidarizou com a vitimização de "golpe" feita pela presidenta afastada. O Chile, embora tenha se referido à Dilma como "uma amiga", disse também que "a democracia brasileira é sólida e os brasileiros vão saber resolver seus desafios internos".
Por sua vez, outras nações sul-americanas, a exemplo da Argentina e da Colômbia, reconheceram a legitimidade do governo Temer. Em nota, o presidente Maurício Macri manifestou respeito ao "processo institucional em curso e confia em que o desenlace da situação consolide a solidez da democracia brasileira".
Assim sendo, a mudança nos posicionamentos dos países seguidores do "bolivarianismo" e o fim de seus respectivos regimes totalitários são mera questão de tempo. Com o Brasil voltando a crescer e recuperando a posição de liderança política que teve no continente durante a era FHC, os vizinhos virão todos atrás de nós.
Viva a democracia!
Concordo plenamente, é isso mesmo, esses governos não são democráticos, são ditaduras que se aproveitavam das benesses distribuidas por Dilma para os irmãos camaradas. Náo cosneguirão conviver sem donativos de terceiros, vão ter que mudar. E o povo de lá tem que acordar e deixar de ser cordeirinho
ResponderExcluirExato! Eles vão ter que começar a se abrir para o capital externo e criarem um aparelho produtivo.
ExcluirNesses anos todos, os governos petistas injetaram bilhões em Cuba, Nicarágua, Venezuela, Haiti, Uruguai, Bolívia e países africanos. Só o porto de Mariel custou 2,5 bilhões de dólares! Já o metrô na Venezuela 1,5 bi na moeda americana. Houve ainda uma hidrelétrica na Nicarágua de 2,3 bi. Curiosamente, muitas das empreiteiras envolvidas no petrolão e obras dos estádios da Copa estavam nesses países fazendo obras...
Felizmente, agora a mamata acabou! Todos vão ter que se virar e aderir a um novo modelo de economia. Ainda bem que teve impeachment.