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domingo, 5 de junho de 2016

Reflexão para o Dia Mundial do Meio Ambiente




Hoje não é feriado e nem precisaria ser. Afinal, já temos tantos, não é mesmo? E, por coincidência, é domingo, dia em que, via de regra, as pessoas não trabalham. Porém, vale a pena promovermos reflexões que dizem respeito à preservação do meio ambiente na data que é dedicada a este fim.

É certo que muitas ações preservacionistas fogem ao nosso controle, mas, se cada um procurar fazer a sua parte, tomando a atitude certa, já alcançaremos algum resultado prático e aí gostaria de reproduzir a seguir algumas sugestões dadas pela organização não-governamental WWF Brasil a respeito do assunto e propor algumas reflexões construtivas pro nosso cotidiano.




A meu ver, o primeiro passo para tornarmos o nosso consumo mais consciente seria a redução deste e o combate ao desperdício. Porém, já que precisamos adquirir bens e contratar serviços, que ao menos sejamos capazes de avaliar o que contribui melhor para a sustentabilidade do planeta. Por exemplo, será que o impacto de um refrigerante contido numa garrafa de vidro (100% reutilizáveis) não seria menor do que os recipientes de PET, ainda que estes sejam utilizados como materiais recicláveis? Mas, no que diz respeito aos eletroeletrônicos, o jeito é diminuirmos mesmo a dependência deles, seja reparando os aparelhos que temos em casa e não descartando na rua os que estão "velhos" , visto que podem ser reaproveitados.

Quanto à água e à energia, creio que podemos também evitar o desperdício. Nem sempre temos condições de optar por instalações totalmente ecológicas ainda caras para o cidadão comum, tipo a transformação do aquecimento solar em eletricidade, mas há outras possibilidades que tornarão a nossa vida até mais barata a exemplo da captação da água de chuva, um biodigestor rural (para substituir o gás de cozinha) ou o uso térmico da energia solar. Aliás, só a substituição das lâmpadas incandescentes pela chamada "luz fria" já foi um avanço que o país experimentou graças aos apagões ocorridos no início do século. 

Igualmente é importante repensarmos a nossa mobilidade. Tudo bem que muitas das vezes o espaço urbano não oferece segurança suficiente para sairmos pedalando por todas as vias públicas, porém, se der para tirarmos a magrela da garagem com maior frequência, ou mesmo irmos a pé, já será um benefício para o planeta (e também para a nossa saúde). Aliás, temos que desconstruir essa cultura das quatro rodas em que andar de carro virou sinônimo de status social. Na verdade, ter e usar o automóvel desnecessariamente deveria ser visto como uma tremenda estupidez da breguice. Ainda mais se for para percorrer pequenas distâncias como ir da nossa casa até à padaria no outro quarteirão comprar um pãozinho...

Enfim, o que quero dizer é que tudo o quanto estiver ao nosso alcance mudar, devemos fazer. Afinal, somos mais de 7 bilhões de seres habitando a superfície terrestre e, se todos quiserem ter o padrão de consumo de classe média alta, imitando os norte-americanos, vamos ter que, em breve, procurar mais dois planetas para as futuras gerações morarem. E aí, apesar das pesquisas da Nasa estarem descobrindo outras terras habitáveis em sistemas solares bem distantes daqui, duvido que a tecnologia a ser produzida no século XXI permitirá que seja possível a uma parte da humanidade deslocar-se até esses mundos visto que até agora nem mesmo conseguimos mandar uma tripulação para fazer estudos em Marte. Portanto, cuidemos melhor daquilo que temos para que a nossa ingrata espécie e todas as outras possam usufruir equilibradamente da natureza.

Um ótimo domingo a todos!




OBS: Ilustrações acima extraídas do email que recebi da WWF-Brasil.

Um comentário:

  1. Também estou replicando essa postagem no blogue da Confaria dos Pensadores Fora da Gaiola, conforme consta em:

    http://cpfg.blogspot.com.br/2016/06/reflexao-para-o-dia-mundial-do-meio.html

    Certamente que a mudança dos nossos hábitos de consumo ou de comportamento não excluem a nossa luta por políticas públicas que promovam a conservação do meio ambiente. Por exemplo, a universalização do uso da energia solar pode ser incentivado com o apoio estatal e a produção em larga escala.

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