Nesta quinta-feira (05/04), o juiz federal Sérgio Moro determinou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o qual foi condenado em duas instâncias da Justiça no caso do triplex em Guarujá (SP). Sua pena de 12 anos e 1 mês de prisão foi definida pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), devendo iniciar-se em regime fechado. E, de acordo com a determinação do magistrado, o réu tem até às 17 horas desta sexta-feira (06/04) para apresentar-se voluntariamente à sede da Polícia Federal em Curitiba.
No entanto, tão logo o terminou a sessão do STF que negou a ordem no habeas corpus de Lula, o mundo político não tem parado de comentar acerca da decisão. E, dentre as opiniões ditas hoje pelos nossos parlamentares acerca da prisão do Lula, chamaram a minha atenção as palavras ditas pelo senador Álvaro Dias (Pode-PR) e também pelo deputado Alex Manente (PPS-SP), ambos líderes de suas respectivas bancadas. Porém, gostei mais ainda das lúcidas colocações de um político que veio da esquerda fluminense que é o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), o qual já foi ministro do ex-presidente condenado assim como também o foi em outra pasta a sua colega de partido, a Marina Silva. Coerentemente, o parlamentar afirmou:
"São momentos indesejáveis que se somam: o momento da corrupção que fez tanto mal à população brasileira e esse outro momento de ver um líder de tantas lutas ser recolhido à prisão. O Lula não é exclusivamente um ex-presidente. É um símbolo da luta contra a ditadura pela anistia, pela democracia de um modo geral. Mas, exatamente com base nos postulados democráticos, ele recebe uma pena de reclusão."
Fato é que vivemos um grandioso momento de transformações planetárias em que diversos líderes estão sendo processados no mundo por corrupção. Além do ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, tivemos não faz muito tempo o caso da prisão do ex-primeiro ministro de Portugal, José Sócrates, pertencente ao Partido Socialista (PS) de lá. O ex-premiê português ocupou o posto entre 2005 e 2011 e teve a sua prisão preventiva decretada em novembro de 2014, mas acabou libertado em setembro do ano passado para aguardar em casa enquanto não vai a julgamento.
Além desses nomes, podemos citar também Ehud Olmert de Israel, Otto Pérez Molina da Guatemala e Silvio Berlusconi da Itália.
Ora, independentemente das ideologias desses políticos, todos respondem indistintamente por seus atos. Logo, fico a pensar por que no Brasil as coisas teriam que ser diferentes como andam falando alguns esquerdopatas que não têm um pingo de auto-crítica?
Que Lula responda pelos seus ato como todo e qualquer indivíduo. E que a opinião pública possa compreender a necessidade de termos leis maus duras no Brasil para punir os atos de corrupção. Afinal, ninguém está acima da Lei.
Ótima noite a todos!
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ResponderExcluirA Política Mundial anda de rastos! Existem "muitos Lulas":)))
ResponderExcluirBeijinhos melados :)))
Olá, Vanda.
ExcluirRealmente ele não é o único no mundo que teria governado uma nação e recebido vantagens indevidas de uma empresa.
A corrupção é de fato um mal do ser humano. Precisamos ter mais controle sobre os nossos gestores para evitarmos a repetição dessas situções.
Um abraço e ótimo final de semana