Certa vez, ao responder a um homem versado nas Escrituras bíblicas sobre quem seria o seu próximo, Jesus lhe disse esta parábola conhecida como a do Bom Samaritano:
“Um homem descia de Jerusalém para Jericó, quando caiu nas mãos de assaltantes. Estes lhe tiraram as roupas, espancaram-no e se foram, deixando-o quase morto. Aconteceu estar descendo pela mesma estrada um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro lado. E assim também um levita; quando chegou ao lugar e o viu, passou pelo outro lado. Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve piedade dele. Aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e lhe disse: 'Cuide dele. Quando eu voltar lhe pagarei todas as despesas que você tiver'”. (Evangelho de Lucas 10.30-36; Nova Versão Internacional – NVI)
Nesta história, há três personagens que se destacam: o sacerdote, o levita e o samaritano. Após contar a parábola, Jesus pergunta ao homem com quem falava qual deles seria o próximo daquele que fora vitimado pelos assaltantes. O homem concluiu que o próximo foi aquele que agiu com misericórdia com o necessitado (o samaritano).
Muitos entendem que na parábola estaria implícita uma crítica severa às classes sacerdotal e dos levitas que, segundo a Torah judaica, tinham o dever de cuidar do Templo de Jerusalém. Entretanto, é preciso considerar que a questão tratada no Evangelho é bem mais profunda, pois não se trata de um caso comum de omissão de socorro, como se o sacerdote e o levita estivessem se recusando a ajudar alguém em estado de necessidade.
O ponto desta parábola no qual eu quero focar, talvez até atenue um pouco a situação do sacerdote e do levita, mas irá ressaltar a miopia causada pela religiosidade - o real motivo da omissão de socorro. Omissão esta que precisa ser analisada em conjunto com o restante das Escrituras, o que talvez nos mostre que o sacerdote e o levita agiram com tanta limitação a ponto de nem perceberem se a vítima do assalto ainda estava viva e precisando de ajuda.
Conforme destaquei em negrito na citação bíblica acima, o homem assaltado foi deixado “quase morto”, sendo que, nas versões de Almeida Revista Atualizada (ARA) da Bíblia de Jerusalém (BJ), diz-se que ele estava “semimorto”.
Prescreve a lei mosaica em Bamidbar (Números) que, se um homem tocasse num morto, ele tornava-se cerimonialmente impuro durante sete dias, pelo que tal pessoa precisaria passar por um ritual de purificação para poder entrar no Templo:
“Quem tocar num cadáver humano ficará impuro durante sete dias. Deverá purificar-se com essa água no terceiro e no sétimo dia; então estará puro. Mas, se não se purificar no terceiro e no sétimo dia, não estará puro. Quem tocar num cadáver humano e não se purificar, contamina o tabernáculo do SENHOR e será eliminado de Israel. Ficará impuro porque a água da purificação não foi derramada sobre ele; sua impureza permanece sobre ele.” (Nm 19.11-13; NVI)
Em Vaicrá (Levítico), havia a clara orientação para que fosse evitado qualquer contato com cadáveres pelos clérigos, sendo que as poucas exceções permitidas seria pela ocasião da morte de um parente próximo do sacerdote, mas que não alcançava o sumo sacerdote, o qual, em hipótese alguma, poderia profanar o santuário do Templo:
“Disse ainda o SENHOR a Moisés: 'Diga o seguinte aos sacerdotes, os filhos de Arão: Um sacerdote não poderá tornar-se impuro por causa de alguém do seu povo que venha a morrer, a não ser por um parente próximo, como mãe ou pai, filho ou filha, irmão, ou irmã virgem dependente dele por ainda não ter marido; por causa dela, poderá tornar-se impuro. Não poderá tornar-se impuro e contaminar-se por causa de parentes por casamento' (…) 'O sumo sacerdote, aquele dentre seus irmãos sobre cuja cabeça tiver sido derramado o óleo da unção, e tiver sido consagrado para usar as vestes sacerdotais, não andará descabelado, nem rasgará as roupas em sinal de luto. Não entrará onde houver um cadáver. Não se tornará impuro, nem mesmo por causa do seu pai ou da sua mãe; e não deixará o santuário do seu Deus, nem o profanará, porquanto foi consagrado pelo óleo da unção dos eu Deus. Eu sou o SENHOR.'” (Lv 21.1-4,10-12; NVI)
Tal regra da Torah foi reiterada pelo livro do profeta Ezequiel (44.25-27) e a Mishná igualmente concordou com a proibição do sumo sacerdote em participar dos cortejos fúnebres (mSanh 2.1).
Assim, devido a essas questões, é bem possível que o sacerdote e o levita, ao passarem pelo caminho que ligava Jerusalém a Jericó, nem ao menos tomaram conhecimento de que a vítima do assalto ainda vivesse. Pois, na certa, eles devem ter pensado que o homem caído na estrada já estivesse morto devido ao estado em que se encontrava, pelo que consideraram conveniente afastarem-se do suposto cadáver afim de evitarem a contaminação da lei mosaica.
Confesso que, ao reler a parábola do Bom Samaritano, sob o ponto de vista judaico das Escrituras hebraicas, pude pensar no quanto a religiosidade é capaz de criar embaraços e limitações na prática do amor ao próximo. E penso que este belo ensinamento aplica-se muito bem aos cristãos de hoje e de todas as eras. Isto porque, no apego a uma ideia de pureza aparente e extrema, corremos o risco de não perceber a manifestação da vida no cotidiano e matarmos quem ainda está respirando.
Será que a religiosidade não leva o cristão se preocupar tanto com a sua posição que ele acaba abstendo-se de se aproximar de determinadas pessoas consideradas como mundanas, pecadoras, drogadas, de vida sexual desregrada e até mesmo doentes?
Há casos absurdos, porém frequentes, em que homens deixam de orar com uma mulher (ou vice-versa) por temerem que, em decorrência daquele contato, alguém de sua congregação, ou mesmo de outra igreja, vá achar que ele está tendo um caso extraconjugal. Ou seja, as pessoas preocupam-se mais com uma fama exterior do que agradarem a Deus que conhece nossas reais motivações.
Quantas vezes muitos já não deixaram de dar atenção a alguém que precisa de ajuda só porque tinham que ir ao culto naquele momento? Ou recusaram-se a fazer doações por pensarem que não podiam deixar de contribuir com o dízimo?
Recordo que certa vez, quando eu estava numa igreja grande, não me senti bem durante o culto. Era uma manhã de batismo. Entre uma imersão e outra dos novos convertidos, as pessoas cantavam louvores, bradavam e comemoravam. Porém, minha mente estava confusa de modo que não dava para continuar participando daquela festa, visto que minha esposa tinha sido internada no hospital durante o dia anterior e eu necessitava de informações do médico (algumas unidades do SUS ainda nem permitem a entrada do acompanhante fora do horário de visita). E eu desejava também desabafar, mas faltava alguém que estivesse disposto a me ouvir fora daquele lugar barulhento como eu gostaria. Foi quando resolvi sair do auditório. Falei com com alguns irmãos, compartilhando brevemente a minha dor, e dali me dirigi sozinho ao local onde Núbia se encontrava afim de falar com os profissionais de plantão.
Contudo, se naquela vez fui vítima da falta de percepção da pessoas que participavam do culto de batismo, não posso negar que eu também já agi com limitações semelhantes diante das necessidades do meu próximo. Mesmo carregando o Evangelho de Jesus na mão, já coloquei a frequência às reuniões da igreja como uma prioridade sobre outras coisas. Ou então, fiz o que é pior. Mandei pessoas aflitas procurarem ajuda num templo religioso sendo que, quando fui confrontado com tais situações, a Igreja já estava bem diante delas através de minha pessoa e não fiz o que deveria ter praticado.
Curiosamente, a parábola do Evangelho de Lucas fala de um piedoso samaritano que decidiu aproximar-se da vítima na estrada e prestar socorro. E, possivelmente, a história deve ter se inspirado no relato das Escrituras hebraicas de 2Crônicas 28.8-15, quando prisioneiros judeus recebem tratamento digno dado pelos samaritanos.
Tidos como hereges e adversários históricos dos judeus durante centenas de anos, os samaritanos eram muito hostilizados nas primeiras décadas do primeiro século e ambos não se toleravam. Segundo o historiador Josefo, durante um Pessach (Páscoa), alguns samaritanos tiveram a audácia de profanar o Templo espalhando restos de ossos humanos no local do santuário (Antiguidades 18.30), E, no diálogo entre Jesus e a mulher samaritana, esta se surpreende pelo fato de Jesus ter lhe pedido um pouco de água (João 4.9). Numa outra ocasião, os samaritanos nem recebem Jesus em sua cidade só porque o Senhor estava dirigindo-se para Jerusalém onde ficava o Templo e eram comemoradas as festas judaicas (ler Lucas 9.51-56).
Foi justamente o samaritano que, sentindo-se livre das obrigações cerimoniais da religião, não teve embaraços para se aproximar de alguém caído na estrada que aparentava estar morto, mas ainda vivia. Aquele samaritano não tinha motivos para se preocupar com o que alguém poderia falar a seu respeito, no sentido se ficou ou não contaminado por tocar em cadáver humano. Ele simplesmente viu alguém em necessidade e acolheu.
Como escrevi acima, este é um recado não só para os judeus religiosos dos tempos de Jesus, mas também para nós cristãos do século XXI que somos chamados a agir em benefício do nosso próximo e satisfazermos as necessidades das pessoas acima de qualquer questão ritual.
OBS: A ilustração refere-se ao quadro O Bom Samaritano, uma pintura de George Frederic Watts (1904).
Caro Rodrigo
ResponderExcluirLendo o seu texto e refletindo sobre a situação na qual você se encontrava, com a esposa em um leito da UTI, junto com a dúvida que lhe assaltava entre ficar no templo ou prestar assistência a sua outra metade, lembrei-me do sermão de um missionário, que escrevi no meu blog em novembro de 2007.
E penso que este belo ensinamento aplica-se muito bem aos cristãos de hoje e de todas as eras. Isto porque, no apego a uma ideia de pureza aparente e extrema, corremos o risco de não perceber a manifestação da vida no cotidiano e matarmos quem ainda está respirando.
Foi o trecho acima, pinçado do seu artigo, que mais me despertou o desejo de colocar o link da “Preleção do Almeida”, que escrevi naquela época, para quando você tiver um tempinho, conferi-la:
http://levibronze.blogspot.com/2007/11/preleo-de-almeida-foi-real-demais.html
Abraços,
Oi, Levi!
ResponderExcluirMuito bom o texto de seu blogue que indicou. Já li e comentei!
Sobre o comentário, permita-me apenas uma correção, pois não sei se a maneira como escrevi induziu-o a pensar que em maio/2010 minha esposa estivesse numa UTI, pois na verdade ela estava era na enfermaria do hospital municipal aguardando ser curetada por causa da morte espontânea do embrião em seu útero. Agente tinha acabado de fazer o plano da Unimed e, quando ela foi fazer um ultra-som do abdômen dia 12/05/2010, foi descoberta a gravidez acidental de mais ou menos oito semanas com o embrião já morto. Então, como a Unimed não autorizou a internação, alegando carência de três meses (o médico colocou na guia de serviços o procedimento como sendo eletivo e não de urgência), tive que interná-la pelo SUS. Aí ela permaneceu quase uma semana no hospital maternidade daqui até conseguir que os médicos fizessem a curetagem.
Em junho, cheguei a expor a situação através do seguinte artigo, onde aproveitei para extravasar todo o meu descontentamento com o plano de saúde:
"O contrato e a parceria entre a CAARJ e a UNIMED precisam ser revistos pela OAB!"
http://doutorrodrigoluz.blogspot.com/2010/06/o-contrato-e-parceria-entre-caarj-e.html
Posso dizer que aquela foi uma das mais dolorosas lutas pelas quais eu e ela passamos juntos. Mas, nestes dias, a coisa não tem sido fácil, pois,t ratando-se de várias enfermidades, ela vai ter que operar a vesícula, coisa que o plano pode não querer cobrir por causa da cobertura temporária de doença pré-existente declarada em contrato, além de um outro problema que surgiu - a compatibilidade da medicação controlada que ela já toma e a cirurgia. E os médicos ainda não acordaram sobre a realização dessa cirurgia, embroa ela esteja diariamente queixando-se de dor.
No entanto, tenho fé no Eterno e sei o quanto o SENHOR é bondoso e generoso. Bendito seja Ele!
Desculpa aí mano, ter usado o termo UTI ao invés de SUS.
ResponderExcluirAcho que não precisa recorrer a Freud para explicar o meu ato falho: "É que na realidade, o 'nosso' SUS está há muito tempo na UTI".
rodrigo, você tocou no ponto chave da questão do samaritano: ele não estava preso pelas leis rituais dos sacerdotes e levitas judeus.
ResponderExcluire ainda tem um quê de provocação de jesus ao citar na parábola exatamente um samaritano, que os judeus não consideravam como "raça pura".
outra provocação é demonstrar como uma lei ritual explícita dada por deus aos sacedortes e levitas pode engessar o ser humano no legalismo sem vida. não é a toa que jesus foi visto como herege, pois para muitos, ele ia de encontro a lei.
é claro que tem o problema do evangelho de mateus onde quase jesus não vai de encontro a lei, pelo contrário, é lá que ele diz que não tinha vindo revogar a lei e sim, cumprí-la.
mas esse é um caso mais complexo para ser analisado aqui. o mais importante é que você deixou a mensagem certa: ritualismo pode nos afastar da concretude da vida.
gostei muito da sua participação lá no caminhos da teologia. gosto muito da área teológica, apesar de não seguir nenhuma mas com admiração pela teologia existencialista.
volte sempre que quiser para abrilhantar meus textos e completá-los com seu conhecimento bíblico.
e mais uma vez, te desejo força e fé para enfrentar essa dificuldade que sei, logo será sanada.
abraços
Meu mano! Graça e paz!
ResponderExcluirHoje só estamos de passage por esse espaço, para convida-lo a visitar meu blog, um blog criado recentemente, com o objetivo de pregar sobre os dois lados do cristianismo, o lado humano e desumano. Na eminência de desmoquiar esse universo religioso.
Agradeço pala atenção e, estarei seguindo esse espaço.
Blog; www.emterradecego11.blogspot.com
Deus abençoe.
Meu caro LEVI, está desculpado (risos). Concordo plenamente contigo que a nossa saúde pública está mesmo no UTI e eu acrescentaria até que em estado terminal. Basta ver as horríveis filas de marcação de consultas, pacientes deitados pelos corredores dos hospitais, as péssimas condições de trabalho em que laboram os profissionais, as deficiências estruturais nos prédios das unidades, a falta de médicos, o desvio de dinheiro, os interesses de organizações privadas e de grupos corporativistas que pesam sobre as decisões, a falta de transparência nas licitações que muitas vezes são direcionadas, etc. Mas como mudar isso se a população brasileira não está suficiente consciente e organizada para lutar pelos seus direitos e tornar efetivo o cumprimento do artigo 196 da Constituição?
ResponderExcluirContribua sempre que desejar!
EDUARDO, gosto muito de sua participação aqui neste blogue, meu amigo! Volte aqui sempre que desejar. E, sobre a sua excelente sacada quanto ao Evangelho de Mateus, eu diria que tenho uma visão bem judaica de Jesus, pois entendo que ele veio justamente cumprir a Torah, não revogá-la como muitos cristãos pensam. Mas a verdade é que os Evangelhos gregos que nós conhecemos passaram por alterações e se tornaram instigantes quebra-cabeças para um exegeta que não tem medo de transgredir as doutrinas do cristianismo e busca compreender "o que Jesus disse e o que Jesus não disse", como diz o nome de um interessante livro. Aliás, há quem entenda que a parábola do Bom Samaritano possa ter sido acrescentada ou modificada pelo editor de Lucas, já que o ministério de Jesus destinava-se às ovelhas perdidas da casa de Israel: “Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos” (Mt 10.5b; ARA). Mas, de qualquer modo, quando nós a aplicamos aos problemas raciais dos tempos de hoje, tem-se um grande valor manejar o texto com a redação conforme nós a conhecemos. É o que escreve Paul John Isaak, um teólogo luterano de Namíbia, ao comentar sobre a parábola:
ResponderExcluir“Pessoas de países como os Estados Unidos da América, África do Sul, Namíbia, Ruanda e Burundi e outros países atormentados por divisões raciais e étnicas demonstram especial apreciação pela história desses viajantes. Ela trata de harmonia racial e do que significa ser uma pessoa humana e humanitária, ou alguém com 'ubuntu', isto é, alguém acolhedor, hospitaleiro, caloroso e generoso, com um espírito de serviço que aceita as outras pessoas e diz: 'Eu sou porque você é; você é porque eu sou'. Tal pessoa reconhece que somos todos irmãos e irmãs uns dos outros e que Deus nos criou para cumprir os mandamentos (...)”
Por outro lado, sabe-se que supostas modificações nos ensinos e nas palavras de Jesus podem ter sido influenciadas por um sentimento de anti-semitismo grego, o que acabou influenciando um nocivo comportamento de intolerância da cristandade aos judeus por uns 1900 anos. Logo, há quem veja até racismo na história.
Eu, no entanto, como não me prendo tanto à exegese, pois o bom e o mal sentido vem de quem maneja as Escrituras e não do texto em si, vou aplicando a parábola em sua redação atual e vejo que a escolha de samaritanos (seja pelo redator de Lucas ou pelo próprio Jesus) serviu para dar um contraste e criticar o próprio judaísmo do qual o Senhor fazia parte. Pois, em geral, costumamos criticar mais o grupo ao qual pertencemos do que os outros e daí o motivo de Jesus atacar constantemente os fariseus (o partido judaico cuja ortodoxia mais se aproxima com o cristianismo). Aliás, acredito na possibilidade de que José tivesse sido um piedoso fariseu e já cheguei a comentar sobre isto no artigo “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!”, de 31 de maio de 2010, onde escrevo sobre aquela parábola do fariseu e do publicano (Lc 18.9-14):
http://doutorrodrigoluz.blogspot.com/2010/05/o-deus-tem-misericordia-de-mim-pecador.html
Leia e comente lá que eu costumo ficar atento aos posts antigos.
JOSUÉ!
ResponderExcluirSeja bem vindo aqui!
Muito obrigado pelo convite para visitar seu blogue e acho muito importante combater a religiosidade do cristianismo que foi um dos movimentos mais perversos da história. Eu diria que os cristãos com o seu anti-semitismo tornaram-se a negação do próprio Cristo. Eu, particularmente, nem me considero parte da religião cristã e uso o termo cristão mais no sentido de simplesmente seguir a Jesus. Aliás, embora me congregue hoje numa igreja ligada à convenção batista, já não me sinto mais evangélico como um segmento religioso, exceto no sentido de crer no Evangelho de Jesus. Pois, passando disto, ser cristãos ou evangélico vira palavrão (risos). Caio Fábio que o diga...
Volte sempre! E que a graça e a paz do Senhor repouse sobre sua vida!