A palavra "cânon" significa vara ou régua, o que, na verdade, seria um padrão ou uma regra.
Para os cristãos, o vocábulo passou a ter sentido para se referir a uma lista de livros inspirados por Deus que a Igreja reconheceu como Escrituras com autoridade divina.
Pode-se dizer que, na época de Jesus e dos apóstolos, os judeus já tinham categorizado a Bíblia hebraica em três partes: (i) a Torah, que seriam os cinco primeiros livros do AT da Bíblia cristã; (ii) os Profetas que se dividem em Profetas Anteriores (a sequência narrativa de Josué a 2Reis) e Profetas Posteriores (Isaías, Jeremias, Ezequiel e os 12 "profetas menores" que formavam o "Livro dos Doze" agrupados num único rolo); e (iii) os Escritos que consistiam em grande parte em documentos cuja aceitação pelos rabinos possa ter ocorrido justamente no século I da era cristã, compreendendo os demais livros que fazem parte do Antigo Testamento da Bíblia protestante e divergiam da Septuaginta que incluía os deuterocanônicos.
O cânon definido pelos judeus do século I foi logo aceito pelos cristãos já que Jesus e os escritores do Novo testamento referiam-se a uma grande variedade de livros do AT como tendo autoridade divina, tendo em vista as citações do NT do tipo "Está escrito" ou "Diz o Senhor".
Entretanto, a formação do cânon do NT foi muito mais complexa do que a do AT, pois as discussões dentro da Igreja sobre quais livros seriam de inspiração divina foram bem maiores, embora hoje católicos (romanos e ortodoxos) e protestantes concordem quanto às 27 obras que constam nas suas respectivas Bíblias. E a única exceção é a igreja etíope, cujo cânon do NT tem 39 livros.
Devido à semelhança que guardavam, os Evangelhos sinópticos, isto é, os de Mateus, Marcos e Lucas, foram aceitos com mais facilidade do que o de João, uma vez que este foi usado pelos gnósticos para justificarem a versão que tinham sobre o cristianismo. Porém, as maiores polêmicas dos livros atuais do NT recaíram sobre o Apocalipse, que demorou cerca de dois séculos para ser aceito com unanimidade como Escritura, além das epístolas universais de Tiago, 2Pedro, 2 e 3João e Judas.
No artigo Uma lista aprovada - o "cânon" das Escrituras, publicano no Brasil pela Sociedade Bíblica, Stephen Travis e Mark Elliott explicam que:
"O livro do Apocalipse foi aceito mais rapidamente no Ocidente que no Oriente, mas até no Ocidente esteve sob suspeita por causa do seu uso pelos montanistas com seu entusiasmo excessivo por especulações quanto ao fim do mundo. No quarto século, o seu status foi reconhecido no Oriente - com a compreensão de que o milênio do Ap 20 não devia ser interpretado literalmente" (Manual Bíblico da SBB, pág 72)
De acordo com o referido artigo, eis que, nos tempos de Eusébio de Cesareia (séculos III e IV), pelo menos os 4 Evangelhos, Atos dos Apóstolos, as cartas paulinas, a Epístola aos Hebreus, 1João e 1Pedro já não sofriam mais restrição na Igreja de um modo geral, bem como o Apocalipse no Ocidente. Eram contestados não só Tiago, Judas, 2Pedro, 2 e 3João, como também Atos de Paulo, o Pastor de Hermas, o Apocalipse de Pedro, a Carta de Barnabé e o Didaquê. Já quanto aos Evangelhos de Pedro, de Tomé e de Matias, bem como os Atos de André e Atos de João, todos estes já se encontravam firmemente rejeitados nesta época.
Assim, na Páscoa de 367, Atanásio teria apresentado sua lista contendo os 27 livros inspirados no NT e coincidindo com o cânon atualmente utilizado nas Bíblias católica e protestante. Tal lista foi primeiramente aprovada no Oriente e, anos depois, no Ocidente, em 405, por uma declaração do papa.
É certo que, apesar da decisão papal, as divergências devem ter permanecido por muitos séculos dentro da Igreja. Tanto é que, no século XVI, Lutero e outros reformadores suspeitaram da canonicidade do Apocalipse e não aceitavam a Epístola de Tiago, porque viam conflitos desta com a doutrina paulina de salvação pela fé, exposta com maior abrangência em Romanos. E, embora tenha traduzido-os para o idioma alemão, Lutero considerou as epístolas de Hebreus, Tiago, Judas e o Apocalipse como obras inferiores, colocando-as no final da sua Bíblia e tendo somente os demais livros “os verdadeiros, seguros e mais importantes livros do Novo Testamento”.
Mas será que o cânon, por ter sido uma criação da Igreja, não poderia ser novamente revisto em pleno século XXI?
Particularmente eu entendo que sim e, sem dúvida, a inspiração do Apocalipse pode e deve ser investigada.
Pelos respeitáveis estudos de Israel Knohl, o Apocalipse teria se baseado numa literatura anterior - o Oráculo de Histapes. Este é mencionado pela primeira vez por Justino Mártir, no século II, segundo o qual Roma punia até com a morte quem lesse esta profecia. E, segundo uma informação atribuída a Clemente de Alexandria, Paulo de Tarso teria feito uso dessa obra e até recomendado a sua leitura.
"O mítico Histapes, a quem o oráculo foi atribuído, era um rei da Média que supostamente viveu antes da Guerra de Tróia. Mas a identidade persa encobre o fato de essa obra apocalíptica ter sido escrita por um judeu, a respeito do povo judeu e de Jerusalém. Passagens do Oráculo de Histapes estão preservadas em um livro do Padre da Igreja Lactâncio (ca. 300 E.C.), que era conhecido como Cícero cristão. Em sua profecia, Histapes fala de dois reis. Sobre o primeiro que reina sobre a Ásia, disse: 'Ele atormentará o mundo com seu poder intolerável... e planejará novos desígnios em seu íntimo, para poder estabelecer o governo para si mesmo... E finalmente, mudará o nome do império e transferirá sua sede'. Depois desse rei, viria outro rei, mais terrível que o primeiro, e o destruiria. Histapes assim fala deste segundo rei: 'Ele se constituirá e se intitulará Deus e ordenará que o adorem como filho de Deus'. Quem eram esses dois reis? Segundo Histapes, o primeiro rei que governava a Ásia, mudaria o nome do império e transferiria sua capital. Essas afirmações correspondem exatamente às acusações que os partidários de Otaviano-Augusto fizeram contra Marco Antônio, por causa do relacionamento com Cleópatra (...) De acordo com o relato do historiador romano Cássio Dio, em Roma acreditava-se que 'se Antônio vencesse, doaria a cidade a Cleópatra e transferiria a sede do poder para o Egito'. Na visão de Histapes consta que o primeiro rei 'planejará novos desígnios em seu íntimo, para poder estabelecer o governo para si mesmo. ... E, finalmente, mudará o nome do império e transferirá sua sede'. Esse rei poderia, portanto, ser identificado como Marco Antônio. Ainda de acordo com Histapes, o primeiro rei seria destruído pelo segundo - este seria Augusto, que derrotou Antônio. Sobre o segundo rei, disse Histapes: 'Ele ... se intitulará Deus e ordenará que o adorem como o filho de Deus'; com efeito, Otaviano-Augusto se intitulou divi filius - 'filho de Deus'. De acordo com Histapes, o segundo rei, o 'filho de Deus', seria um falso profeta que faria descer fogo do céu: 'Ele também será um profeta de mentiras, e se constituirá e se intitulará Deus e ordenará que o adorem como o filho de Deus, e lhe será dado o poder de realizar milagres e prodígios, com a visão dos quais ele poderá induzir os homens a adorá-lo. Ele ordenará que o fogo desça do céu'. Por que Augusto, o 'filho de Deus', foi descrito como um falso profeta?"
As descobertas sobre o Oráculo de Histapes são interessantes pois demonstram a existência de uma obra anterior ao próprio cristianismo e que pode ter servido de inspiração para o escritor do Apocalipse, assim como já identifica o anseio dos gregos pela transferência da capital do império romano. Segundo Israel Knohl, a seita de Qumran já teria conhecimento dessa obra, que, a seu ver, poderia ter sido escrita pelos próprios essênios que, assim como os cristãos, acreditavam num messianismo catastrófico e usaram o termo "filho de Deus" atribuído ao Messias, como uma antítese ao título de Otávio-Augusto.
Sobre as semelhanças do Oráculo de Histapes com o Apocalipse, Knohl, nos diz que:
"A figura do falso profeta que faz descer fogo do céu também é familiar pela famosa visão, no capítulo 13 do Apocalipse do Novo Testamento, onde as duas bestas são descritas. A primeira delas, com sete cabeças e dez chifres, surgiu do mar. Uma de suas cabeças estava seriamente ferida, mas a ferida foi curada. Todos os habitantes da terra adoravam essa besta. Posteriormente, apareceu uma segunda: 'Vi depois outra besta sair da terra; tinha dois chifres como um cordeiro, mas falava como um dragão' (Apocalipse 13.11). Mediante prodígios e milagres, entre os quais fazer descer o fogo do céu, essa besta persuadiu os habitantes da terra a fazerem uma imagem da primeira besta e adorá-la. 'Ela opera grandes maravilhas? até mesmo a de fazer descer fogo do céu sobre a terra, à vista dos homens' (Ap 13,13). A segunda besta lembra muito a figura do falso profeta, o 'filho de Deus', de Histapes. Ao longo da história do cristianismo, todos os tipos de interpretações foram sugeridos para a visão das duas bestas, mas ao que consta até agora nenhuma explicação realmente convincente foi dada. Em minha opinião, a chave para o entendimento da visão é nos conscientizarmos de que João, que parece ter escrito o livro da Revelação (ou Apocalipse) por volta de 80 E.C., se valeu de uma composição mais antiga, redigida no início do século I E.C., durante o reinado de Augusto".
Os trechos que citei acima estão nas páginas 43 a 46 do livro O Messias antes de Jesus: o servo sofredor dos Manuscritos do Mar Morto (editora Imago, 2001), e o seu autor faz uma respeitável comparação com a História em relação a detalhes sobre Augusto, as lendas sobre seu nascimento, sua astrologia, sua ligação com o deus Apolo, entre outros mitos que talvez acreditassem na época a respeito do monarca. mas, quanto ao golpe sofrido pela besta, ele associa à morte de Júlio César, tio de Augusto, sendo que tal figura refre-se à Roma não a uma pessoa específica, e a "imagem da besta" corresponderia à imagem da deusa Roma. Então ele conclui:
"Na visão das duas bestas no capítulo 13 do Apocalipse e no Oráculo de Histapes, encontramos uma polêmica contra a propaganda que apresentava Augusto como governante com atributos divinos e contra o culto imperial que existia em seu tempo. Histapes criticava Augusto e o acusava de criar um culto no qual era adorado como Deus e como o 'filho de Deus', e o Apocalipse atacava o segundo elemento do culto imperial - a adoração à deusa Roma, símbolo do império." (págs. 49 e 50)
Sobre a a autoria de ambas as literaturas apocalípticas, ao que parece, Knohl supõe que tenha sido mesmo um judeu e, de fato, há fortes valores judaicos impressos no Apocalipse (é o único livro do NT onde aparece a palavra "aleluia") e constantes menções à Torah como o templo celestial, a arca e outros elementos da culta judaica em que se acreditava na existência de de um paralelo de coisas existentes nos céu e na terra (a visão de Moisés no Sinai foi de objetos existentes no céu).
Finalmente, resta compartilhar que, segundo os comentários introdutórios ao livro da Bíblia de Jerusalém, o Apocalipse poderia ter se formado com a reunião de dois textos e mais as cartas às igrejas e o primeiro capítulo:
"Em seu estado atual, o texto do Apocalipse apresenta certo número de duplicatas, de cortes na sequência das visões e de passagens aparentemente fora do contexto. Os comentadores tentam explicar essas anomalias de múltiplas maneiras: compilação de fontes diferentes, deslocamento acidental de certas passagens ou capítulos etc. Entre as explicações possíveis propomos a seguinte hipótese. A parte propriamente apocaliptica (Ap 4-22) parece ser composta de dois apocalipses distintos, escritos pelo mesmo autor em datas diferentes, e depois unidos num só texto por outra mão (...) Quanto às cartas às sete Igrejas (1-3), embora destinadas a serem lidas junto com os outros dois textos, devem ter existido primeiro na condição de texto separado".
Muito intrigante isto, não? Ainda mais quando lemos nos versos finais do livro uma clara advertência com severas maldições para quem tivesse a ousadia de modificar a obra, visto que se tratava de uma prática bem comum naqueles anos:
"Declaro a todos os que ouvem as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhe acrescentar algo, Deus lhe acrescentará as pragas descritas neste livro. Se alguém tirar alguma palavra deste livro de profecia, Deus tirará dele a sua parte na árvore da vida e na cidade santa, que são descritas neste livro." (Ap 22.18-19; Nova Versão Internacional - NVI)
Ora, se a versão atual do Apocalipse diverge da original, como é que alguém teve a ousadia de modificá-lo? Ou será que a tais versos, que não são encontrados em outros livros da Bíblia, teriam sido colocados ali justamente por quem introduziu as modificações e, por isto, desejava encobrir algum texto anterior?
Seja como for, entendo que sempre será válido retomar os corajosos debates de Lutero sobre a canonicidade do Apocalipse mesmo nos tempos atuais. Afinal, o cânon é uma pura invenção eclesiástica.
OBS: A ilustração acima refere-se ao quadro do Juízo Final (1432-1435), uma das mais famosas obras de Giovanni da Fiesole, melhor conhecido como Fra Angelico.
Muito agradável para mim foi a leitura que você, magistralmente, fez da revelação da Revelação.
ResponderExcluirAtravés dela eu pude perceber a razão por que tenho um apreço especial pelo evangelho de João. Talvez, seja pelo fato do prólogo desse evangelho ser bastante filosófico e psicanalítico, apesar de saber que Heráclito proclamou o Logos em Éfeso seis séculos antes de Jesus Cristo, seis séculos antes de São João proclamá-lo novamente numa extraordinária releitura.
Abraços,
Amigo Levi,
ResponderExcluirEu diria que o Logos de João estaria mais próximo de Fílon de Alexandria, um filósofo judeu-helenista que nasceu algumas décadas antes do cristianismo, mais ou menos entre 25 a.C. e o ano 50. Fílon ligou as ideias bíblicas à tradição filosófica grega. Então o Logos passa a ser a Torah, através da qual o mundo é feito.
Sobre o Evangelho de João, não creio que tenha sido o apóstolo de Jesus, filho de Zebedeu e irmão de Tiago quem o escreveu, sendo bem provável que um cristão convertido de Alexandria (Clemente?) tenha sido um dos redatores, mas a análise textual demonstra que o livro pode ter passaado por várias penas de mãos diferentes.
Dentre os 4 evangelhos canônicos, o de João é o que menos se aproximaria das palavras ditas originalmente por Jesus e expõe mais o pensamento de uma Igreja helenizada do século II. Ainda assim, a obra é de inestimável riqueza e útil para produzir edificação.
rodrigo, execelente artigo. já conhecia a obra de israel Knohl e suas teses, creio, são bem consistentes.
ResponderExcluirmas também creio que esse debate sobre se é inspirado por deus ou não não leva a nada, pois no final, o cânon se formou mais por critérios políticos que espirituais.
para mim, todos os livros que foram escritos com temáticas espirituais foram "inspirados", senão diretamente por deus, mas pela própria força espiritual humana.
enfim, sua pergunta é muito boa:
"Mas será que o cânon, por ter sido uma criação da Igreja, não poderia ser novamente revisto em pleno século XXI?"
minha resposta é sim. esse negócio de canon fechado é arbitrário, pois dá a entender que deus parou de falar (numa visão mais conservadora) ou que o espirito humano e sua busca por deus perderam sua força(numa visão mais liberal).
Olá, Eduardo!
ResponderExcluirCreio que em muita coisa estamos de acordo, mano!
Deus não parou de falar, sendo que os céus continuam proclamando a sua glória e até os mais selvagens dos homens têm dentro de si uma Torah escrita nos seus corações.
Penso que é no coração que o Eterno nos fala e que não será na letra que encontraremos a Palavra de Deus - o Logos. Aliás, foi usando a letra do Salmo 91 que o diabo tentou a Jesus imprimindo às Escrituras um sentido que o autor não lhes deu...
Sendo assim, a revelação das Escrituras, ou melhor, da Palavra viva, está no sentido como nós a compreendemos, coisa que a exegese e a hermenêutica não podem oferecer.
Tratando-se do assunto do cânon, eu te digo que, ao contrário de Lutero, eu aumentaria até a quantidade de livros que considero importantes para constar na Bíblia. Tanto os do AT quanto os do NT. Pois aproveitaria os livros da Septuaginta, inúmeros apócrifos e a literatura rabínica, inclusive o Talmud.
Por mais que eu desconfie que originalmente o Apocalipse pode não ter sido uma obra cristã ou que várias palavras de Jesus receberam alterações da Igreja com uma dose de anti-semitismo grego, prefiro manter tudo como está e procurar refletir sobre o sentido revelador da mensagem.
Sendo assim, posso te dizer que a tese do Knohl, embora não me convença de suas conclusões finais (não cheguei a compartilhá-las aqui), torna-se uma excelente ferramente para estudar o Apocalipse. E aí o que pode muito bem ter acontecido é que o autor teve mesmo uma revelação sobre vários textos das Escrituras hebraicas e da literatura judaica de sua época, incluindo o tal Oráculo de Histapes. Então, este cara que, talvez usando o pseudônimo do apóstolo João, a exemplo dos outros apocalipses judaicos, resolve reunir tudo e compartilhar. E, para evitar modificações de sua obra, já que outros revisores poderiam desejar modificá-la (usando quem sabe o Oráculo de Histapes), ele coloca uma terrível advertência no final do livro.
Finalmente, faço minhas considerações sobre as modificações das obras bíblicas, acreditando que elas podem muito bem ter sido inspiradas ou não. Por exemplo, no Livro de Isaías, tem-se um pseudo-Isaías que escreve do capítulo 40 em diante, provavelmente no exílio babilônico, e adota um estilo diferente do profeta que viveu nos tempos dos reis Uzias, Acaz e Ezequias. Curiosamente, Jesus lê um trecho na sinagoga de Nazaré e pouco se importa de questionar aquilo que teólogos do século XIX começaram a suspeitar.
Enfim, a Igreja debater se um texto é inspirado ou não por Deus realmente não leva a nada. Isto porque a inspiração está em nós, no nosso coração.
Abraços.
Bom dia, meu amado!
ResponderExcluirEstou cecando os e-mails rapidamente antes de sair. Mais tarde eu lhe enviarei o link do Grupo Circulo Teológico, e também lerei o seu texto. Muito obrigado pelo seu carinho.
Paz e Bem!
Saudações fraternas,
Austri Junior
Olá, Austri!
ResponderExcluirMuito obrigado por sua visita ao meu blogue!
Também passei ontem no seu e deixei um comentário sobre a mais recente postagem que havia lá.
Tenha um dia com muita paz!
Abraços.
Amém Rodrigo, eu li o seu comentário, muito obrigado.
ResponderExcluirAcabo de ler o seu texto "A REVELAÇÃO DA REVELAÇÃO", e quero prabenizá-lo pela clareza. Excelente!
Um texto bem elaborado, Histórico, Didático, Pedagógico, Teológico, Bíblico, Elucidativo... Formidável!
Esqueci de lhe dizer: PARABÉNS!!!
ResponderExcluirObrigado pelo incentivo, Austri.
ResponderExcluirÉ justamente a questão elucidativa e histórica que eu busco numa releitura do Apocalipse, visto que se trata mesmo de uma obra que foi destinada aos nossos irmãos que viveram nos primeiros séculos sob o domínio de Roma, tendo como base fontes judaicas. E, embora as profecias e trechos do livro sejam inestimável valor para a edificação da Igreja de hoje, Revelação precisa ser entendida dentro do seu contexto, livre do excesso de fantasias e falsos mitos que muitos tentam imprimir nos nossos dias.
Abraços e volte sempre!