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sexta-feira, 18 de março de 2016

O Poder Público deveria distribuir repelentes às gestantes!




As unidades de saúde de todo o país já deveriam estar fornecendo gratuitamente repelentes contra o mosquito Aedes aegypti para todas as gestantes, uma vez confirmada a gravidez da mulher. Principalmente em lugares onde se sabe da presença confirmada desse terrível inseto que transmite, dentre outras doenças, o Zika Vírus.

Deste modo, considero urgente que se proteja as gestantes da contaminação pelo Zika, causador, dentre outros problemas, da microcefalia nas crianças, além de distúrbios neurológicos no paciente. Pois, como a mídia amplamente noticiou esse ano, a OMS já decretou emergência de saúde pública internacional, como também anunciou o engajamento de todos os países contra esta doença, a qual chamou de "unidade de resposta global". E, no Brasil, o Ministério da Saúde divulgou que o Zika está em circulação em praticamente todos os estados, sendo que mais de centenas de casos de microcefalia foram confirmados, vários com relação comprovada com o vírus, havendo ainda milhares de notificações de suspeita investigadas até o momento.

Vale ressaltar que o repelente, juntamente com a orientação de seu uso, pode proteger a gestante e seu filho, o que ajudará na redução dos casos de microcefalia em diversos municípios, salientando que a distribuição gratuita do produto é medida preventiva de saúde pública!

Não há dúvidas de que impedir a criação de focos do Aedes aegytpi constitui a maneira mais eficaz de combater a dengue, porém nunca será o suficiente. Sendo assim, cada qual precisa se proteger dos mosquitos já existentes e aí os repelentes tornam-se fundamentais nesse processo.

Obviamente, como nem todos os produtos postos à venda no mercado são bons, caberá ao Poder Público verificar se o repelente possui eficácia comprovada contra o mosquito Aedes aegypti, bem como a sua compatibilidade com a saúde da gestante e da criança intrauterina.

Por sua vez, a distribuição do repelente precisará ser feita em quantidade suficiente para ter sua eficácia diária, de acordo com a prescrição médica, seguida de orientação à paciente sobre o uso e prevenção contra o mosquito Aedes aegypti. E, neste sentido, os órgãos de saúde de cada cidade podem muito bem realizar campanhas periódicas que visem à orientação sobre a utilização do produto e os componentes eficazes contidos em sua fórmula.

Portanto, fica aí a minha sugestão para que as nossas autoridades locais, estaduais e federais estudem em caráter de urgência essa medida a fim de que possamos estar cuidando melhor da saúde das gestantes e de seus bebês


OBS: Imagem acima extraída de uma página da Rádio Difusora, Amapá, conforme consta em http://www.difusora.ap.gov.br/det2.php?id=3225

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