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terça-feira, 1 de maio de 2018

O trabalho poderia se tornar uma atividade mais prazerosa e estimulante



Bom dia, meus amigos. Quero iniciar a minha postagem hoje parabenizando a todos os trabalhadores e trabalhadoras do mundo. Não importa qual a condição em que se encontrem, se são empregados, autônomos, servidores públicos ou empresários, bem como aposentados, pois todos laboram (ou laboraram) em seu dia à dia.

Esta é uma data em regra voltada para reflexões, protestos e festas. Geralmente o que mais marca o 1° de Maio costumam ser as manifestações em defesa dos direitos trabalhistas, os quais, diga-se de passagem, nos têm sido tirados ultimamente.

Todavia, entendo que as mudanças recentes nas relações trabalhistas também fazem parte de uma evolução social e econômica em que as leis precisam acompanhar o dinamismo dos novos tempos. Só acho que todas essas reformas precisariam ser acompanhadas de mecanismos que tornem o trabalho mais prazeroso, estimulante, significante, dignificante e rentável, aspectos estes que não têm sido devidamente contemplados pelo legislador.

Na atualidade, percebo que a maioria das pessoas que trabalham não gosta do que elas fazem. Laboram mesmo por necessidade e, quando envelhecem, querem logo pedir a aposentadoria assim que preenchem os requisitos exigidos pela Lei ou pelas regras do fundo de previdência privada. Porém, penso que as coisas não deveriam ser assim.

A meu ver, todo esse momento de flexibilização das relações de trabalho, em que pesem as consequências danosas para alguns direitos, deveria ser oportunizado para que haja um melhor ajuste quanto ao prazer de trabalhar. A empresa deveria se tornar uma espécie de segunda casa do trabalhador em que ele se ocuparia desejosamente durante várias horas do dia com incentivos e disponibilidade também para estudar, se aperfeiçoar, cuidar da saúde, procurar o seu bem estar e nada perder quanto ao convívio com a família.

No tocante às tecnologias, as mesmas não deveriam se tornar um fator de desemprego, mas sim, de inclusão e de melhoria. Ou seja, tratam-se de inovações que deveriam ser desenvolvidas num contexto de cooperação mútua e não de exploração.

Penso que a maior dificuldade para essas mudanças positivas se efetivarem talvez esteja no nosso ambiente social adoecido, o qual carece de valores mais elevados. Pois é o sentimento de cooperação que precisa nortear as nossas ações sendo que muitas vezes vivemos reféns de um "salve-se quem puder" de modo que pouco refletimos e menos ainda tomamos atitudes em prol de uma mudança.

De qualquer modo, já vejo no mundo algumas transformações ocorrendo no meio de algumas companhias abertas às idéias novas onde, por exemplo, trabalho e lazer se combinam gerando aumento de produtividade. São ambientes nos quais o funcionário não é asfixiado com uma sobrecarga de tarefas e, ao respirar, passa a ter maiores possibilidades de criar, refletir, progredir e ajudar a melhorar a própria empresa.

Talvez ainda leve tempo para que conquistas assim ocorram. Ainda mais num país de relações trabalhistas selvagens como o Brasil onde, a todo momento, eu, como advogado de um sindicato dos servidores de uma Prefeitura de cidade do interior, deparo-me com relatos dos associados sobre assédio moral, perseguições políticas por motivo de opinião pessoal, desrespeito a direitos como pagamentos de diárias, de horas extras, da revisão geral anual das remunerações, a negação da insalubridade, o desvio de função, dentre outros abusos mais.

Sinceramente, não sei se o serviço público tende a se tornar a melhor opção de trabalho no futuro. Porém, num país como o Brasil onde a instabilidade prevalece junto com a exploração empregatícia (atualmente muitos trabalhadores estão virando autônomos desprotegidos), ter á aprovação num concurso continua sendo o sonho de muitos. Pois, até o momento, por aqui, ainda é melhor ter o Estado como patrão com um Estatuto amparando o funcionário do que depender de um empresário ganancioso que pouco se importa com o bem estar de quem lhe serve.

Seja como for, aproveitemos o dia de hoje para pensarmos, refletirmos, protestarmos e ainda festejamos porque a vida, com todas as lutas que sofremos, é feita também com celebrações. Afinal, existimos como filhos de uma longa caminhada.

Ótima terça-feira a todos!

4 comentários:

  1. O marketing pode ser muito prazeroso e motivador

    Bjo

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    1. Boa tarde, Mariete.

      Concordo contigo. Realmente o marketing é uma atividade em que o profissional exerce ali a sua criatividade inventiva com grande liberdade e tranquilidade.

      Obrigado pela visita e comentários.

      Volte sempre!

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  2. Concordo plenamente com o teu texto! Aqui, foi dia do trabalhador (dia 1/5 :)))


    { A libidinosa viagem, dentro da volúpia erótica da chegada ( Tema lésbico ) }
    .
    Beijinhos melados e molhados :)))

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    1. Olá, Vanda.

      Obrigado pela visita e comentários. Volte sempre!

      Boa semana!/

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