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segunda-feira, 21 de maio de 2018

Seja bem vindo, frio!



Finalmente ele chegou! Demorou, mas chegou!

Com muita expectativa e sem perder paciência, fui esperando pelo tempo do frio que costuma durar bem pouco aqui no litoral do Rio de Janeiro, mesmo no sul do estado.

Pois é. No fim de semana passado (o penúltimo de maio), tivemos uma gostosa queda de temperatura que, embora sentida com mais intensidade nos lugares do interior do Brasil, principalmente nas serras, já deu para mudar os ares daqui de baixo.

Ontem mesmo, no final da tarde, quando fui até a uma padaria na rua Ceará, a qual fica paralela a minha, dava para sentir aquele friozinho envolvendo-me por completo. O céu estava azul, ainda claro, mas com o sol já se escondendo por detrás dos morros, e quase ninguém na rua porque não estamos mais em temporada turística (felizmente). Acabei, porém, saboreando um delicioso picolé para sentir mais frio.

Já na parte da manhã do domingo, quando acompanhei um amigo meu a um encontro de pré-candidatos do Podemos com o senador Romário, passamos brevemente de carro pela orla da Barra da Tijuca, bairro nobre da Zona Oeste do Rio. A praia estava praticamente vazia e havia trechos em que não víamos uma viva alma se mexendo sendo que, para desgosto dos comerciantes, quase nenhum consumidor foi avistado para comprar algo nos quiosques.



No entanto, confesso que prefiro ir à praia nessa época do que no verão. Para mim, nada mais gostoso do que aquele banho de sol com brandas temperaturas em que, por uns breves instantes, podemos tirar todo o agasalho para logo depois nos cobrirmos novamente. Aliás, algo semelhante era o que eu e Núbia fazíamos com frequência no terraço do edifício onde moramos na cidade serrana de Nova Friburgo. Só que lá faz frio de verdade nessa época e chegou a bater uns dois graus e meio na madrugada de ontem para hoje, enquanto, por aqui, os termômetros nem chegaram perto dos 10ºC.

De qualquer modo, mesmo sendo brando o frio do litoral, um clima assim já me faz sentir bem. Aliás, nem faço muita questão de que as temperaturas baixem tanto e ver neve para mim basta que seja uma única vez na vida. Pois me contento com a agradabilidade do dia nas suas principais horas e me dou por satisfeito com o fato de podermos nos vestir confortavelmente ao sair para trabalhar com roupa social.

Além disso, outra coisa boa do frio é poder apreciar alguns pratos mais picantes e com gordura saudável. Comer um angu com pimenta e carne moída, uma macarronada, uma sopa e também beber um chocolate quente são coisas que caem muito bem nesta época, ainda que eu não dispense certos cardápios por mais que esteja fazendo aquele calorão. Só não consigo é vestir terno com paletó e gravata...

Enquanto o frio vai se apresentando por aqui, eis que, no outro hemisfério, para a alegria de uma amiga portuguesa que muito visita este blogue, as temperaturas já estão aquecendo o Velho Mundo. Aliás, recebi hoje de uma pessoa que está passeando por Dresden e Berlim, na Alemanha, umas fotos com o pessoal circulando bem à vontade curtindo o feriado religioso de lá.


Do mais é isso, meus amigos. O que vale é curtirmos ao máximo cada estação por mais que gostemos de umas mais do que de outras. E sei que, quando o frio estiver se despedindo, já estarei com um pouquinho de saudades do calor e com aquela vontade enorme de tomar um banho de cachoeira.

Ótimo final e tarde a todos e aproveitem as horas!

13 comentários:

  1. Coucou, Rodrigo!

    Não sei quem é a amiga portuguesa, que visita com frequência seu blog, mas se for eu, cá estou de novo, com alegria e boa disposição, mas caso não seja eu, que venha a outra menina, pois aqui cabe toda a gente.

    Rodrigo, frio é que não!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Eu até posso entender esse seu desejo de um curto inverno, fraco em frio, na zona onde habita, mas frio, mesmo frio, ah, não! Sabe que aqui, Lisboa, a noite está ventosa e fresca e durante o dia andamos com túnica ou camisa de manga comprida e leggings. Não vi ainda mulher de saia ou vestido, a não ser senhoras mais idosas.

    Seu "comilão"-rs. Eu gosto de comida bem simples e frugal, aliás, não sei, nem gosto de cozinhar (eu tinha k ter algum defeito, né-rs)? Sei fazer o básico dos básicos.

    A alternância é salutar em tudo, na vida e o humano precisa de mudança, de estação, de roupas, de alimentação, etc.

    Abracinho, menino encalorado-rs.

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    1. Olá, CEU.

      Realmente eu estava referindo-me a V. Senhoria. (rsrsrs)

      Acredito que a primavera daí esteja ainda bem agradável, fresca e ditante daquele calor infernal que, por aí, costuma fazer mesmo no meio do ano e verão. Pois acredito que, quanto mais dos pólos, o calor demore mais a começar e dure menos. Porém, o clima de Lisboa seria um dos mais amenos dentre as capitais europeias. E o frio talvez se assemelhe ao que faz em Porto Alegre no sul do Brasil.

      Certamente que uma alimentação à base de frutas é mesmo mais saudável. No cotidianos, prefiro refeições leves, mas vez ou outra um pouco de gordura boa que não aumente o colesterol faz bem. E a época fria é convidativa para comermos com mais frequência.

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  2. Que falta de atenção, Rodrigo, que nem reparei na sua foto. Eu não sou distraída, mas foi por causa do frio - rs.

    Está mto bem, altivo, elegante, gosto da cor da camisola, sorriso discreto e se fez à foto. TEN POINTS!

    Inté! Vou falar com Núbia. Noite feliz!

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    1. Essa foto tirei hoje à tarde estando ainda de pijama. É um traje que só consigo vestir mesmo nessa época fria pois, na maior parte do ano, o calor não permite e passo muitas noites com o ventilador ligado senão não dá.

      Apesar de não me dar bem com o calor, concordo com o que falou no outro comentário. Pois o que seria de nós sem as alternâncias.

      Abraços e volte sempre.

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  3. Em tempo!

    Na foto da cidade do leste da Alemanha, situada no Vale do Elba, dá para vermos o pessoal com roupas bem á vontade, estando alguns de bermuda e de camiseta. E olha que falta cerca de um mês para o começo do verão europeu.

    Por aqui, no litoral do Rio de Janeiro, costuma fazer muito calor já em 20/11 que equivale ao tempo restante da primavera até o nosso verão.

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  4. Aqui estamos nos dias crescentes do calor! :)))

    Beijos molhados :)))

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  5. tá curtindo o frio, só pode, né? aqui, tá um dia feio e cinzento.

    Oi, Rodrigo!

    Tá tudo bem? tá descansando da leitura e dissecação do VT -rs?

    deus se arrependeu de ter criado a terra e o próprio homem, até. Então, mas ele que tudo sabe e tudo vê, não sabia ANTECIPADAMENTE, que o homem na terra só faria porcaria? Bem, fico aguardando a resposta à advogado -rs.

    Abraço e bom final de semana.

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    1. Olá, CEU.

      O frio daqui é mais um refresco e, neste momento, sendo 17 horas, estou apenas com uma camisa sem precisar de nenhum agasalho embora daqui a pouco estarei me aquecendo.

      Desde a época do catecismo que leio a Bíblia embora hoje com outros olhares não me sentindo mais engaiolado pelo prisma religioso. Daí tendo manejar as Escrituras Sagradas com a mente aberta, inclusive atento ao criticismo bíblico.

      Acerca da questão que colocou, não vejo como um problema para mim já que não me prendo a conceitos acerca da Divindade. É um complicador sim para a doutrina religiosa que tenta afirmar algo sobre Deus.

      Entretanto, vejo o homem como um ser consciente dotado de vontades e com uma margem de liberdade para agir. E como toda consciência está sujeito a um aprendizado, este não ocorre se o erro nos for impedido de praticar. Mas se há uma Consciência Superior que nos haja de algum modo formado ou projetado e sendo Ela Onisciente, casaria bem com a ideia da liberdade para o aprendizado.

      O que acha?

      Ótimo abraço e um excelente final de sábado.

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  6. Olá, Rodrigo!

    acredito k sim, mas o homem, em geral, tem mais calor k a mulher. Questão de hormônios, penso eu. Aqui, agora, estão 15º graus e no prédio em frente ao meu, está um homem no 7º andar, sem camisa, portanto tronco nu, calção e fumando. não sou, nem fui fumadora, mas talvez o cigarro aqueça as pessoas por dentro, para além do péssimo hálito, que projetam.

    também tive e estudei catecismo, mas meus pais nunca me impingiram nada, embora fossem católicos e eu tivesse sido batizada na igreja do mesmo credo. ia à missa para mirar e falar com garotos lindos, k, só com o olhar me faziam a corte -rs. Que saudade! fé? mto pouca.

    Pode não ser para você, Rodrigo, mas há mta gente com esse problema, ou seja, "vivem" numa gaiola religiosa. eu não tenho religião, desde há uns tempinhos, mas ainda não consigo dizer k sou ateia. tudo tem de acontecer em consciência e gradualmente.

    Há mtos k o não são, como sabes, todavia, sei k você está falando no geral e aí concordo. Levamos a vida inteira aprendendo e desaprendendo, acertando e errando, mas tudo isso é aprendizagem e o erro faz parte dela e é fundamental, que ele aconteça. Sim, se não errássemos, não haveria aprendizado, no sentido global do termo, tudo era certinho. eu entendo e estou de acordo contigo.

    A tal consciência superior existe? é k, por vezes, parece k o mundo anda sem rei, nem roque, de cabeça pra baixo (olha o teu Brasil desde há quase uma semana, em algumas localidades). Se existe a tal consciência superior, SE (?), e ela k tudo sabe, está em todo o lugar e k tem todo o poder, então atue, faça o k deve ser feito para que o mundo seja um "jardim" e o casamento seja perfeito para essa tal liberdade para o aprendizado, de k falas, mas não acontece assim, como você mto bem sabe.

    um abraço fresquinho e bom domingo.

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    1. Interessante fazer 15ºC em Lisboa, mesmo faltando menos de um mês para o verão de vocês.

      Fazem alguns anos que não sou mais religioso. Considero-me inserido na cultura cristã que, por sua vez, já é bem mesclada com valores seculares e universalista. Porém, em termos de crença, me considero um agnóstico. É que separo cultura religiosa de crença, sendo a meu ver possível até um ateu ser ao mesmo tempo cristão, comemorar o Natal, encontrar algum significado na Semana Santa, dentre outras festividades. Até ver algo de positivo ou proveitoso na leitura da Bíblia.

      Quanto á pergunta que fez, não temos como provar a existência de uma Consciência Superior. Acredito que possam existir várias consciências superiores à nossa em outros mundos digamos mais evoluídos, provavelmente com civilização mais antiga do que na Terra. Porém o deus de uma religião é geralmente um deus cultural ou idealizado a partir de conceitos teológicos dos homens. Ou seja, percepções que tentamos estabelecer quanto à metafísica.

      Uma diferença básica entre agnósticos e ateus é que nós não temos certezas, não afirmamos ser isso ou aquilo, mas consideramos as várias hipóteses. Daí, no campo da partícula "se", inclino mais para o lado de que as intervencionices de quem seja superior em força impede a evolução da consciência na sua auto-organização e desenvolvimento das próprias potencialidade.

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    2. Indo um pouco para o campo da literatura hebraica, quando Deus disse a Adão que ele comeria o pão com suor de seus rosto significa justamente essa oportunidade que a humanidade tem de construir esse "jardim" agora com o seu esforço. Esta seria uma lição que, a meu ver, podemos tirar do mito lá do Éden.

      Não concorda/

      Um abraço e ótima semana!

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    3. Interessante? Ah, k desgraceira-rs. Já deviam estar 30. Hoje, (es)tá um dia cinzento, fresco e tão desagradável!

      Eu, há cerca de um ano, mas ainda não encontrei religião, nem crença, conceitos diferentes, como bem disseste, onde me integrar. E ainda bem k não encontrei, por um lado, pke assim sou livre para decidir pela minha cabeça. Sou agnóstica tal como você, mas não sei se vou conseguir ser ateia, ou seja, radical, creio k não.

      O natal e outras festividades têm pra mim alg. significado, que não as prendas e a comezaina, em excesso, mas as não celebro. as datas foram escolhidas e determinadas pela igreja católica, por conveniência, visto k na bíblia, creio que não há referência ao ano em k Jesus nasceu. No NT, que tu e Núbia vão ler, interpretar e dissecar, nos dará uma resposta ou não.

      é provável k exista uma ou mais consciências superiores, mas fica a minha dúvida. Concordo, Rodrigo, mas eu não sei se a Humanidade sabe e deseja construir esse tal Éden.

      Abracinho fresquinho.

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