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sábado, 26 de maio de 2018

Contra os EXCESSOS cometidos nas paralisações dos caminhoneiros



Passei vários dias da semana sem postar no blogue devido a compromissos com o trabalho, embora não tivesse me ausentado do sítio de relacionamentos Facebook. Porém, não posso deixar que o mês termine sem antes fazer alguns comentários sobre o principal acontecimento recente da vida nacional, o qual se refere às paralisações dos caminhoneiros nas estradas cujos protestos já duram seis dias ocupando as manchetes dos nossos jornais.

Com todo respeito ao direito de greve das categorias profissionais, eis que pra tudo há limites... Sou contra os manifestantes bloquearam rodovias e agirem com violência!

A meu ver, se um grupo minoritário de caminhoneiros não quer reconhecer o acordo celebrado com o governo na quinta-feira (24/05), no qual se propôs a suspensão da greve, e pretende prosseguir com uma paralisação ilegítima, então que desocupem as estradas, estacionem os veículos numa garagem e façam os seus protestos particulares na praça de uma cidade. Porém, não é justa essa violação do direito de ir e vir da maioria da população que muitos manifestantes ainda andam a fazer (até o momento restam quase 600 pontos de bloqueio segundo a PRF), tendo em vista serem as pessoas que sofrem com tal conduta abusiva, a qual caracteriza um tipo de assédio.

Fato é que boa parte desse movimento não passa de um locaute. E, se bem refletirmos, há algo de podre por trás de algumas manifestações que temos visto aí, onde se pede até "intervenção militar" no país, num total desrespeito ao que fora pactuado com o governo e também à Justiça. Por isso, ontem mesmo, o Ministro do STF Alexandre de Moraes autorizou o uso de força para desbloqueio de rodovias e ainda impôs multa a quem descumprir decisão. No caso, seriam R$ 100 mil por hora às entidades que atuarem nas interdições de vias e uma pena de R$ 10 mil por dia para motorista que estiver obstruindo a pista.

Acerca da questão, ontem mesmo o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) foi entrevistado por um veículo de imprensa para falar a respeito da crise com os caminhoneiros. E, segundo o tucano bem colocou, "por mais justa que seja a causa, nenhuma categoria pode fazer todos os brasileiros de reféns", lembrando que os "itens básicos como remédios, água e alimentos não podem faltar a quem precisa".

Sua abordagem do tema foi muito feliz pois "o problema do diesel é o preço, resultante da carga tributária, que hoje é elevada para pagar os anos em que o governo foi mal gerido" sendo que "a imprevisibilidade dos aumentos inviabiliza a vida de quem trabalha, produz e transporta". Logo, há que se ter "autoridade para resolver o problema" e daí observo que somente quando tivermos um governo com uma equipe econômica competente iremos de fato dar jeito nisso.

De qualquer modo, os caminhoneiros e toda a sociedade precisam respeitar o atual presidente, quer gostemos ou não de Michel Temer. Pois, em que pese toda a sua fraqueza como líder e suspeitas de inidoneidade, devemos reverenciar o cargo por ele ocupado assim como as ordens da Justiça. Logo, não pode uma parcela dos caminhoneiros continuar obstruindo estradas em prejuízo de toda uma coletividade.

Assim sendo, nesses tempos tão sombrios que a nação brasileira atravessa, espero que ainda nos sobre um pouco de bom senso e equilíbrio a fim de que toda a nossa indignação seja canalizada de maneira pró-ativa na busca de soluções. Sem nos esquecermos de que falta pouco mais do que quatro meses para termos eleições gerais, quando então o eleitor terá a chance de escolher novos representantes para o os Poderes Executivo e Legislativo, tanto da esfera federal quanto no âmbito de seus respectivos estados.

Ótimo final de sábado a todos!

OBS: Créditos autorais da imagem acima atribuídos a Marcelo Camargo/Agência Brasil, conforme extraído de http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-05/empresas-argentinas-acompanham-paralisacao-de-caminhoneiros-no-brasil 

4 comentários:

  1. A coisa aí no Brasil está muito feia!
    :)))

    Beijinhos molhados :)))

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  2. Em Portugal e qdo uma pessoa está inteiramente de acordo com o que lê ou ouve, dizemos: Onde é k eu assim o -rs?

    BRILHANTE, INTELIGENTE E MTO LÚCIDO TEU TEXTO!

    Temer cedeu, but creio k talvez pretenda dividendos. O k te parece?

    Inté, Sr. Doutor! estou brincando com as palavras, mas estou dizendo a verdade. Vais me cobrar consulta -rs?

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    1. Oi, CEU.

      Por aqui também se diz algo parecido: "assino embaixo"...

      Quanto ao Temer, ele e os principais do seu grupo político com foro privilegiado estão desesperados porque, com o fim do mandato, serão processados, julgados e, possivelmente, condenados. Daí ele haver resistido aos pedidos de renúncia e cedido, sendo que não virá candidato este ano e não goza mais de apoio da opinião pública. Suponho que nem em 5%. Porém, cada dia que permanece no cargo vale ouro e pode ser que negocie da força da máquina a fim de que algum candidato talvez vença e lhe nomeie ministro.

      Concluindo, os dividendos nada mais são do que a sua permanência na Presidência.

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  3. Retificando: onde é que eu ASSINO?

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