Neste final de semana, um dos assuntos mais comentados nas redes sociais de internet foi o ataque cibernético feito por hackers no sábado (15/09) a um grupo no sítio de relacionamentos Facebook chamado chamado #Elenão, o qual representa o movimento de mulheres contrárias ao candidato da extrema direita Jair Bolsonaro (PSL).
Embora, neste domingo (16), o grupo tenha sido reativado e o controle retornado para as administradoras originais, o episódio mostrou o quanto a liberdade de expressão das pessoas encontra-se em risco diante da conduta autoritária dos simpatizantes do candidato. Trata-se de algo que comprova o risco que corre a nossa democracia, conforme bem colocou a candidata da Rede Sustentabilidade, Marina Silva:
"Quero hipotecar meu apoio às mulheres que se articularam e criaram esse grande movimento na internet chamado #Elenão que foi violentamente hackeado por uma visão política autoritária que não respeita a liberdade de expressão, não respeita a liberdade de organização e articulação (...) Em 2014 eu fui vítima desse tipo de ataque cibernético e isso está ganhando uma proporção inaceitável no Brasil e no mundo. Estamos diante de uma situação semelhante a que aconteceu nos Estados Unidos. Setores autoritários antidemocrático querendo influenciar as eleições. Esse tipo de atitude tem resquícios na ditadura (...) Os processos autoritários venham de onde vier, sejam contra quem for, devem ser sempre repudiados. Que as instituições tomem providências"
Antes de hackeado, a página contava com mais de 2 milhões de participantes, sendo que o Grupo Especializado de Repressão aos Crimes por Meios Eletrônicos, da Polícia Civil da Bahia, já investiga os fatos.
Aguardaremos as investigações!
Antes de aderir ao #EleNão é melhor tomar conhecimento disto:
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