Nem parece que o tempo andou tão rápido em 2016. Pois para quem não sabe, começará neste próximo dia 16/10 o horário de verão. Ou seja, à meia noite de sábado para domingo, teremos que adiantar o nosso relógio em uma hora.
Segundo estimativas do governo federal, o país deverá economizar R$ 147,5 milhões no período. Tal valor representaria o custo evitado em usinas térmicas por questões de segurança elétrica e atendimento à ponta de carga no período de vigência do horário de verão. Assim, entre os objetivos está a redução da demanda durante o horário de pico, o qual costuma ir normalmente das 18h às 21h. Por exemplo, com o horário de verão, a iluminação pública passa a ser acionada mais tarde, deixando de coincidir com o maior consumo da indústria e do comércio.
Também de acordo com as informações oficiais, nos últimos dez anos, a medida tem possibilitado uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%. Em todo o horário de verão, isso equivale ao gasto mensal aproximado de energia da cidade de Brasília, atualmente com seus 2,8 milhões de habitantes.
Embora muitos detestem a ideia de sair da cama uma hora mais cedo para trabalhar ou estudar, penso que devemos ver sempre o lado bom das coisas. Pois, com o horário diferenciado, passamos a desfrutar de tardes mais longas, mudando os nossos hábitos de lazer no final do dia, tipo ir à praia, sair pra tomar um sorvete com a família, jogar futebol com os amigos, visitar pessoas, etc.
Importante lembrar que o horário de verão vale apenas para os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo, além do DF, devendo durar até o dia 19 de fevereiro de 2017. Portanto, vamos ficar atentos para não perdermos a hora.
OBS: Créditos autorais da imagem acima atribuídos a Renato Araújo/Agência Brasil, conforme consta em http://radios.ebc.com.br/reporter-brasil/edicao/2015-10/horario-de-verao-comeca-domingo
Olá, Rodrigo!
ResponderExcluirAinda se lembra de mim e de meu blog?
Como vai? Espero k mto bem.
Estive alguns dias ausente do blog e de Lisboa, por motivos profissionais e só ontem, hoje, melhor dizendo, postei. E tudo uma questão de tempo e Cronos, tudo determina.
Aqui, a hora vai mudar para horário de inverno, no último fim de semana desse mês e há mta gente que não lhe agrada a ideia, mas eu até gosto de me levantar e ver já claridade.
Evidente que tem outras vantagens, tb, e como você explica em seu texto, se poupa imenso em energia e no poupar é k está o ganho, como se diz por cá.
A mudança da hora, verão ou inverno, só acontece nos estados, que referiu, devido ao facto de o Brasil ser um país tão grande? Fiquei com curiosidade.
Abraço e um excelente e luminoso final de semana.
Bom dia, CEU.
ExcluirEstou lembrado, sim.
Não sabia que, em Portugal, além do horário de verão, existe também o de inverno. Aqui, porém, temos só dois horários: o de verão e o convencional.
O fato de nem todo o Brasil ter horário de verão explica-se pela nossa geografia já que os estados mais ao Norte, próximos à linha do Equador, recebem quase o mesmo período de luminosidade nas estações em que os dias costumam durar mais ou menos as 12 horas.
Particularmente, prefiro o horário normal e mais ainda a chamada "hora orgânica" antes que a dividissem em minutos e segundos, em que o relógio solar definia o tempo.
Olá, Rodrigo (gosto imenso de seu nome)!
ExcluirAinda bem, aliás, eu sabia que ainda se lembraria de mim (pura "provocação" feminina, como já entendeu).
É. Aqui, é assim. Somos mto diversificados, "distintos" - risos.
Ah, pensei nisso sim. Esse gigantão se estende do polo norte ao polo sul - je rigole.
Não conhecia o termo "hora orgânica", mas ser o sol a definir o tempo era excelente, aliás, tudo o k é orgânico, é bom.
Inté, "minino"!
Sem querer dar uma de marxista, mas parece que essa divisão da hora foi uma necessidade do desenvolvimento da economia capitalista, muito embora Mao tenha imposto algo semelhante na China...
ExcluirCá no Brasil, são quatro fusos horários (de Fernando de Noronha ao Acre), além de uns trechos da Região Norte acima da linha do Equador, embora bem distantes do trópico de Câncer.
Falando em Portugal, ontem a TV GLOBO exibiu uma bela reportagem sobre os Açores. Muito boa a matéria!
Uma notinha e tb explicação, k ando há algum tempo para lhe dar!
ResponderExcluirNão o trato por (de) Dr. pke quando somos registrados, não nos colocam títulos académicos, naturalmente, mas se você fizer questão, por mim, tudo certo. Profissionalmente, acho que deve haver hierarquia, o seu a seu dono, e então, chamamos Doutor, Engenheiro, Arquiteto, etc.
Já reparei k na blogosfera há alguns blogs brasileiros, que têm como títulos: blog do Professor "x" ou do Dr. "y". Talvez, seja hábito ou uma questão cultural. Será isso?
Eu tenho duas licenciaturas, mais mestrados, bla, bla, bla, então o nome de meu blog, seria o "máximo": Blogue da Doutora Ausente do Céu.
Qdo eu for ao Brasil, e pedir uma consulta a você, então, eu o trato de Doutor e você cobrará o k é d o k é devido - risos.
Tudo de bom. Afetuoso abraço.
Oi, CEU.
ExcluirNão precisa me chamar de doutor.
Permita explicar porque coloquei o título. Pois quando resolvi criar o blogue, pensei em fazer daqui um espaço para a exposição de conhecimentos profissionais e tratar mais de assuntos voltados ao Direito. No entanto, acabei me voltando para uma diversidade de outros temas.
No Brasil, realmente muitos profissionais são conhecidos no meio social pelos títulos de doutor é isto ocorre independente de terem concluído um curso de doutorado. Seguindo um decreto da época de SM D. Pedro I (D. Pedro IV de Portugal), advogados, médicos e engenheiros, são chamados por "doutor". Simples convenção e que muitos aqui questionam... Mas que a Ordem dos Advogados prefere não abrir mão assim como os médicos. Aliás, principalmente estes. Pois, se ouvimos uma frase solta, sem um contexto que a acompanhe, e alguém diz, p. ex., "vai falar com o doutor", presume-se que esteja se tratando de um médico.
Por sua vez, o termo doutor aqui pode caracterizar alguém investido de autoridade superior. Num Tribunal, por exemplo, é recomendável chamarmos o juiz de doutor, mesmo se ele não tiver doutorado, mas devido ao cargo que ocupa. Tanto que, nas nossas petições, sob a vigência do Código de Processo Civil anterior, o requerimento era encaminhado ao "Exmo. Sr. Dr. Juiz/Desembargador/Ministro". Tudo bem que os juízes são também formados em Direito como nós advogados, mas o fato é que inúmeras outras autoridades passaram a ser chamadas de doutor, principalmente pelos cidadãos Mauá humildes. E ainda ironizadas pelo termo "doto", propositalmente sem a letra r.
Já o termo mestre costumamos usar muito para os professores, mesmo sem terem o título de conclusão de um mestrado. Porém, é menos frequente que doutor.
De qualquer modo, todos esses costumes hoje se encontram em vias de banalização no Brasil. Até nas petições atuais, o Código de 2015 determina que os requerimentos sejam dirigidos ao órgão jurisdicional e não mais à autoridade julgadora, o que tornaria dispensável o termo doutor. Mas é claro que há juízes que gostam de ser chamados assim é, se vou pra uma audiência, não me custa bajular.
Mas fique à vontade para não me chamar de doutor. Aliás, até prefiro ser chamado só pelo meu nome. Inclusive já pensei em excluir do blog o termo, mas temo que a modificação no link prejudique as divulgações anteriores que fiz da página em outros sítios porque a URL já não seria mais a mesma:
http://doutorrodrigoluz.blogspot.com.br
Que "alívio" -risos!
ExcluirAgradeço tua explicação, BRILHANTE, e gostei dessa do bajular e pra lhe falar com sinceridade, acho que seu país é perito nessa arte, embora ela seja praticada, mundialmente.
Aqui, mtos licenciados e mestres, e até figuras da televisão, que têm títulos académicos superiores, não querem, por nada desse mundo, serem chamadas de Dr. engenheiro, advogado, etc. A classe médica, mantém ainda aquelas "teias de aranha" na mente, embora aqui e sobretudo nas cidades se diga: fui ao médico, o médico me disse, etc. Eu em relação a alg. médicos, sobretudo os mais jovens, já retirei o Doutor, e então construo frases, verbalmente, onde a palavra não entre. Outros, trato pelo nome e se cria um ambiente mto mais solto entre nós. Nos vilarejos e nas aldeias, continua se dizendo: vou ao doutor, pke estou com gripe, p exemplo. Enfim, as mentalidades demoram a mudar, mas a gente vai lá chegar.
E pensou mto bem, deixe k lhe diga. E dá assim tanto trabalho fazer isso, Rodrigo?
Abraço e tudo de bom, ou quse tudo.
Aqui também a maioria diz que foi ao médico e não ao doutor, mas ambos os costumes coexistem. Principalmente nos locais mais interioranos, nas faixas etárias mais idosas e entre os cidadãos de condição econômica mais humilde.
ExcluirEntre os advogados o "doutor" ainda seria mais utilizado do que pelo cliente quando se refere ao profissional. Nem sempre me chamam de doutor. É mais quando alguém quer tratar comigo um assunto sobre Direito. E acho que entre os profissionais talvez exista para que eles se respeitem no convívio laboral assim como ocorre entre os parlamentares nas nossas casas legislativas. É um tal de "vossa excelência" pra lá e pra cá... E já houve vezes, em debates acalorados nas sessões e comissões, em que o pronome de tratamento deu lugar ao baixo calão... (rsrsrs) Mas nos tribunais dificilmente ocorre.
Sobre bajula um juiz, não vejo problemas desde que o advogado ou membro do Ministério Público não se sinta em grau de inferioridade a ponto de deixar de buscar todos os meios de tentar obter o resultado, mesmo que para tanto solicite a S. Exa. a consignação em ata ou interponha os recursos necessários. Acho que o espírito republicano que não pode ser perdido nessas horas independente das formalidades.
Em tempo!
ResponderExcluirAssim que puder volto novamente ao seu blog.
Agradeço pela visita. Participe sempre que desejar.
Grande abraço.
Acho bem, excelente, aliás (risos), pke "aquilo" me soube a pouco, mto pouco mesmo.
ExcluirAgradeço sua visita e comentário tão "espartano" -risos.
Bom fim de semana, paz e mto amor.
Carinhosamente, abraços.
Realmente sua bela postagem mereceria comentários mais profundos e melhores do que as superficiais palavras que compartilhei.
ExcluirAdmiro-a por tocar em assuntos tão íntimos e profundos para as pessoas que dizem respeito ao amor, à afetividade e à sexualidade. São questões que têm tudo a ver com a felicidade humana, mas que muitos costumam deixar de lado ou sublimar. Porém pude ver que seus textos andam a despertar o interesse dos internautas pelo grande número de comentários. Parabéns!
Mais uma vez desejo-lhe um ótimo fim de semana com muitas felicidades.