Ainda bem que houve o impeachment!
No domingo (16/10), o nosso ministro das Relações Exteriores, José Serra, acompanhando Michel Temer na reunião dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), declarou que os juros básicos da economia, atualmente em 14,25% ao ano, o maior patamar em dez anos, serão reduzidos nos próximos meses. Segundo declarou a jornalistas, "cabe sim reduzir os juros nos próximos meses. Vai acontecer isso, dadas as condições atuais de retração da inflação e, em alguns casos, como da Petrobras, de redução dos preços".
Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve se reunir e a expectativa maciça dos economistas que atuam no mercado financeiro é de que, após quatro anos, a taxa Selic finalmente voltará a ser reduzida. Porém, a dúvida dos analistas é sobre o tamanho da redução, com parte dos economistas estimando uma queda de 0,25 ponto percentual (para 14% ao ano) e outra parcela apostando que o BC poderá ser mais agressivo baixando os juros para 13,75% ao ano (redução de 0,5 ponto percentual).
Tomara que de fato iniciemos um novo início de um ciclo de corte nos juros, o que será benéfico para o poder produtivo poder investir mais nas suas atividades gerando emprego. De acordo com o ministro José Serra,
"O Brasil, no ano que vem, já deve ter um crescimento positivo, o que fará diferença na economia mundial dado o tamanho da economia brasileira. E, no âmbito dos Brics, essa é a ideia. Retomar de maneira sustentada um crescimento da economia. E há hoje um certo ceticismo no mundo quanto a eficácia das politicas para acelerar o crescimento. A conjuntura não é das melhores, mas é favorável à virada e às mudanças".
Serra declarou ainda que foi "fixada uma rota" para o reequilíbrio fiscal e recuperação da área social que, segundo ele, teria sido "muito estragada com a contração da economia". De acordo com a sua avaliação, a aprovação da PEC 241 seria "positiva do ponto de vista da política fiscal e das expectativas". Isto porque o teto para gastos "tende a melhorar muito as expectativas, que são condição para o investimento, que por si só não bastam. É preciso ter outras condições, inclusive financiamento, abertura de comércio".
Mais do que nunca o Brasil precisa voltar a atrair investimentos, o que, por sua vez, vai gerar mais empregos, renda e receitas governamentais. Por isso, o ministro justificou a viagem internacional do presidente Temer ao Oriente, esclarecendo que:
"A prioridade é o crescimento. Não é por menos que insistimos com a Índia para concluir o acordo de cooperação e facilitação de investimentos, e estamos fazendo isso por toda parte. Houve até um investimento indiano anunciado que será provavelmente em Camaçari, em agroquímico, de R$ 1 bilhão. Praticamente acertado"
Inegavelmente, o cenário do Brasil hoje seria muito negativo se o Senado não houvesse aprovado o impeachment da ex-presidente Dilma e posto fim ao seu mandato. Do contrário, estaríamos ainda caminhando debaixo de uma enorme nuvem de incerteza quanto ao futuro desta nação. E, por certo, não teríamos alguém tão competente no governo como o nosso ministro José Serra.
Avante, Brasil!
OBS: Créditos autorais da imagem acima atribuídos a Beto Barata/PR, conforme consta em http://www2.planalto.gov.br/acompanhe-planalto/noticias/2016/10/com-acordos-comercio-entre-brasil-e-india-pode-triplicar-em-poucos-anos-diz-serra
Bom dia Dr Rodrigo.
ResponderExcluirNão sou muito atenta com a politica, kkkkk, mas venho visitá-lo e desejar-lhe uma excelente semana.
Bjos
http://deliriosamoresexo.blogspot.pt/
Obrigado pela visita, Larissa.
ExcluirÓtima semana pra você também.
Beijos.
Não me é fácil comentar tão profundo tema visto ser portuguesa e não me encontrar com bagagem politica que me "salve" em função do tema escrito. Mas gosto de visitar você desejando-lhe um dia e uma semana muito feliz
ResponderExcluirBeijinhos
Oi, Lenita.
ExcluirMesmo sem escrever sobre política, agradeço pelos comentários e desejo a você uma ótima quinta-feira.
Abraços