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terça-feira, 9 de abril de 2019

Superstição na política



Há uma lenda nos EUA de que, nos tempos da independência do país, um índio feiticeiro teria lançado uma suposta maldição em que todo presidente eleito num ano que terminasse em zero teria uma morte prematura. Os supersticiosos acreditaram que tal coisa sucedeu com William Harrison, eleito em 1840, e que morreu um mês depois de exercer o cargo. Depois com Abraham Lincoln (1860) que foi assassinado. Com James Garfield (1880) que, pouco depois de começar o mandato, sofreu um atentado vindo a morrer. Com Warren Harding que, eleito em 1920, morreu repentinamente após deixar a Presidência. E, finalmente, com John Fitzgerald Kennedy que, eleito em 1960, morreu assassinado. Porém, Ronald Reagan (1980) é considerado o governante americano que teria quebrado a maldição. 





Pois bem. Caso algo semelhante venha a ocorrer com o próximo presidente que vier a suceder Donald Trump, certamente os supersticiosos de lá vão afirmar que a maldição persiste esquecendo-se das causas e efeitos reais de uma fatalidade... Ora, assim também funciona a mente de muitos eleitores aqui no Brasil! Aliás, eu diria até que com menos racionalidade do que os ianques tendo em vista que não se costuma tomar decisões dentro da realidade por essas belas terras deitadas eternamente em berço esplêndido. E aí inegável é que o uso inadequado da metafísica na política atrapalha muito. E como...

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