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sexta-feira, 1 de março de 2019

Colocar-se no lugar do outro...

Nós brasileiros costumamos ser muito emotivos diante do sofrimento alheio, porém pouco conscientes quando se trata de compreender e de respeitar os direitos de cada um.

Nesta sexta-feira, primeiro dia do mês de março, recebi pelo WhatsApp um vídeo que considerei oportuno compartilhar no YouTube (e em outras redes sociais) sobre o apelo da mãe de uma criança deficiente. Em sua mensagem, ela conta detalhes de um sofrimento acerca do qual só quem vive a situação sabe expressar.


Igualmente, meus amigos, penso que há inúmeras outras situações no mundo que também precisam de uma percepção semelhante da nossa parte. Poderia citar o caso dos que têm transtorno psíquicos (equivocadamente chamados de "loucos") e sofrem, por exemplo, com a depressão, doença que muitos de nós nem temos ideia de como é porque nunca chegamos a sentir algo assim.

Também podemos falar das pessoas com déficit de atenção bem como de baixa capacidade cognitiva, mas que, nem por isso, elas deixam de ter algum potencial para o estudo e/ou o trabalho. Isto é, não são "burras".

Há ainda os que são homossexuais e transexuais, os quais não podem ser obrigados a viver dentro do nosso padrão de comportamento convencional. Pois, enquanto para um hétero é desejável o contato com alguém do sexo oposto, para os gays e lésbicas, não. Tais grupos minoritários apenas serão felizes se relacionando com quem é do mesmo sexo que eles.

E o que dizer das pessoas com tendência involuntária a engordar e que não se tornam obesas pela suposta falta de bons hábitos alimentares? Temos algum direito de julgá-las pelo aumento de peso?!

Ou iremos condenar os que são pobres, por não conseguiram obter recursos financeiros necessários para viver no padrão social mínimo exigido, de modo que acabam tendo que se socorrer da assistência do Estado, da família ou das instituições da sociedade?!  

Enfim, há muitos exemplos que podem ser citados para nos fazer pensar e creio que são importantes a fim de que, uma vez entendendo a dor do próximo, sejamos capazes de nos colocar no lugar do outro. Pois creio que só assim é que construiremos um país verdadeiramente humano onde haja um mínimo de respeito.

Ótimo final de semana a todos e aproveitem o Carnaval!

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