Os que me acompanham neste blogue certamente já sabem pela postagem anterior quais são os meus candidatos nestas eleições e, como hoje não tem mais a propaganda de primeiro turno na TV, deixo por hora de fazer campanha aqui para qualquer um deles. No entanto, comento apenas sobre o debate de ontem na Rede Globo que, embora não tenha contribuído em nada para a definição de meu voto, serviu para animar a noite de quinta-feira.
Gostei muito da postura tanto da Marina quanto do Aécio. Ambos tiveram um bom desempenho ainda que o tucano tenha mostrado maior tranquilidade do que a minha candidata, sendo mais certeiro nos seus ataques ao governo. Já a Dilma, como bem observou o César Maia na edição de hoje do seu informativo eletrônico (o Ex-Blog), esteve "inacreditavelmente nervosa, tropeçando nas palavras e sem roteiro claro, ziguezagueando".
Penso que o debate não influenciou decisivamente os eleitores e acho mais provável que tenhamos um segundo turno para presidente, o que deve acontecer também aqui no Rio de Janeiro para governador, conforme as pesquisas de opinião. As chances de Marina permanecer na disputa continuam sendo maiores do que as de Aécio e, na minha análise, é ela quem pode dar mais trabalho para o PT com capacidade de atrair uma fatia maior dos eleitores do terceiro colocado visto ser menor a sua rejeição.
Mas como disse, não vou fazer campanha hoje na minha página. O meu recado para este final de semana é que possamos ir às urnas no domingo com liberdade de consciência pois se trata de um importante momento da história brasileira. Sei que ainda há muitos indecisos quanto à escolha de seu senador, deputado federal ou deputado estadual e, por isso, peço que ninguém aceite qualquer tipo de sugestionamento quando estiver indo votar. Não permita que ocorra o assédio eleitoral! E, se na hora em que estiver diante daquela maquinha, você não tiver ainda um candidato definido, deixe em branco. Melhor permitir que a maioria decida do que fazer uma escolha errada e que irá envergonhar as nossas casas legislativas.
Mas atenção! Votar em branco não é a mesma coisa que anular. O voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos. Antes do aparecimento da urna eletrônica, para votar em branco bastava não assinalar a cédula de votação, deixando-a em branco. Hoje em dia, para votar em branco é necessário que o eleitor pressione a tecla "branco" na urna (lado esquerdo) e, em seguida, aperte "confirma".
De qualquer modo, fica aí a minha dica para os indecisos. Se você já tem um candidato a presidente e não sabe em quem votar para deputado federal, pense em apoiar nomes da coligação afim de lhe proporcionar boas condições de governabilidade caso ele/ela venha a ser eleito. Em relação ao deputado estadual, faça o mesmo se já tiver o seu governador. Por exemplo, se estou com a Marina, escolho os da Coligação Unidos pelo Brasil. Se quero o professor Tarcísio Motta do PSOL no Palácio da Guanabara, escolho alguém do mesmo partido dele pra estadual. E é possível ainda votar na legenda que, neste caso, vai corresponder ao mesmo número do nome que estiver disputando o cargo para a chefia do Poder Executivo.
Finalmente, peço a todos que orem pelo Brasil. Podemos ter os nossos candidatos e algum envolvimento direto com política, mas nunca podemos nos esquecer de que o Altíssimo é o Senhor da História. Portanto, vale a pena colocarmos na pauta de nosso papo com Deus que:
1) as eleições corram tranquilas, sem violência nas ruas, sem fraudes, bebedices ou manipulações de eleitores;
2) sejam escolhidas pessoas idôneas para ocuparem os cargos que postulam;
3) a Igreja de Cristo continue gozando de plena liberdade religiosa para anunciar o Evangelho em terras brasileiras sem sofrer perseguição ou restrições injustas nas suas atividades;
4) os próximos representantes eleitos importem-se em promover o bem estar coletivo, a justiça social e a sustentabilidade do meio ambiente;
5) nossa economia continue aquecida, possa recuperar-se da desaceleração do crescimento e do aumento da inflação;
6) a democracia seja preservada apesar da necessidade de se reformar a política. Ou seja, que esta não venha a ser usada como pretexto pelos próximos governantes e parlamentares afim de implantarem um regime com características de ditadura totalitária de esquerda;
7) nossa política externa não seja mais baseada na hipocrisia e nem na demagogia, afim de que deixemos de nos comportar como um "país anão" no exercício da diplomacia.
Um abraço a todos, tenham um excelente final de semana e votem com atenção no domingo!
OBS: Foto acima TSE / Divulgação
Nenhum comentário:
Postar um comentário