Não nego que, nestas eleições, eu esteja fazendo uma boa salada partidária a ponto de reunir candidatos do DEM, PSB e PSOL. No entanto, trata-se de algo coerente e que passo a explicar a seguir.
Minha candidata à Presidência, como já havia declarado em postagens anteriores, é
Marina Silva. Quero uma ambientalista com ética e compromisso com a nova política. Alguém disposta a ouvir e a dialogar com toda a sociedade para que o país possa de fato avançar
com sustentabilidade rumo ao que precisamos.
Afim de que ela tenha governabilidade, considero oportuno votar para federal nos candidatos que a apoiam, sendo sugestivos os nomes ligados à sua coligação ou então de própria legenda do PSB. Afinal, se eleita,
Marina precisará ter uma base que seja dela no Congresso mesmo que conte com outros partidos aliados.
Pensando assim, bem que eu poderia votar no Romário pra senador, mas prefiro estar junto com
Cesar Maia. Pra mim, o ex-prefeito carioca é o candidato do Rio que melhor tem condições de ocupar o cargo que postula pela sua experiência e maturidade, além de que poderá se tornar um futuro apoiador de Marina no Congresso porque espero pela presença do DEM no governo dela juntamente com o PSDB, considerando a hipótese de que Aécio subirá em seu palanque no segundo turno.
Para governador tá difícil escolher alguém representativo aqui no Rio de modo que a melhor opção entre os quatro primeiros seria o petista
Lindberg Farias. Principalmente por causa das forças que o apoiam. Inclusive desejaria muito vê-lo disputando um segundo turno com Pezão para atrapalhar a colagem do governador com Dilma.
Já para deputado estadual, não se admirem por eu ter escolhido alguém do PSOL que é um partido verdadeiramente da esquerda socialista revolucionária. Mas me permitam explicar pois, na verdade, estou é apoiando
alguém de Mangaratiba com alguma chance de ser eleito em sua tranquila legenda e, talvez, vir como alternativa de candidato a prefeito em 2016. Por isso estou dando uma força ao
Cledson Dutra Barboza, número
50234. E, independentemente de que ele ganhe ou não, o seu resultado nas urnas será um indicativo para as nossas eleições municipais visto que precisamos criar uma oposição na cidade fora dessa mesmice fisiológica de sempre.
Por outro lado, a presença do PSOL na ALERJ pode contribuir positivamente para intensificar também a oposição do Rio de Janeiro já que deveremos ter mais uma vez Pezão ou Garotinho no Palácio da Guanabara. Assim sendo, é bom que o nome de Freixo consiga se consolidar para futuramente ocupar a cadeira número um deste ente federativo que, desde a era Brizola, encontra-se mediocrizado por causa das lideranças recentes.
Como não estou filiado a partido nenhum (saí do PSDB em 2009), sinto-me livre para organizar minhas saladas a cada eleição, coisa que não poderia fazer anteriormente. E, enquanto caminhar assim, pretendo continuar gozando dessa liberdade de maneira que, se fosse convidado a entrar numa agremiação partidária, iria pensar duas vezes antes.
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