Recebi uma preocupante notícia em minha caixa de e-mails de que um pastor cristão pode ser executado no Irã e achei relevante compartilhá-la aqui no meu blogue afim de que mais pessoas no Brasil possam também se mobilizar.
Até quando a intolerância religiosa e o totalitarismo vão continuar fazendo mais vítimas no mundo?!
Muito triste a situação do Irã e das pessoas que lá são perseguidas por motivos de religião ou ideologia política.
Também acho triste o Brasil manter relações com um país tão retrógrado e que tem violado frontalmente os direitos humanos, inclusive a liberdade de crença.
Será que a Dilma vai se calar?!
Chega de Estados fundamentalistas e ditatoriais!
Oremos por este país e pela vida desse pastor.
Irã: pastor Yousef pode ser sentenciado a morte imediatamente
Poucos dias depois que o Irã libertou dois norte-americanos acusados de espionagem no país, um tribunal iraniano confirmou a acusação de apostasia contra o pastor Yousef Nadarkhani e sentenciou à morte.
O tribunal da província de Gilan determinou que o pastor Nadarkhani devia negar sua fé em Jesus Cristo, pois ele vem de uma família de ascendência islâmica. O Supremo Tribunal do Irã disse anteriormente que não deveriam determinar se o pastor Yousef tinha sido muçulmano ou não em sua conversão.
No entanto, os juízes exigiram que ele se retratasse de sua fé em Cristo antes mesmo de terem provas contra ele. Os juízes afirmaram que, embora o julgamento vá contra as atuais leis iranianas e internacionais, eles precisam manter a decisão do Tribunal Supremo em Qom.
Quando pediram a ele para que se “arrependesse” diante dos juízes, Yousef disse: “Arrependimento significar voltar. Eu devo voltar para o quê? Para a blasfêmia que vivia antes de conhecer a Cristo?” Os juízes responderam: “você deve voltar para a religião dos seus antepassados, deve voltar ao Islã”. Yousef ouviu e respondeu: “Eu não posso fazer isso.”
Família
O pastor Yousef conseguiu ver seus filhos pela primeira vez desde março. Ele estava de bom humor e falava de sua enorme vontade de servir a Igreja depois que fosse libertado da prisão.
O pastor Yousef enfrentou duas audiências adicionais na terça (27/09) e quarta (28/09), com o propósito principal de o fazerem negar sua fé cristã. Os advogados do pastor Yousef tentarão apelar para que revejam a sentença, mas se o tribunal agir segundo sua própria interpretação da Sharia (lei islâmica), Yousef pode ser executado a qualquer momento.
Tecnicamente, não há mais direitos para recursos e sob a interpretação da lei da Sharia, o pastor Yousef tinha direito a três chances de se retratar. Amanhã será sua última chance de se retratar. Depois, ele poderá ser executado a qualquer momento.
A Missão Portas Abertas convoca: oremos pelo pastor Yousef Nadarkhani, para que Deus o proteja e o livre da sentença de morte possa ser liberto da prisão. Envolva mais pessoas para, juntos, intercedermos pelo nosso irmão.
Fonte: Christian Solidarity Worldwide
Tradução: Missão Portas Abertas
OBS: A informação chegou ao meu conhecimento pelo Pr. Paulo Feliciano Araújo da 1ª Igreja Batista em São Francisco Xavier, Rio de Janeiro, RJ, através de e-mail enviado em 30/09/2011.
¿Por qué hemos llegado a la pavorosa situación actual?
-
Leonardo Boff* Es un lugar común afirmar que estamos en el corazón de una
gran crisis de civilización. No es una crisis regional sino global. A decir
verda...
Há uma hora
O que mais me incomoda é que se trata de um atentado contra a liberdade religiosa, a qual é um direito fundamental de todo ser humano. Nada justifica um país condenar alguém a morte por razões de crença, seja ela qual for.
ResponderExcluirNão imaginava que a intolerancia chega a esses niveis em pleno sec. XXI !
ResponderExcluirSó tenho a lamentar, a humanidade perdeu mais um ponto.
Alias, a ONU ou alguma associação não pode interceder pela vida e liberdade desse rapaz?
Nossa impotencia é o que mais me desanima.
Abraços Rodrigo, meus pesames pela sua avó, fique na paz nesse momento de tribulação.
Caro Tiago,
ResponderExcluirObrigado por sua mensagem.
Atualmente, embora eu não me identifique mais com os trabalhos dessas missões evangelísticas e nem com a confessionalidade do discipulado em Cristo (entendo que somos aceitos por Deus unicamente por sua graça), jamais poderia concordar com a condenação de alguém à morte por motivo de crença religiosa.
Neste momento, talvez o Brasil possa fazer mais do que as Nações Unidas já que o Irã tem um péssimo relacionamento com a ONU devido às questões de direitos humanos e do uso suspeito da energia atômica. Porém, se a Dilma intereceder por este pastor, tal como fez no caso daquela mulher que iria ser morta por adultério.
É certo que as relações do Brasil com o Irã estão baseadas na conveniência, tal como entre todos os países. Mas, por outro lado, sabemos que políticos são movidos à boa imagem que eles têm diante da sociedade. Logo, entendo ser oportuna uma mobilização aqui onde os efeitos poderão ser maiores do que nos Estados Unidos ou na União Europeia que são vistos pelos radicais muçulmanos como "inimigos de Allah".
Tenho dúvidas se os cristãos iranianos não teriam contribuído de algum modo para esta complicada situação. Contudo, reitero que nada justifica a morte de alguém por motivo de crença religiosa.
Em tempo!
ResponderExcluirObrigado pelos seus sentimentos devido á perda de minha avó.
Apesar da idade que ela tinha (quase 90 anos), não imaginava que fosse justamente agora, o que demonstra o quanto a vida humana é algo frágil. Ainda mais dos idosos.
Abraços.
E aí Rodrigão, transcrevo abaixo a resposta ao seu comentário lá no conexão:
ResponderExcluirTenho a mesma postura sua no caso do pastor Youssef, de certa forma os cristãos colhem o que plantam (semeia-se intolerância colhe-se intransigência), mas creio firmente também que é hora de parar com esse negócio de morte em nome da religião, tanto física como psicológica, social e outras formas que são mais sutis, porém destrutivas do mesmo jeito.
A intolerância vai se sofisticando satanicamente no ocidente, equanto que no oriente já é mais explicita.Só muda o sistema operacional, as impressões são as mesmas!
Até mais meu mano!
o que é mais gritante é que as nações unidas vivem retaliando o irã por desconfiarem que eles usam a energia atômica como arma e se calam diante de uma atrocidade dessa!!
ResponderExcluire o governo do pt dá a mão a esse regime...
rodrigo,
ResponderExcluir"em tempo",
receba os meus sentimentos pelo falecimento da sua avó. que bom que ela pôde viver muito e ser útil à sociedade. abraços
Caro Franklin,
ResponderExcluirConcordo com a sua análise.
Sem adentrar no caso concreto, acredito que os cristãos muitas das vezes são causa de tudo isso. Aliás, sei que existem comunidades cristãs que preferem chamar a Deus de Allāh al-ʼAb (Deus, o Pai) apenas para se diferenciarem dos muçulmanos como se as duas religiões adorassem a deuses diferentes.
Sinceramente, não sei se seria mais sensato este pastor negar formalmente a confissão cristã de fé. Ele não vai para o inferno por isto e nem perderia sua fé em Deus. Apenas estaria dando um passo para o universalismo ou quem sabe até dando a outra face, no sentido de admitir também a experiência religiosa do seu próprio povo.
No Japão feudal do século XVII, houve padres jesuítas que acharam conveniente negar a fé porque do contrário o Xogunato de Tokugawa iria continuar matando os próprios cristãos que tinham se convertido. Então, aqueles missionários portugueses resolveram ceder, evitando que o massacre continuasse.
Pra mim, dizer que Allah é Deus e que Muhammad é seu profeta não significa negar a fé. Pois, de fato, Allah significa Deus em árabe e todos os seres humanos podem profetizar. E, por sua vez, Jesus é considerado um profeta na religião deles, sendo identificado como Īsā.
Ainda assim, respeito o direito desse pastor em manter uma fé confessional. É a concepção dele e de muitos cristãos. Pra mim, ele poderia ser até um adorador da Lua, da Pedra da Gávea ou do Pico da Bandeira. Seu direito de crença é algo fundamental dentro dos Direitos Humanos, não sendo correto matarem alguém por motivos de religião. E aí, entendo que precisamos nos manifestar e pedir ao governo brasileiro que interceda, talvez até propondo um asilo político para aquele irmão.
Prezado Edu,
ResponderExcluirObrigado por sua mensagem (comentários e pêsames).
No caso do Pr. Youssef (seria José em português), é bem certo que os representantes de Estado não se importam tanto com tais violações aos direitos humanos. E, certamente, não haveria tanta pressão sobre o país dos aiatolás se não fosse a questão nuclear.
É repugnante o governo do PT apoiar indiretamente o regime iraniano, prática não muito diferente dos USA e das demais potências mundiais que dão sustentação às ditaduras que lhes interessam por razões econômicas e políticas. Contudo, por ter o Brasil uma proximidade diplomática com o Irã, torna-se altamente estratégico pressionarmos a Dilma para que ocorra algo semelhante como foi no caso da mulher que iria ser morta por adultério.
Pense bem! Por mais intransigente que o Irã seja, este país conhece as consequências do isolamento político e, devido a isto, não interessa ao governo de Mahmoud Ahmadinejad romper relações com o Brasil. Logo, se ele tem outras ambições em pauta, não custa nada influenciar no julgamento desse pastor.
Sendo assim, uma mobilização aqui tem mais efeitos do que nos USA ou na UE. E já fiz contato com um político da oposição ao governo Dilma para que ele começasse a agitar.
Abraços.