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sábado, 29 de dezembro de 2018

Um ano que começará com os dias contados para a economia brasileira



Faltam pouco mais de 48 horas para entrarmos em 2019 e muitos bolsonaristas já estão em Brasília aguardando ansiosamente a posse do presidente eleito. Porém, os economistas olham para a agenda dos próximos meses com uma fundada preocupação.

A respeito disso, eu estava lendo uma matéria especial no portal de notícias G1 onde o economista e filósofo Eduardo Giannetti fez uma avaliação em que o governo de Jair Bolsonaro terá apenas seis meses para apresentar uma proposta crível de ajuste fiscal capaz de sinalizar o controle das contas públicas. E o ponto primordial desta agenda, segundo ele, seria a conflituosa reforma da Previdência.

De acordo com Giannetti, a equipe formada por Paulo Guedes (futuro ministro de Bolsonaro) teria um diagnóstico correto dos problemas do Brasil na área financeira. Entretanto, o economista vê uma série de incertezas quanto ao governo, tendo em vista as dúvidas sobre como será a relação entre o Executivo e o Legislativo bem como o entendimento quanto aos rumos do país entre os próprios integrantes da administração Bolsonaro:

"Temos dentro do governo um vetor militar, com sete ministros, com posturas nacionalistas, intervencionistas na maior parte dos casos e com uma visão muito mais geopolítica do que de racionalidade econômica na condução das suas propostas. Não está claro como é que vai se dar a relação deste vetor militar e o vetor econômico, neoliberal de Chicago, liderado pelo Paulo Guedes. Conflitos vão aparecer." (clique AQUI para ler a entrevista na íntegra)

Conforme divulgou a imprensa por esses dias, eis que o Indicador de Incerteza da Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 1,3 ponto de novembro para dezembro e chegou a 113 pontos. E, de acordo com essa renomada instituição, tal nível ainda é considerado "alto".

Verdade é que, tendo já passado o momento da campanha política, da votação e do pós-eleições, eis que, a partir da próxima semana, tendo já tomado posse do cargo, o presidente eleito terá que fazer com que o Brasil torne a crescer. Precisará ser bem cuidadoso para o país não sofrer com uma nova recessão.

Sem torcer pelo insucesso, desejo que o novo presidente caminhe com os seus dois pés no chão e se mostre capaz de fazer boas articulações a fim de tirar a economia do buraco!

2 comentários:

  1. E bem que precisamos, amigo, de um 2019 em que os políticos façam menos promessas... e tratem mais de cumprí-las! Belo post! Meu abraço, Rodrigo; boa semana, Feliz Ano Novo!

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    1. Olá, amigo. Obrigado por sua visita com comentários. Realmente precisamos ver mais atitudes positivas nos políticos do que meras palavras. Forte abraço e feliz 2019

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