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terça-feira, 2 de junho de 2015

O Estado Islâmico e as omissões do governo brasileiro




Mais uma vez o mundo se viu chocado com a exibição de imagens de um vídeo obtido pela BBC que documenta a violenta tortura de um adolescente sírio de 14 anos pelos terroristas do Estado Islâmico.

Assistindo a essas repetidas notícias de atrocidades cometidas no Oriente Médio por tal organização, tenho cada vez mais apoiado as ideias de intervenção militar terrestre naquela região através da ONU e dos países da Liga Árabe. Pois, se nada for feito neste sentido, os jihadistas vão acabar alcançando o objetivo que propõem: estabelecer um "califado" entre o Iraque e a Síria. E, se isto for concretizado, representará um verdadeiro perigo para a humanidade.

As imagens do referido vídeo mostram o rapaz de nome Ahmed encapuçado, amarrado pelos pulsos, com os braços levantados e suspenso do chão, sendo covardemente espancado por dois militantes do Estado Islâmico, todos vestidos de preto. Um dos homens tem uma faca e uma pistola na mão, o outro uma metralhadora AK-47. Além das agressões, o jovem também foi sujeito a electrocussão, um "castigo" pelo seu envolvimento, ainda que inconsciente, numa conspiração contra os terroristas.

Quando me deparo uma notícia dessas, não consigo acreditar que, no ano passado, durante uma reunião das Nações Unidas, a nossa presidenta chegou a criticar os bombardeios dos Estados Unidos ao Estado Islâmico, alegando que o Brasil "sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo". Uns três dias depois, Dilma resolveu negar que teria defendido um diálogo com os integrantes do grupo radical, mas aí já era tarde.

Sinceramente, um país que pretende obter a cadeira de membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, ao lado das grandes potências, não pode assumir uma postura tão estúpida diante do ameaçador terrorismo que se espalha por todo o planeta. O Itamaraty deveria rever urgentemente as suas posições omissas a fim de que a nossa política externa passe a prestar socorro aos que sofrem perseguição religiosa em todo o mundo.

Pelo que tenho observado, o petismo ainda se mostra cego quanto a essas questões e não soube desconstruir por completo as sua arcaicas concepções anti-americanistas dos anos 70, as quais não levam em conta os atrasos mentais do radicalismo islâmico. Se por aqui os ativistas de esquerda são capazes de defender bandeiras ousadas do feminismo e das causas dos homossexuais, a exemplo do casamento igualitário, deveriam lembrar-se que, se vivessem no Oriente Médio, já teriam sido executados há tempos por violação das regras do Corão. Logo, trata-se de uma burra incoerência não condenarem as ações desses jihadistas sanguinários.

Mais do que nunca, nós brasileiros precisamos nos solidarizar com a causa das minorias curdas e cristãs hoje massacradas por esse Estado Islâmico. Como discípulo de Jesus, peço às igrejas em meu país que não apenas orem a Deus como também passem a defender uma intervenção militar terrestre no Oriente Médio em que as nossas forças armadas integrariam uma missão de paz da ONU. Acima de tudo, precisamos lutar pela liberdade das pessoas e não podemos de maneira alguma tolerar que o terror se instale em qualquer região do planeta.

Chega dessa covardia!


OBS: Imagem acima referente ao vídeo obtido pela BBC.

5 comentários:

  1. Faço coro nessa hora contra a esquerda estúpida. E em outras também. É preciso também fazer xixi no mito de que o islamismo é uma religião de paz. Por que será que a violência com a qual se iniciou não parou até hoje? Numa recente enquete da rede Al Jazeera 81% dos muçulmanos que opinaram apoiam o Estado Islâmico. Olho vivo com essa droga por aqui. Abraço, Rodrigo.

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  2. Faço coro nessa hora contra a esquerda estúpida. E em outras também. É preciso também fazer xixi no mito de que o islamismo é uma religião de paz. Por que será que a violência com a qual se iniciou não parou até hoje? Numa recente enquete da rede Al Jazeera 81% dos muçulmanos que opinaram apoiam o Estado Islâmico. Olho vivo com essa droga por aqui. Abraço, Rodrigo.

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    1. De fato não dá para sermos ingênuos com o terrorismo. Embora não se possa generalizar todos os muçulmanos como apoiadores dessa aberração chamada Estado Islâmico, há que se ter atenção com a tendência atual no Oriente Médio para o fundamentalismo religioso que, por sua vez, fortalece as ações desumanas desses jihadistas. Todavia, considero que a solução talvez se encontre dentro da própria cultura deles.

      Por outro lado, vejo que, com a equivocada intervenção dos EUA no Iraque (2003), houve uma desestabilização no país. O ditador que antes controlava com mão de ferro esses movimentos já não existe mais e o fraco governo iraquiano é mal visto pelo próprio povo. É possível que nem as tropas do Iraque se sintam encorajadas a combater o EI. E eis aí a dificuldade de que a ONU consiga contar com um apoio decisivo da Liga Árabe numa intervenção militar terrestre.

      De qualquer modo, eis que as ideias islâmicas para nós só significam atraso. Felizmente não encontram receptividade aqui ainda que muitos preferem dar ouvidos às ignorâncias de certos "pastores" como Silas Malafaia, Edir Macedo, Valdomiro, etc. Mas antes esses espertalhões da mídia do que o radicalismo islâmico.

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  3. É amigo, através da ação desses não homens, visto que são covardes e em não sendo homens, não podem ser representantes de nada que seja bom, fica portanto claro que a covardia é a manifestação do mal no mundo.

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    1. Sem dúvida, amigo Gabriel, temos assistido as piores covardias pela TV que vem sendo praticadas por esse grupo radial chamado Estado Islâmico. Há tempos não se via tantas atrocidades. Acho que superaram muitas ditaduras militares na América Latina dos anos 60, 70 e 80.

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