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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A grande tragédia da vida!

Eis aí uma nova maneira que encontrei de expressar os 10 mandamentos...


É trágico alguém passar a vida preso dentro de si e de suas variadas cobiças.

É trágico alguém passar a vida na mentira, precisar de máscaras para relacionar-se com o próximo.

É trágico alguém passar a vida consumindo a energia alheia e não desenvolver a capacidade de se tornar um doador.

É trágico alguém passar a vida colocando os prazeres sexuais como alvo da felicidade a ponto de se tornar escravo do sexo.

É trágico alguém passar a vida cultivando inimizades e maldades em relação ao próximo.

È trágico alguém passar a vida sem vencer traumas de infância em relação aos seus pais.

É trágico alguém passar a vida sem nunca descansar de seus desejos e delírios. Nunca parar para apreciar um por do sol, pássaros brincando ou uma música tocando.

É trágico alguém passar a vida fazendo uma rotina sem sentido suas orações, suas reuniões eclesiásticas, sua leitura bíblica e seus cânticos de louvor, a ponto de apenas expressar-se dentro de uma cultura religiosa.

É trágico alguém passar a vida construindo ídolos em seus corações, achando, por exemplo, que o dinheiro é tudo e não mais ouvir a voz de Deus.

É trágico alguém passar a vida sem Deus!

5 comentários:

  1. É trágico ágüem passar a vida sem Deus quando esse Deus cria uma dependência sentimental e infantil, mas se pelo contrario ele nós cria pára a independência, então viver sem Ele não é trágico quando Ele não retira sua mão mesmo para quem não o conhece ou não precisa Dele.

    No mais a realidade feliz de muitos é aprova suficiente de que a tragédia existencial e desventura da maioria não servem como prova de ausência de Deus, já que muitos não enxergam com os nossos olhos.

    Seria mesmo um sentimento humano muito mesquinho atribuído a Deus este de que quem não vive com Deus não é feliz ou bem aventurado, como se Deus magoado por ser ignorado rejeitasse a criatura humana que Ele criou com capacidade de maturidade e independência.

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  2. Olá, Gresder!

    Eu creio que Deus nos criou com tanta liberdade que nos deu o direito de segui-Lo ou deixá-Lo. E, nisto, mano, somos diferentes dos outros animais poeque podemos fazer escolhas. Já os demais bichos parecem-me seres condicionados. Como se rodasse um software dentro deles... (risos)

    Somos feitos à imagem e semelhança do nosso Criador. Temos vontades, desejos, emoções, sentimentos, criatividade e necessidades de relacionamento. Ou seja, temos personalidade e daí a importância de todos se reconciliarem com o seu Criador.

    O que é viver com Deus ou sem Deus?

    Eu compreendo que muitos acabam amesquinhando a vida com Deus, reduzindo-a a uma frequência nos cultos congregacionais e entendendo pelo requisito da prática de boas obras sem a compreensão íntima da graça para andarem com Ele. Aliás, os que encaram a vida com Deus deste modo, não caminham com Ele e não poderão agradá-Lo. Também não O conhecem e cumprem seus mandamentos por medo, temendo castigos nesta vida ou na próxima.

    Deus não nos quer longes Dele, mas como disse, o Criador não obriga suas criaturas a segui-Lo. Sendo assim, os mandamentos nos foram dados para o nosso próprio bem. Inclusive o amar e servir a Deus, o que implica em não termos outros deuses diante Dele (falo não propriamente dos deuses primitivos dos povos da Antiguidade, mas dos que criamos dentro dos próprios corações).

    Tentar cumprir os demais mandamentos sem Deus, faz com que experimentemos culpas, desejos de retribuição, incertezas, desejos de sermos reconhecidos pelo que fazemos, justiça própria, etc.

    Sem Deus ficamos sós. Ficamos perdidos dentro dos falíveis projetos humanos. Também nos tornamos autofágicos, destruidores da terra e de seus habitantes. Sem Deus, perde-se a esperança, tanto de uma vida futura como de uma vida melhor no presente. Sem Deus, ficamos presos dentro de nós mesmos e nos tornamos incapazes de doar a própria vida como fizeram Jesus e seus discípulos.

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  3. Continuando...

    Mas o que seria viver com Deus?

    Se a vida com Deus não pode ser reduzida a determinados comportamentos humanos religiosos, há algo muito mais amplo a ser compreendido. Ou talvez não possamos compreender pela razão porque a vida com Deus é algo que simplesmente ocorre, longe de qualquer soberba, mas perto da humildade.

    Na Bíblia, os homens que andaram com Deus eram gente comum. Não eram religiosos. Pecavam. Praticavam até coisas absurdas. Porém, tinham um coração sensível a Deus. Sabiam reconhecer a voz do Criador e O reverenciavam. E aí falo de gente como Abel, Enoque, Noé, Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Josué, Raabe, Gideão, Sansão, Rute, Samuel, Davi, Elias, Eliseu, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel e seus três amigos, Neemias, Ester, além de tantos outros profetas e líderes da nação de Israel, os quais, sendo pessoas tão diferentes entre si, tiveram em comum a dependência de Deus, o amor, a intimidade espiritual e a graça. Homens e mulheres que, sem terem sido obrigados por um sacerdote ou instituições religiosas, descobriram um relacionamento sincero com o Criador.

    Verdade, Gresder, é que nem todos nós somos como eles. Contudo, temos ao nosso alcance a instrução da Palavra (Torá) e as boas notícias de salvação (Evangelho), o que trás luz para nossas vidas, mostrando a abundante graça divina ao nosso dispor.

    Confesso que não chego nem aos pés dos heróis da Bíblia quando me refiro ao relacionamento que eles tiveram com Deus, mas tenho experimentado que seguir a instrução da Palavra e viver debaixo das Boas Novas faz-me bem. Faz bem para o meu espírito, para a minha existência e para a relação que estabeeço com o próximo. E, apesar da instrução privar-me da satisfação imediata de meus desejos, percebo que segui-la produz um fruto que se torna muito mais saboroso do que os prazeres passageiros que causam desarmonias na relação com Deus e com o próximo.

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  4. Rodrigo mais uma vez me desculpe pelo jeito rude de te tratar, mas é o meu jeito mesmo, com o tempo você vai ver, você escreve sempre educadamente, mas mesmo assim eu discordo do seu pensamento e sobre isso eu já escrevi a algum tempo um texto sobre as mãos de Deus que falo sobre esse assunto.

    Segue alguns parágrafos:
    E então? Agora sem ter a certeza concreta de que tem alguém sobre o universo piora a condição da impiedade humana! Não! Pois agora sem auxílio espiritual a nossa carga aumenta, e mesmo que não seja possível se ser puro e espiritual, é totalmente possível a gente ser verdadeiro honesto e corajoso diante da maldade que nos cerca. Pois se não existe um juízo é nós que temos que fazer a justiça agora. E por não termo uma moral divina a nossa responsabilidade e unidade diante dos nossos semelhantes só aumenta em grau e seriedade.

    Mas de fato não estamos sozinhos no universo, pois “Deus” foi um de nós e a melhor coisa é que Ele não é um ser estranho a nós, mas era homem, e um homem totalmente humano e única e exatamente como nós somos em contradição e humanidade. E com homens como Ele, os profetas, os grandes poetas, os humanistas e humanitários e os bons cientistas, estadistas e filósofos da historia, não há por que reclamar da completa inatividade sobrenatural e silêncio de Deus nesta vida, aonde não existe prova nem uma de que Deus tenha falado de forma audível a alguma pessoa ou nação para nós direcionar e julgar no fim do mundo.

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  5. Prezado Gresde,

    Não acho que esteja sendo ofensivo. Você apenas está expondo o seu pensamento e suas posições. Logo, fique a vontade para compartilhar aqui o que deseja.

    A respeito do fragmento dos eu texto, posso lhe dizer que não existe moral divina, pois Deus está livre da moral.

    O que existem, Gresder, são mandamentos, orientações de Deus para vivermos bem, para nos relacionarmos harmonicamente com a vida, com o próximo e com nós mesmos. Este é o objetivo da Torá (instrução) e daí eu ter me sentido livre para elaborar este artigo e compartilhar na internet o que sinto a respeito de cada um dos mandamentos do Decálogo.

    Sendo assim, quero observar o "não matarás" não por causa de uma moral divina ou de uma lei humana que pode me levar para a cadeia e sim porque não quero me tornar um assassino existencial que, além de acabar com o próximo, vai acabar destruindo também a si próprio e a tudo o que estiver em volta. Daí o entendimento de que matar é algo muito amplo e profundo.

    Nem sempre o homicida terá a chance de ser surpreendido literalmente por Deus como houve no caso de Caim. Aliás, certa vez li que nem 10% dos homicídios eram descobertos pela Polícia no Brasil (lógico que os delegados não são atuantes como foram nos casos de Isabela Nardoni e no caso Bruno que ficam sob os holofotes da mídia). Então, o que resta a um assassino capaz de enganar a lei é o forte sentimento de desconexão com a vida que o cerca de dia e de noite. É viver atormentado no inferno existencial desta Terra (o único inferno onde Satanás e seus demônios podem atormentar os homens porque no "Lago de Fogo" de Apocalipse será o diabo estará preso).

    Olha mano, fale Deus audivelmente ou não, Ele fala. Só que nem sempre nós queremos ouvi-Lo. Foi assim com Caim e continua sendo nos nossos dias. Inclusive, Ele já julgou a humanidade pela nossa desconexão com a Vida e nos dá a oportunidade de reconciliação com a Vida através de Jesus, pois quem Nele crê não é julgado.

    Quanto ao futuro, é certo que algum dia, no tempo divino, toda essa maldade do mundo acabará e aí veremos a justa separação dos bodes das ovelhas e do joio do trigo.

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