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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Quando Darwin visitou Mangaratiba...



No ano de 1832, o pai da teoria da evolução, Charles Darwin, esteve no nosso país e chegou a passar por um lugar belíssimo no Município de Mangaratiba/RJ chamado de Ingaíba. Tratava-se, pois, de uma localidade rural onde, segundo o Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB), já havia "grande produção de arroz, anil e de mandioca", desde o século XVIII. 

Ora, conforme escrito num dos livros do pesquisador, citado pelo IAB na internet, assim teria sido a sua hospedagem por ali:

"Estas casas, comumente grandes, estão construídas todas elas da mesma forma: cravam postes no solo e entretecem ramos de árvores entre eles e cobrem tudo com uma camada de barro. Raro é encontrar-se o chão soalhado e nunca há vidros nas janelas.

O teto achava-se em bom estado. A fachada, que se deixa aberta, forma uma espécie de átrio onde se colocam bancos e mesas. Todos os dormitórios comunicam uns com os outros, e o viajante dorme como pode sobre uma tarimba de madeira coberta com um mau enxergão." (ATAS DA CÂMARA - Livro 33 - folha 53) 

Em minhas breves andanças pelo lugar, confesso jamais ter notado uma referência à passagem desse ilustre cientista. Inclusive, até ler o site do IAB neste mês de fevereiro de 2020, desconhecia que Darwin houvesse incluído Mangaratiba num de seus roteiros. Sabia até então que ele estivera no Rio de Janeiro e se aventurou pelo norte-fluminense indo até Macaé, mas não na Costa Verde.

Enfim, não deixa de ser mais um fato para o Município possa explorar turisticamente. Algo que uma gestão local mais séria do que a atual (e verdadeiramente interessada) poderá se preocupar.

4 comentários:

  1. Uma grande descoberta que eu também desconhecia.
    Muito bom compartilhar para nós aqui no blog!

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  2. Olá, Rodrigo!

    Eu sabia que Darwin tinha viajado muito, mas chegar a visitar Mangaratiba, nunca pensei. Motivo de orgulho para todos vós.
    Você teve boa ideia: exploração turística desse facto.

    Beijos e bom resto de semana.

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    1. Oi, CEU.

      Certamente que, quando ele chegou aqui, o Município deveria ter menos de um ano de emancipação e creio que ainda não tivesse lá tanta expressão. Porém, o Dawin esteve bem presente na capital imperial, o Rio de Janeiro, e excursionou pelo norte fluminense.

      Sem dúvida, há que se reunir esses fatos do passado pois sempre agregam valor ao turismo de uma cidade.

      Beijos e volte sempre!

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