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segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Um monumento à liberdade

Há exatos 135 anos, em 05/08/1884, a pedra angular da Estátua da Liberdade foi colocada na Ilha de Bedloe (atual "Ilha da Liberdade"), no porto de Nova York. 

Trata-se de uma escultura neoclássica em que o escultor francês Frédéric Auguste Bartholdi (1834 — 1904) teria se baseado no no Colosso de Rodes para edificá-la. E foi construída por Gustave Eiffel (1832 — 1923), sendo dedicada em 28 de outubro de 1886. 

A obra representa a deusa romana Libertas carregando uma tocha e uma tabuleta que evoca uma lei sobre a qual está inscrita a data da Declaração da Independência dos Estados Unidos, em 4 de julho de 1776. Sob seus pés, verifica-de uma corrente quebrada, o que faz da estátua um ícone da liberdade e dos EUA.

Como se sabe, a República Romana foi criada em simultâneo com a criação de Libertas e está associada à derrubada dos reis tarquinos. E era uma divindade adorada pelo aristocrata Marco Júnio Bruto, o Jovem, que viveu no século I antes de Cristo. 

No entanto, para um carioca que visita NY e acostumado a avistar o gigante Cristo Redentor sobre o morro do Corcovado, o qual se acha edificado a 709 metros acima do nível do mar, a escultura dos ianques decepciona com a sua altura total 92,9m, sendo 46,9m correspondendo à altura da base e 46m à altura da estátua propriamente dita.

De qualquer modo, tanto os norte-americanos quanto os brasileiros são gratos aos franceses por terem colaborado na construção desses dois monumentos. E, no caso do Redentor, temos aqui a figura de um arquétipo que, sob certo aspecto, pode simbolizar também a liberdade humana.

"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8:32)

"Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão" (Gálatas 5:1)

Ótima semana a todos!

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