Gente! Hoje fiz algo importantíssimo para a minha liberdade financeira:
Cancelei todos os meus cartões de crédito!
Cheguei à conclusão de que o cartão atrasa nossas vidas. Sempre faço o pagamento total, mas, na prática, acabo gastando mais do que planejo. E isto ocorre não apenas com quem é consumidor compulsivo! Senão vejamos.
Se vou ao mercado com o cartão na carteira e pretendo comprar uma lata de óleo, um desinfetante e um quilo de arroz, acabo levando também danoninho, chocolates, pão doce e outras guloseimas.
Se tô na rua andando com cartão, almoço em restaurante ao invés de vir pra casa, fazendo também um lanchinho aqui e outro ali.
Conclusão. Sendo titular de cartões, minha despesa passa a ter grande potencial de superar a receita e eu fechar em déficit. Isto sem falar que o cartão contribui para a concentração de riquezas nas mãos de poucos (dos banqueiros).
A cada compra que fiz com o cartão, o comerciante pagou uma taxa pra administradora que também é empresa do grupo financeiro. Ao invés do dinheiro circular mais dentro do mercado e entre empresas de menor porte, parte do capital fica nas mãos dos financistas. Assim, enquanto tive cartão, eu estava era promovendo o contrário daquilo que prego que é a distribuição de renda.
De agora em diante, se tenho dinheiro, compro. Se não, fica pra uma outra oportunidade.
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Parabéns Rodrigo! Privilégio de poucos esta sua atitude. Infelizmente muitos são reféns de seus próprios cartões. Depois de ter seu direito de usá-lo suspenso por falta de pagamento da fatura, se veem reféns da instituição financeira que administra o cartão, por causa do saldo devedor.
ResponderExcluirDe fato cartões de crédito são uma roubada!
Caro Donizete,
ExcluirEu diria que, primeiramente, as pessoas tornam-se reféns delas próprias. Seja do comodismo ou da compulsão de gastar. Outros, por falta de conhecimento, acabam tornando-se inadimplentes por optarem pelo "pagamento mínimo" até que j[á não conseguem mais pagar a dívida.
Verdade é que poucos conseguem lidar mesmo com os cartões de crédito. Geralmente são aquelas pessoas que viajam a negócios e que têm seus gastos reembolsados pela empresa onde trabalham. Mas a grande maioria não precisaria mesmo ter cartões.
Eu já acho que os cartões hoje em dia são uma mão na roda. Mas é verdade que se você se descontrolar, você acaba endividado. Já aconteceu comigo. Mas hoje eu estabeleço um máximo que eu posso gastar no cartão e tento me manter dentro dele. E deve-se ter apenas um cartão, pois fica mais fácil administrar. Uso o cartão para tudo, praticamente não pego em dinheiro.
ResponderExcluirEssa comodidade capitalista eu não abro mão...rsss
Caro Edu,
ExcluirNão nego que existe uma praticidade no uso dos cartões (tanto o de crédito como o de débito). Hoje em dia, é a maneira mais fácil de se fazer compras pela internet. Sem dúvida.
Só que acho muito perigoso porque a praticidade não leva o usuário do cartão a procurar o menor preço. A comodidade de que é possível empurrar tudo para o outro mês acaba fisgando muitos consumidores.
Juntamente com isto, minha grande preocupação é com o fato do sistema financeiro passar a constituir a base de todo a economia atual como na verdade deveria ser a agricultura. Pois, devido ao comportamento do mercado consumidor, os cartões e os bancos passam a ter uma importância que, na realidade, não deveriam ter.
Rodrigo
ResponderExcluirSe você vai comprar com dinheiro vivo, terá que brigar muito para tirar os juros que estão embutidos nos produtos oferecidos para compra com cartão de crédito. A maioria dos lojistas,não querem dar descontos nas compras realizadas à vista.
Eles dizem: "tanto faz você pagar na hora", como dividir a compra em seis ou mais prestações".
Num país com inflação de 6% ao ano, as financeiras e os bancos fazem a festa, ao cobrarem 22% ao mês de juros e multas(inflação de três anos) pelo atraso no pagamento do boleto. Isso não é lucro, é um assalto... (rsrs)
Caro Levi,
ExcluirAté hoje, no Brasil, os comerciantes trabalham mal com o cartão de crédito e ainda não temos, na prática uma padronização de costumes.
Há comerciantes que concedem descontos quando você vai comprar com o dinheiro vivo, retirando até mais do que a percentagem do cartão, enquanto outros, estabelecem um preço igual para qualquer condição de pagamento considerada "à vista", o que inclui também cheques, cartões de crédito e de débito. E geralmente são as lojas maiores que estabelecem este padrão e ainda dividem a compra em várias prestações em juros no cartão.
Acontece que, nessas horas, o consumidor não pode se sentir prejudicado. Se o dinheiro das prestações seguintes fosse aplicado numa poupança ou num fundo de renda fixa, renderia muito pouco que nem compensaria. E, além disso, essas lojas grandes já entendem de psicologia de consumo e sabem que, quanto maior as facilidades, mais elas venderão e o volume pelos lucros dos muitos produtos superarão os longos prazos concedidos. Aliás, os grandes comerciantes, por não poderem mais baixar preços, preferem conceder prazos e ainda contam com uma comissão menor cobrada pelos cartões se comparado com as pequenas empresas.
Concordo sobre os juros abusivos que os cartões e financeiras cobram chamando-os de "encargos contratuais".
KKKK...gostei de ver os cartões rasgados, eu já pensei em fazer isso pelos problemas que me ocorreram, mas é difícil, , é mais a dificuldade de está com dinheiro em mãos porque pra eu entrar num caixa eletrônico e sacar é uma novela, tenho q escolher hora, agência, lugar... aí uso muito o de débito para contas e mercado, o de crédito uso pouco e mês passado que nada comprei recebi uma fatura indevida com um valor de 3 vezes 349,00 da Peixe Urbano, e eu nem sabia do que se tratava, mas o banco cancelou e trocou meu cartão sem estresse. Hoje só tenho um cartão e tenho um problema há anos com um cartão do Panamericano que me acusa de ter um débito em um cartão que nunca recebi, já fui no Procon e a empresa nem compareceu na primeira chamada e na segunda nada resolveu, e ainda passou meu nome pra esses "adivogadosdecobrançadedívida", um porre viu, ainda tenho que perder meu tempo com isso sem ter nenhuma culpa.
ResponderExcluirUma ótima semana pra vocês!!
Olá, Wilma.
ExcluirTambém já tive um problema com compras não reconhecidas. Foi há 13 anos, com a Credicard, quando eu ainda era estudante de faculdade. Vieram duas compras que me chamaram a atenção: uma parcelada na TAM e outra num estabelecimento, salvo engano, chamado Dismáquinas.
Na época, liguei pra Credicard e eles estornaram os valores. Depois disto, vieram me cobrando novamente e aí entrei com uma ação no Juizado Especial Cível. Antes da audiência, tentaram contato comigo ligando pra casa de minha família (onde eu morava não tinha telefone), mas sem sucesso. Aì, quando encontrei o preposto da Credicard no Juizado, ele já veio logo com uma proposta de acordo e reconhecendo definitivamente que as compras não eram minhas. Preferi não pedir indenização por dano moral.
Fora isto, tive uns outros probleminhas com cartões, mas nada a ver com dívidas e acabaram rendendo algumas indenizações na Justiça. O último caso tinha sido porque fiz uma compra de R$ 1.000,00 num estabelecimento e a Credicard bloqueou preventivamente o cartão porque eu tinha fugido do meu padrão de consumo habitual, mesmo sem exceder o limite. Porém, eles fizeram isso sem me avisar previamente e, quando chegou o telegrama, já era tarde porque eu tinha sofrido uma situação de certo modo constrangedoura num supermercado. Então, na audiência, eles me propuseram R$ 500,00 de acordo e preferi aceitar porque era o que a juíza tinha dado num outro caso semelhante ao meu e achei melhor não ficar perdendo tempo com pouca coisa.
Dessa vez, todavia, resolvi acabar com todos os cartões porque estou em contenção de despesas (infelizmente agente acaba gastando mais) e também porque me sinto mais tranquilo sem ter que me responsabilizar pela guarda de algo que, se vier a ser extraviado e usado indevidamente por alguém, pode me trazer problemas.
Abraços e uma excelente semana pra você também.