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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Aceitem aquilo que sou!

Não sou o melhor e nem o pior homem.
Também não me enquadro nos padrões da sociedade.
Vivo minha vida errante buscando ser feliz.
Gostaria de ser sábio, mas acabo agindo como insensato.
Agradar eu quero, porém não consigo.
Defendo causas que penso serem boas.
Poucos me compreendem.

A moral da sociedade é demasiadamente injusta.
Também tenho meus vícios e egoísmos.
Passo por problemas, tento sair deles e muitas vezes eu me emburaco ainda mais.
Só que a crueldade de algumas pessoas é pesada nessas horas.
Elas me excluem de suas vidas como se eu fosse um monstro nojento!?

Qual monstro não se revela em cada um de nós quando, sem podermos cortar na própria carne, preferimos afastar o outro na vã tentativa de esquecer quem realmente somos?!
Pois somos pedaços de um todo e, juntos, formamos uma coletividade humana complexa com grande diversidade.

Por mais fora dos padrões que esteja, penso ainda haver algo de positivo em mim.
Coisas minhas podem não prestar, mas teria eu me tornado um ramo infrutífero da árvore que precisa ser podado e lançado ao fogo?!
Porém digo que até os galhos infrutíferos têm sua serventia como combustível ou adubo para a terra.
Porque com fertilizante o solo da árvore se fortalece e até com o fogo a floresta é renovada.

6 comentários:

  1. Nossa! Que desabafo!

    Todos temos nossos vícios e egoísmos e a sociedade como um todo nos exige que sejamos um só coletivo, quando não somos.

    Parabéns

    Bjux Rodrigo

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    1. Olá, amiga.

      Por isso acho os julgamentos acerca das pessoas muito crueis. São preconceituosos, dolorosos, excludentes e injustos.

      Ser cortado da vida de alguém pode ser pior do que levar um tapa na cara ou sofrer qualquer medida disciplinar.

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    2. Quem te corta, não é digno do teu amor. Infelizmente é assim, ainda que tenhas que amar pessoas assim, "tão perfeitas" que sentem que podem descartar alguém por não imitá-las na perfeição. Mas amor não se desgasta, então ame! rsrs

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    3. Gui,

      Eu até entendo porque alguém pode cortar o outro da sua vida. É que muitas vezes as pessoas não sabem lidar com o outro. Por exemplo, uma pessoa pode se sentir perturbada, decepcionada ou assediada pelo comportamento da outra e para proteger suas emoções, ela resolve cortar relações ao invés de compreender melhor o que está havendo.

      Pra mim, agir desse jeito é uma atitude que não trás crescimento pessoal e acaba cultivando bloqueios e muros que levantamos dentro de nós mesmos.

      No entanto, se alguém toma uma atitude dessas, é preciso que o outro (aquele que foi "cortado") respeite concordando ou não. Deve-se dar liberdade para que o outro nos deixe.

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  2. Rodrigão, estava lendo ontem que Jesus não se importava com o que pensavam dEle. E eu disse para mim mesma, que vou lutar muito mais para viver como Jesus, neste sentido. O importante é saber o que Deus sente por mim e deseja de mim. Beijo, te amo.

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    1. Amiga,

      É interessante ver que Jesus não impunha sua presença.

      No versículo 66 do capítulo 6 do Evangelho de João, diz quemuitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam mais com ele porque tinham se escandalizado com as suas palavras.

      E de fato, muita gente ddeve ter se escandalizado com Jesus naqueles tempos. O mestre que tomou por amigo a gente simples do povo. Não só os pobres pescadores da Galileia, mas também as prostitutas e os publicanos, todos foram acolhidos por Jesus enquanto que fariseus, sacerdotes e políticos (Herodes) sofreram suas pesadas críticas.

      Jesus chocava os valores da época! Sua atitude boa poderia ser interpretada de maneira preconceituosa. Suas palavras geravam desafio de confronto interior. Ele fazia as pessoas desnudarem os segredos do coração e tirarem suas máscaras. E isto mexia com seus ouvintes de modo que muitos preferiam fugir de si mesmos.

      Em todas essas horas, aproveitando o que colocou, creeio que Jesus se confortava no amor do Pai.

      Abraços.

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