Este blogue tem por objetivo divulgar aquilo que eu penso. Escrevo não somente assuntos jurídicos como também comento sobre política, religião, sexualidade, filosofia, questões locais da cidade onde moro e tudo o que me vem na cabeça. Quem desejar fazer seus comentários, fique a vontade. Aqui não tem censura!
Estou há mais de 5 meses morando no Rio de Janeiro e confesso que já comecei a gostar de viver na Cidade Maravilhosa. Principalmente nesses dias mais amenos do outono carioca.
A grande vantagem do Rio é que sempre existem opções para uma pessoa divertir-se abrangendo quase todos os gostos. Mesmo com chuva e temperaturas mais baixas, a cidade oferece exposições em museus, cinemas, teatros, shows musicais, eventos, palestras, torneios esportivos, shoppings, supermercados que funcionam 24 horas, igrejas antigas, além da aconchegante casinha da gente. E se o tempo está bom (o Rio tem mais de 200 dias de sol), a bela geografia do município ainda proporciona outras oportunidades de lazer como banhos de mar nas mais variadas praias, caminhadas, passeios na floresta, ida ao zoológico ou ao Jardim Botânico, visita aos tradicionais mirantes turísticos tipo o Pão de Açúcar, Corcovado ou Vista Chinesa, observação astronômica no Planetário da Gávea, uma partida de futebol com os amigos, piquenique na Quinta da Boa Vista, voos de asa-delta, atividades náuticas, etc. E, se com tudo isso, você ainda desejar passar um final de semana num local diferente, não é difícil viajar por causa da grande disponibilidade de ônibus para outras cidades do litoral fluminense, Região Serrana, Zona da Mata mineira, lugares de São Paulo, além das linhas aéreas nos dois aeroportos.
É certo que as condições econômicas limitam a vida de um carioca pobre como eu, mas nem tanto. Para dizer a verdade, tenho me dado por satisfeito em permanecer aqui pelo Rio e suas adjacências, ampliando o meu conhecimento sobre a cidade. Não apenas fazendo turismo interno como também participando da vida comunitária, realizando coisas na região do bairro e relacionadas às minhas atividades profissionais.
Dia 17/05, após ler o texto “O Magnetismo das Catedrais e dos Cinemas de Outrora”, no blogue Ensaios & Prosas, tive um ataque de nostalgia. Depois de compartilhar os meus comentários acerca do artigo no site, resolvi ir com Núbia ao Shopping Iguatemi, no bairro vizinho de Vila Isabel, afim de assistirmos Paraíso Artificiais. Fazia um tempão que eu não entrava num cinema!
Minha esposa gostou bastante do filme. O tema da obra é sobre o uso de entorpecentes e mostra a alienação da juventude que envereda por esse triste caminho em busca de experiências nada construtivas. E o que mais me chamou a atenção, além da beleza das atrizes Nathalia Dill e Lívia de Bueno, foi a percepção do ponto de vista do drogado, de modo que pude refletir sobre o ambiente relacionado ao consumo dessas substâncias destrutivas nas agitadas discotecas com aquelas luzes piscando o tempo todo.
No decorrer da semana passada, dividi o tempo trabalhando, indo a uma reunião com os integrantes do movimento Amigos do Rio Joana no morro do Andaraí (outro bairro vizinho ao meu), preparando uma palestra na Semana Acadêmica do campus da Universidade Cândido Mendes (UCAM) em Nova Friburgo, acompanhando minha esposa em sua sessão de acupuntura na Tijuca e, finalmente, viajei para a região serrana afim de apresentar-me aos alunos na sexta-feira (25/05).
Tendo sido convidado pela atuante professora Janaína Botelho, falei sobre As leis do Antigo Oriente Próximo e Alguns Aspectos Comparativos entre o Direito Hebraico e o Direito Mesopotâmico, dentro da temática da disciplina História do Direito que ela leciona na UCAM. Fui muito bem recebido pelo professor Francisco Assis Corrêa Barbosa, coordenador geral do curso, com quem conversei por quase uma hora assim que cheguei. Após a exposição da palestra no auditório da instituição, prevista para começar às 19 horas, ainda permaneci ali debatendo e respondendo às perguntas dos participantes, pelo que devo ter saído de lá após às 22 horas. Acabei dormindo em Nova Friburgo de sexta pra sábado e retornei pra em casa apenas no meio da tarde.
E se vocês pensam que passei o meu domingo em casa descansando, estão enganados!
Ontem, logo que acordei e fiz minha leitura da Bíblia (estou estudando o livro de Esdras), decidi sair com Núbia. Primeiro andamos pela feirinha da Prefeitura que rola todo final de semana aqui na pracinha Edmundo Rego, no bairro Grajaú, e fomos comer os saborosos bolos feitos por uma senhora que fica numa barraca quase em frente à avenida Júlio Furtado e cujos doces lembram aquelas delícias com as quais nos fartávamos quando moramos em Nova Friburgo. Então, abastecidos de glicose e de carboidrato, tomamos um ônibus rumo ao Centro do Rio e descemos na Praça XV de onde fomos caminhando à parte histórica para o lado da igreja da Candelária.
Diferentemente das outras ocasiões já relatadas neste blogue, em que eu mesmo tinha levado Núbia aos locais, desta vez foi ela quem me sugeriu o roteiro. Fui conhecer o Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), situado no número 66 da Rua Primeiro de Março, o qual minha esposa já frequentava muito antes de começarmos a namorar em fevereiro de 1999. Visitamos a Galeria de Valores com sua imensa coleção de moedas de diversas épocas e países (2000 peças do acervo numismático do BB), as exposições sobre a Amazônia e também mostrando um pouquinho da cultura dos maias da América Central.
Prosseguimos o passeio pelo resto da tarde indo ao Centro Cultural dos Correios e, finalmente, na Fundação Casa França-Brasil. Antes, porém, alimentamo-nos ali mesmo pela área do Corredor Cultural do Rio de Janeiro e fomos a um restaurante especializado em frutos do mar na Rua Visconde de Itaboraí. Núbia pediu uma porção de sardinhas fritas com limonada suíça. Já eu preferi degustar um queijo de cabra temperado com uma tacinha de vinho tinto. E ficamos só nos aperitivos mesmo porque os preços dos pratos estavam relativamente caros para os nossos bolsos.
Apesar dos valores cobrados pelos bistrôs e restaurantes que existem na área Corredor Cultural, até que o passeio é bem acessível à população carioca já que, nos locais onde visitamos, a entrada é gratuita. São todos prédios antigos e que alcançaram importância na história da cidade, lembrando a opulência da época imperial e da primeira república quando o café impulsionava a economia brasileira. Só os elevadores do CCBB e do antigo edifício dos Correios são chiquérrimos!
Além das exposições, pode-se usufruir de bibliotecas, música teatro e cinemas, com as devidas adaptações para as pessoas portadoras de necessidades especiais. O ingresso para assistir filmes no CCBB custa R$ 6,00 (seis reais) e R$ 3,00 (três reais) a meia-entrada. Enfim, dá para todos (ou quase todos) os moradores do Rio conhecer, caso queiram.
OBS: A primeira imagem deste artigo refere-se a uma foto do prédio da Fundação Casa França-Brasil extraída da Wikipédia, em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:CasaFrancaBrasil-CCBY.jpg cuja autoria é atribuída a um usuário do Flickr com o pseudônimo de "canoafurada". Já a segunda ilustração diz respeito à Semana Acadêmica que está ocorrendo em maio deste ano no campus da Universidade Cândido Mendes, da qual participei com muito gosto. E, finalmente, a terceira imagem mostra o edifício do Centro Cultural dos Correios que obtive junto ao site da instituição em http://www.correios.com.br/sobreCorreios/educacaoCultura/centrosEspacosCulturais/CCC_RJ/default.cfm . Finalmente, compartilho um trailer do filme Paraísos Artificiais que assisti com Núbia dia 17.
Quem tiver o interesse de conhecer a programação dos locais onde eu e Núbia visitamos neste domingo, compartilho a seguir os endereços de suas respectivas páginas:
CCBB - Banco do Brasil http://www.bb.com.br/portalbb/page504,128,10158,0,0,1,1.bb?&codigoMenu=9894
Centro Cultural dos Correios http://www.correios.com.br/sobreCorreios/educacaoCultura/centrosEspacosCulturais/CCC_RJ/default.cfm
Fundação Casa França Brasil www.fcfb.rj.gov.br/
Sobre o blogue Ensaios e Prosas, segue aí o link do interessante artigo que li sobre os cinemas:
Rodrigo, o CCBB é tudo de bom. Hoje nem tanto, mais já fui um assíduo frequentador daquele templo dedicado à cultura. Já visitei muitas exposições, já assisti muitas peças teatrais e sempre comprava algum bom livro na livraria.
P.s Rodrigo, é a sua vez de postar lá na Logos e Myhtos, você vai postar ou passar a vez?
Somos mesmo privilegiados aqui no Rio. E o CCBB como você bem falou é um "templo dedicado à cultura".
Já postei lá na nossa confraria teológica e, antes que me comunicasse, já tinha preparado um texto especificamente para este fim. Mas obrigado por avisar.
É fácil gostar do Rio, há tanta opções de lazer e tudo relativamente perto,principalmente pra quem mora pros lados de cá. O ruim é que fica tudo centralizado na Cidade, cá nos Municípios não há quase nada de lazer, então pra quem gosta de ficar perto do verde,fica excluído dessas oportunidades culturais, tudo fica lonnnnnge. E quanto a segurança? Daqui temos a impressão que continua nos desencorajando a ir e vir, principalmente nos finais de semana, de carro ou sem.
Olá, Wilma! O Rio está mais tranquilo, mas não deixa de ser uma cidade grande e, deste modo, nunca se pode andar com a mesma tranquilidade que nos lugares pacatos do interior. Não dá para andar pelas ruelas do centro histórico sem um pouco de atenção. Mesmo havendo guardas municipais e PMs circulando.
A proximidade dos locais torna-se relativa por causa do trãnsito em determinados dias e horários. E, dependendo do local, pode ser longe ou perto, além de que os engarrafamentos na Zona Oeste estão de matar. Mas como estamos falando do Centro, hoje os locais estão cada vez melhores.
Acho que toda cidade precisa ter um centro de cultura ativo onde as pessoas tenham sempre programações de filmes, peças teatrais, exposições, músicas, palestras e outras atividades. Lá em Nova Friburgo, até que o Centro de Arte muitas vezes atendeu e essas necessidades, mas poderia dispor de mais atrativos e de um ambiente com mais espaço.
É imporante lutarmos por cultura nas nossas cidades. Hoje o Rio tem muitas opções acessíveis, mas, no passado, as coisas eram mais elitizadas e bem caras.
Então, Rodrigo, pra que lutemos tem que haver eco, do contrário não adianta. Visitando esses dias Nova Friburgo porque sempre tive vontade de lá morar, e nessas idas, andei bastante ali pelo centro, trenzinho, etc e a única coisa que sinto falta é do Hortifruti do Centro,rsrsrs, das árvores e flores, e dos jornais completos de domingo, isso das coisas que pude conhecer como visitante, mas achei o trânsito muito agressivo, e uma cidade super povoada e tudo imprensadinho, parece que a lotação está esgotada,rsrsrs. Aqui onde moro o Jornal é incompleto, mas a maioria do povo que aqui sempre viveu está muito satisfeito, casa-se cedo e se ocupa a criar filhos ou vai pra pracinha tomar cerveja e se for amiga do prefeito há sempre o que comemorar, vejo no jornal local, e a cidade crescendo pelas encostas assustadoramente. Uns moradores por não terem nem opção de sair mesmo, outros por estabelecerem sua sobrevivência aqui e uma minoria a custas destes,rsrsrs Nesse período pré-eleitoral é que se ver a real intenção desses vocacionados para política, que desânimo que dá!!!! Ou será pura coincidência que vários municípios abriram para obras?!!! AFFF... SDS Rodrigo!! e um ótimo fim de semana pra você e a Núbia!!!
Amiga, confesso que muitas vezes chega a ser desanimador vermos as mesmas coisas se repetindo nas nossas cidades: oportunismo político, falta de consciência das pessoas, acomodação do povo, alienação, etc.
Cachoeiras de Macacu tem um problema que é o crescimento nas suas encostas. Além de Boca do Mato (um lugar que salvo engano na década de 70 sofreu com uma catástrofe praticamente esquecida), deve-se ter maior preocupação com Boa Vista.
A situação de Nova Friburgo hoje sinaliza alguma mudança. Não por causa da Prefeitura, mas sim pelas pessoas da sociedade civil que têm acompanhado, questionado, reivindicado, protestado, ido às ruas e não se acomodado. São ainda minoria, mas estão fazendo alguma diferença a ponto do vice-prefeito não ter suportado tanto tempo no lugar de Heródoto que já tinha se afastado.
Aqui no Rio, tenho buscado trabalhar com as comunidades do Andaraí através de um movimento chamado Amigos do Rio Joana e pretendemos montar uma ONG. Recentemente, uma das integrantes do grupo denunciou a segunda invasão de uma casa que já se encontrava condenada e que a Prefeitura demorou para demolir. Conclusão da história é que vai ser mais uma família vivendo em área de risco até que consigam um outro lugar para eles.
Infelizmente, estamos diante de um problema que tem sido crônico no Brasil. Enquanto o custo de vida estiver elevado nas cidades brasileiras, principalmente em relação aos imóveis, e a renda da maioria das pessoas continuar sendo insuficiente, os acontecimentos tendem a se repetir.
Numa cidade como o Rio, virar morador de área de risco pode se tornar uma solução pra muitos, caso a chuva não derrube sua casa. Hoje o sujeito ocupa uma área perigosa. Amanhã ele ganha casa própria ou aluguel social. Ou seja, o cara acaba arriscando a vida dele e da sua família para depois conseguir entrar num programa habitacional do governo. Lamentável! Porém, muito mais triste é ver em outros municípios, como Friburgo e Cachoeiras de Macacu, a própria Prefeitura assentando pessoas nas áreas de risco. Após a tragédia de 12/01/2011, a Prefeitura de N. Friburgo tinha conseguido até autorização judicial para desapropriar uma fazenda onde antes ocorrera um deslizamento de terras. Um crime!
Concordo com você sobre o inchamento de Friburgo. Eu diria que o vale do Bengalas está cheio e não há mais condições de se ter um número tão grande de pessoas vivendo na serra. Esta é a mais dura realidade e o governo estadual deveria é incentivar uma migração para regiões mais seguras e prósperas tipo a Baixada Fluminense, Campo Grande e Região dos Lagos
Abraços e vamos em frente!
Ótima semana pra você e tenha um excelente domingo.
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Caros amigos,
ResponderExcluirQuem tiver o interesse de conhecer a programação dos locais onde eu e Núbia visitamos neste domingo, compartilho a seguir os endereços de suas respectivas páginas:
CCBB - Banco do Brasil
http://www.bb.com.br/portalbb/page504,128,10158,0,0,1,1.bb?&codigoMenu=9894
Centro Cultural dos Correios
http://www.correios.com.br/sobreCorreios/educacaoCultura/centrosEspacosCulturais/CCC_RJ/default.cfm
Fundação Casa França Brasil
www.fcfb.rj.gov.br/
Sobre o blogue Ensaios e Prosas, segue aí o link do interessante artigo que li sobre os cinemas:
http://levibronze.blogspot.com.br/2012/05/o-magnetismo-das-catedrais-e-dos.html
Uma boa semana a todos!
Rodrigo, o CCBB é tudo de bom. Hoje nem tanto, mais já fui um assíduo frequentador daquele templo dedicado à cultura. Já visitei muitas exposições, já assisti muitas peças teatrais e sempre comprava algum bom livro na livraria.
ResponderExcluirP.s Rodrigo, é a sua vez de postar lá na Logos e Myhtos, você vai postar ou passar a vez?
abração
Prezado Edu,
ExcluirSomos mesmo privilegiados aqui no Rio. E o CCBB como você bem falou é um "templo dedicado à cultura".
Já postei lá na nossa confraria teológica e, antes que me comunicasse, já tinha preparado um texto especificamente para este fim. Mas obrigado por avisar.
Grande abraço!
É fácil gostar do Rio, há tanta opções de lazer e tudo relativamente perto,principalmente pra quem mora pros lados de cá. O ruim é que fica tudo centralizado na Cidade, cá nos Municípios não há quase nada de lazer, então pra quem gosta de ficar perto do verde,fica excluído dessas oportunidades culturais, tudo fica lonnnnnge. E quanto a segurança? Daqui temos a impressão que continua nos desencorajando a ir e vir, principalmente nos finais de semana, de carro ou sem.
ResponderExcluirOlá, Wilma! O Rio está mais tranquilo, mas não deixa de ser uma cidade grande e, deste modo, nunca se pode andar com a mesma tranquilidade que nos lugares pacatos do interior. Não dá para andar pelas ruelas do centro histórico sem um pouco de atenção. Mesmo havendo guardas municipais e PMs circulando.
ExcluirA proximidade dos locais torna-se relativa por causa do trãnsito em determinados dias e horários. E, dependendo do local, pode ser longe ou perto, além de que os engarrafamentos na Zona Oeste estão de matar. Mas como estamos falando do Centro, hoje os locais estão cada vez melhores.
Acho que toda cidade precisa ter um centro de cultura ativo onde as pessoas tenham sempre programações de filmes, peças teatrais, exposições, músicas, palestras e outras atividades. Lá em Nova Friburgo, até que o Centro de Arte muitas vezes atendeu e essas necessidades, mas poderia dispor de mais atrativos e de um ambiente com mais espaço.
É imporante lutarmos por cultura nas nossas cidades. Hoje o Rio tem muitas opções acessíveis, mas, no passado, as coisas eram mais elitizadas e bem caras.
Abraços.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEntão, Rodrigo, pra que lutemos tem que haver eco, do contrário não adianta. Visitando esses dias Nova Friburgo porque sempre tive vontade de lá morar, e nessas idas, andei bastante ali pelo centro, trenzinho, etc e a única coisa que sinto falta é do Hortifruti do Centro,rsrsrs, das árvores e flores, e dos jornais completos de domingo, isso das coisas que pude conhecer como visitante, mas achei o trânsito muito agressivo, e uma cidade super povoada e tudo imprensadinho, parece que a lotação está esgotada,rsrsrs. Aqui onde moro o Jornal é incompleto, mas a maioria do povo que aqui sempre viveu está muito satisfeito, casa-se cedo e se ocupa a criar filhos ou vai pra pracinha tomar cerveja e se for amiga do prefeito há sempre o que comemorar, vejo no jornal local, e a cidade crescendo pelas encostas assustadoramente. Uns moradores por não terem nem opção de sair mesmo, outros por estabelecerem sua sobrevivência aqui e uma minoria a custas destes,rsrsrs Nesse período pré-eleitoral é que se ver a real intenção desses vocacionados para política, que desânimo que dá!!!! Ou será pura coincidência que vários municípios abriram para obras?!!! AFFF...
ResponderExcluirSDS Rodrigo!! e um ótimo fim de semana pra você e a Núbia!!!
Amiga, confesso que muitas vezes chega a ser desanimador vermos as mesmas coisas se repetindo nas nossas cidades: oportunismo político, falta de consciência das pessoas, acomodação do povo, alienação, etc.
ExcluirCachoeiras de Macacu tem um problema que é o crescimento nas suas encostas. Além de Boca do Mato (um lugar que salvo engano na década de 70 sofreu com uma catástrofe praticamente esquecida), deve-se ter maior preocupação com Boa Vista.
A situação de Nova Friburgo hoje sinaliza alguma mudança. Não por causa da Prefeitura, mas sim pelas pessoas da sociedade civil que têm acompanhado, questionado, reivindicado, protestado, ido às ruas e não se acomodado. São ainda minoria, mas estão fazendo alguma diferença a ponto do vice-prefeito não ter suportado tanto tempo no lugar de Heródoto que já tinha se afastado.
Aqui no Rio, tenho buscado trabalhar com as comunidades do Andaraí através de um movimento chamado Amigos do Rio Joana e pretendemos montar uma ONG. Recentemente, uma das integrantes do grupo denunciou a segunda invasão de uma casa que já se encontrava condenada e que a Prefeitura demorou para demolir. Conclusão da história é que vai ser mais uma família vivendo em área de risco até que consigam um outro lugar para eles.
Infelizmente, estamos diante de um problema que tem sido crônico no Brasil. Enquanto o custo de vida estiver elevado nas cidades brasileiras, principalmente em relação aos imóveis, e a renda da maioria das pessoas continuar sendo insuficiente, os acontecimentos tendem a se repetir.
Numa cidade como o Rio, virar morador de área de risco pode se tornar uma solução pra muitos, caso a chuva não derrube sua casa. Hoje o sujeito ocupa uma área perigosa. Amanhã ele ganha casa própria ou aluguel social. Ou seja, o cara acaba arriscando a vida dele e da sua família para depois conseguir entrar num programa habitacional do governo. Lamentável! Porém, muito mais triste é ver em outros municípios, como Friburgo e Cachoeiras de Macacu, a própria Prefeitura assentando pessoas nas áreas de risco. Após a tragédia de 12/01/2011, a Prefeitura de N. Friburgo tinha conseguido até autorização judicial para desapropriar uma fazenda onde antes ocorrera um deslizamento de terras. Um crime!
Concordo com você sobre o inchamento de Friburgo. Eu diria que o vale do Bengalas está cheio e não há mais condições de se ter um número tão grande de pessoas vivendo na serra. Esta é a mais dura realidade e o governo estadual deveria é incentivar uma migração para regiões mais seguras e prósperas tipo a Baixada Fluminense, Campo Grande e Região dos Lagos
Abraços e vamos em frente!
Ótima semana pra você e tenha um excelente domingo.