Registro do confisco de bebidas clandestinas em Chicago,1921 |
Há 105 anos, mais precisamente em 1920, iniciava-se a proibição do álcool nos Estados Unidos, em que a 18ª Emenda da Constituição americana tentou banir a fabricação, o transporte e a venda de bebidas alcoólicas para consumo. Tratava-se da chamada "Lei Seca" também conhecida como "O Nobre Experimento" ou "Proibição" (Prohibition).
Entretanto, o efeito causado pela lei foi totalmente contrário do que era esperado. Ao invés de acabar com o consumo de álcool e com os problemas sociais, a proibição gerou a desmoralização das autoridades, o aumento da corrupção, explosões da criminalidade em diversos estados e o enriquecimento das máfias que dominavam o contrabando de bebidas alcoólicas. O ponto de encontro das pessoas que queriam beber eram bares clandestinos localizados no subterrâneo, com o objetivo de não chamar atenção.
Na época, Alphonse Gabriel "Al" Capone (1899 – 1947), um dos maiores gângsters dos Estados Unidos, obtinha vultuosas quantias explorando o contrabando de bebidas. Inclusive, imigrantes latinos foram usados no negócio ilícito.
Finalmente, em 1933, foi revogada a emenda constitucional da Lei Seca. Argumentando que a legalização das bebidas geraria mais empregos, elevaria a economia e aumentaria a arrecadação de impostos, os opositores do então presidente norte-americano Franklin Roosevelt o convenceram a pedir ao Congresso dos Estados Unidos que legalizasse a cerveja.
Como se diz informalmente por aqui, demorô.
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