Embora tenha passado o 2º domingo do mês em Mangaratiba, curti este último final de semana em dose mais do que triplicada na capital federal.
Tendo minha mãe se mudado para
Brasília no mês de fevereiro do corrente ano, dessa vez tive que viajar mais de 1.000 quilômetros para vê-la. Porém, não há distância capaz de separar as pessoas quando elas se dispõem a estarem juntas e, principalmente, cultivarem os laços que as unem. Então, apesar de todas as dificuldades e compromissos, saí com Núbia de Mangaratiba ainda na semana passada e voamos para o DF fazendo uma conexão em Campinas pela companhia
Azul.
Em duas vezes anteriores eu havia passado por Brasília. A primeira delas foi numa manifestação política, em 1993, aos 17 anos, quando viajei escondido da família junto com o pessoal da União Juizforana de Estudantes Secundaristas (UJES), entidade da qual era diretor de imprensa. Já a segunda ocasião coincidiu com o passeio que eu e Núbia fizemos à Amazônia no ano 2000. Partindo do Rio de Janeiro, fomos diretamente para Palmas e de lá seguimos pra Marabá e depois Altamira, no Centro do Pará. Só que em nenhum daqueles momentos cheguei a dormir na capital do nosso país e menos ainda percorrido seus pontos turísticos.
Confesso que Brasília surpreendeu-me positivamente por sua organização e sua enorme diversidade de locais destinados para o lazer. A cidade pode não ter praia, mas tem o Lago Paranoá. E ambientes culturais é o que não falta pois o que existe lá de shows, exposições, barzinhos e outros eventos não está no gibi.
Entretanto, não ficamos apenas em Brasília. No sábado, o companheiro de minha mãe, Toninho (o mesmo pianista da postagem anterior
Um piano em minha noite), levou-nos de carro para conhecer o
Palácio da Alvorada (residência oficial da Dilma) e a histórica
Pirenópolis já no Estado de Goiás. Lá almoçamos uma comida típica no restaurante
Dona Cida e visitamos a matriz da cidade. Esta havia sido devastada por um terrível incêndio em 2002 e foi extraordinariamente reconstruída.
Quanto ao domingo, aí sim eu visitei melhor Brasília, tendo nós conhecido a Ermida de Dom Bosco, a Ponte JK, a Praça dos Três Poderes e a
Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida. Onde mais nos demoramos foi no Congresso Nacional em que tivemos um passeio guiado por dentro das duas casas do nosso Legislativo: a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. Minha mãe e Toninho ficaram do lado de fora nos aguardando enquanto a guia Cláudia (também funcionária de lá) explicava sobre os principais ambientes e suas obras de arte. Quando saímos do prédio, fomos direto almoçar pois já eram duas da tarde e, devido ao cansaço das duas mulheres, voltamos para casa mais cedo.
Na Catedral de Brasília, chamou-me a atenção uma réplica que encontrei da
Pietà de Michelangelo. Achei também o ambiente alegre devido ao colorido de seus vitrais tratando-se indubitavelmente de um belo presente que o saudoso
Niemeyer deixou para a nação. Aliás, foi o primeiro monumento que a cidade recebeu, algo digno de ser visitado pela nossa gente brasileira e também do mundo inteiro.
Como sou um cara ecologista, não quis terminar minha visita sem ir ao
Parque Nacional de Brasília. Aproveitando o sossego da manhã desta segunda-feira, consegui que minha mãe e Toninho nos levassem rapidamente até lá. Pena que não deu pra andar em nenhuma das trilhas, mas fomos até o centro de educação ambiental da unidade e vimos uns macacos pregos no caminho perto da piscina de água natural.
Recomeçando minhas atividades esta semana, sei que levarei ótimas lembranças desse passeio e espero retornar outras vezes para rever minha mãe. Núbia ficou muito feliz e, na medida do possível, tem aproveitado. Particularmente, sinto-me feliz em proporcionar a ela esses momentos ainda que me privando de coisas mais intensas, sendo certo que a verdadeira aventura da vida não reside necessariamente nos experimentos radicais.
Assim, termino esse texto com meus agradecimentos a minha mãe, Toninho e, principalmente, a Deus por todos esses dias, desejando que bênçãos sejam derramas na vida de todos que hoje são instrumentos do Altíssimo em favor de mim e de Núbia.
OBS: A primeira ilustração refere-se à foto que tirei com minha mãe no Parque Nacional de Brasília enquanto que as demais referem-se a mim e Núbia respectivamente em: na cidade de Pirenópolis, na Catedral Metropolitana de Brasília e em frente ao Congresso Nacional.
Foi uma enorme alegria poder desfrutar da companhia do simpaticíssimo casal (Núbia e Rodrigo) e curtir bons e interessantes momentos de diálogo. Voltem mais vezes à capital federal.
ResponderExcluirBoa noite, Toninho! Fico feliz em saber que a nossa estadia aí em Brasília proporcionou alegrias e momentos agradáveis. Pretendo retornar sim. Muito obrigado pela ótima recepção. Um abraço!
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