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quarta-feira, 23 de março de 2011

Dilma, pare de construir Angra 3!


Sou CONTRA o país promover a expansão da energia nuclear e acho que o Brasil deve interromper imediatamente o projeto de construção da usina de Angra III, de modo que faço meus estes sensatos posicionamentos do Greenpeace:


"Nuclear não representa riscos apenas em situações extremas, como o terremoto de alta magnitude no Japão. As usinas nucleares estão suscetíveis a inúmeros e diferentes tipos de acidentes, na geração, no transporte do combustível para as usinas e no descarte do lixo radioativo. O investimento não compensa. Angra I e II passam por desligamentos frequentes, só representam 2% da energia brasileira e custaram mais de R$ 20 bilhões ao cofres públicos. Angra III nem começou a ser construída e já custou mais de R$ 1,5 bilhão em equipamentos. Para ser concluída, precisará de mais R$ 9 bilhões. Sua tecnologia é ultrapassada, a geografia da região é instável e populosa e não há plano eficiente de evacuação. O Brasil é o país com um dos maiores potenciais de geração de energia limpa e segura do mundo, já que as renováveis podem dar conta do recado e atender a 93% de toda a demanda nacional. Definitivamente, não precisamos de energia nuclear."


Neste mês de março, depois da catástrofe nuclear do Japão, a ONG lançou uma petição eletrônica direcionada à Presidenta Dilma afim de que ela ponha fim ao projeto brasileiro de construção da Usina de Angra III. Trata-se da campanha "Pare Angra III" que tem sido divulgada na primeira página do site do Greenpeace:

http://www.greenpeace.org/brasil/pt/

Na minha visão, o risco da energia nuclear não compensa, sendo que as nossas duas principais metrópoles, Rio de Janeiro e São Paulo, encontram-se numa distância relativamente próxima às usinas de Angra, o que constitui uma ameaça à população brasileira.

Que possamos aprender com o sofrimento do povo japonês e parar com Angra III!

A China e a Alemanha já suspenderam os investimentos em novas usinas. Rússia, Bélgica, Suíça e Estados Unidos e até o ditador venezuelano Hugo Chavez andam repensando seus projetos nucleares. Então, por que o nosso país não pode seguir pela mesmo caminho, visto que temos um enorme potencial a ser explorado no ramo das energias alternativas?


OBS: Foto extraída do site da estatal Eletronuclear em http://www.eletronuclear.gov.br/professores/galeria_imagens.php?id_galeria=15

2 comentários:

  1. rodrigo, principalmente o brasil que pode dispor de outras fontes de energia mais seguras como a hidrelétrica. a energia solar e eólica ainda vão demorar a ser usada em larga escala.

    mas é verdade que as usinas de angra não dão o retorno que compense o dinheiro investido nelas. mas à época, período militar, era sinal de grandeza e de desenvolvimento, dominar a tecnologia nuclear.

    taí uma boa discussão.

    tô sentindo sua falta lá na confraria. abraços

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  2. Olá, Eduardo.

    Como vão as coisas, amigo?

    Concordo que as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), dependendo de onde forem instaladas, podem ser consideradas fontes de energia limpa. Mas, sobre a energia eólica, observe que esta já é uma realidade no Brasil e no exterior.

    O que se gasta para ter um reator nuclear é um absurdo. Com 10 bi, nosso governo pode muito bem aplicar em projetos sociais, na saúde pública e em muitas escolas. Logo, é um desperdício o Brasil investir na perigosa energia nuclear.

    Vou ver se retorno à confraria uma hora dessas.

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