A salvação é dom gratuito de Deus dado a todos, mas, quanto a ter fé para poder gozar a eterna salvação, seria uma opção de cada um.
Nossas traduções bíblicas traduziram muito mal o texto grego do Novo Testamento porque o correto seria o "fidelizar" e não um simples "acreditar". Mais de um milênio e meio depois de S. Jerônimo ainda se repete aquele mesmo erro cometido na redação da Vulgata...
A salvação é experimentada pelos que fidelizam de coração e a mensagem do Evangelho é para que todos os homens de todas as tribos e nações fidelizem com Deus em Cristo. É vivendo em Cristo que somos realmente libertos (liberdade seria um aspecto da salvação).
Na concepção da Torá, a liberdade dos filhos de Israel foi conquistada na ocasião da Páscoa e daí essa época significar a libertação histórica dos judeus - o Independence Day hebraico. Por conta disso, há uma interminável polêmica no meio evangélico se o cristão deve ou não comemorar a Páscoa...
A meu ver, assim como se torna estéril essa discussão, vejo pouco sentido para um não judeu a celebração cultural do Pessach. Porém, a essência da festa pascal seria a mesma para todo ser humano crente que habita o planeta pois se trata do êxodo de nós todos. A saída do tenebroso reino do pecado e da morte para a maravilhosa luz.
Todo aquele que vive em pecado faz-se escravo de seu comportamento compulsivo e errado. Porém, Cristo é o chamado do homem para a verdadeira liberdade. Uma liberdade que não depende de correntes físicas ou não, bem como de dinheiro, autonomia política ou possibilidade de locomoção. Uma liberdade que nos desafia a conquistá-la com um viver paciente, amoroso, de renúncia, promoção da paz e alegria interior. Ou seja, a vida que Cristo Jesus manifestou.
Cristo é a nossa Páscoa! Aleluia! Vamos celebrar!
Um abraço e bom feriado a todos.
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Há 8 horas
Apesar da chuva que tem feito nesta semana considerada santa, espero um excelente feriado. Hoje, no final da tarde, o mal tempo deu uma pequena trégua, mas a praia ainda estava vazia. Desejo que Muriqui receba alguns turistas pra eu vender bem meus sorvetes. De qualquer modo, seja como for, quero recordar esse momento com grande significado de liberdade, conquista e salvação.
ResponderExcluirOi, Rodrigo, tudo bem?
ResponderExcluira páscoa é a comemoração religiosa por excelência dos judeus e os cristãos herdaram o termo agora transposto para a pessoa de Jesus e seu sacrifício que significou a libertação da humanidade. São duas coisas diferentes, mas que não precisam rivalizar uma com a outra, afinal de contas, a "libertação" é ponto comum às duas.
abraço
Olá, Edu.
ResponderExcluirComo está? Felizmente, vou bem.
Realmente o Pessach e a Páscoa cristã são comemorações aparentemente distintas, mas que, em essência, identificam-se. Como bem identificou, tem-se em comum a libertação. E eu diria que, em Cristo, essa liberdade é superdimensionada e universalizada. Não que a experiência do êxodo seja de menor alcance. Tudo vai depender da visão do pregador e intérprete das Sagradas Escrituras. Afinal, a libertação não se encontraria na letra. Está na Palavra interiorizada por cada crente e vivenciada/aplicada no seu cotidiano. O ritual religioso ou tradição será somente mera roupagem.
Grande abraço e obrigado por sua participação.