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sábado, 20 de dezembro de 2025

Três anos de governo: união, reconstrução e colheita — expectativas para 2026



As imagens que sintetizam os últimos anos de governo comunicam mais do que slogans: elas organizam um sentido político de ciclo. União, reconstrução e colheita não são apenas palavras; são etapas de um processo de retomada democrática, institucional e social após um período de rupturas, conflitos e desorganização do Estado. Ao avaliar os três primeiros anos da atual gestão federal, é possível identificar coerência entre discurso, prioridades e resultados, ainda que persistam desafios estruturais.


2023 — O ano da União

O primeiro ano foi marcado pela recomposição do tecido democrático. A prioridade foi estabilizar o país institucionalmente, restaurar pontes entre Poderes, reconstruir a credibilidade internacional e revalorizar políticas públicas que haviam sido desmontadas.

Entre os principais marcos, destacam-se:


  • A defesa firme da democracia e das instituições, com resposta política e jurídica aos ataques ao Estado de Direito;
  • A retomada do diálogo federativo, com estados e municípios voltando a ser tratados como parceiros;
  • O reposicionamento do Brasil no cenário internacional, com diplomacia ativa, ambientalmente responsável e voltada à cooperação Sul-Sul;
  • A reconstrução de políticas sociais, com a reorganização do sistema de proteção à população mais vulnerável.


A união não significou unanimidade, mas sim capacidade de governar em ambiente plural, resgatando a normalidade democrática e reduzindo tensões que paralisavam o país.


2024 — O ano da Reconstrução

Com a estabilidade política mínima restabelecida, o segundo ano aprofundou a reconstrução do Estado e da capacidade de planejamento público. Foi o momento de reerguer estruturas administrativas, recuperar programas estratégicos e recolocar o desenvolvimento no centro da agenda.

Entre os avanços, podem ser citados:


  • A retomada dos investimentos públicos, com foco em infraestrutura, saúde, educação e ciência;
  • A reconstrução da política ambiental, com queda significativa do desmatamento e recuperação do protagonismo climático do Brasil;
  • A reindustrialização como política de Estado, estimulando inovação, tecnologia e geração de empregos qualificados;
  • O fortalecimento de empresas e instituições estratégicas, essenciais à soberania nacional.


Reconstruir significou planejar o futuro, corrigindo distorções herdadas e devolvendo ao Estado sua função indutora do desenvolvimento.


2025 — O ano da Colheita

O terceiro ano simboliza os resultados concretos das escolhas feitas desde o início do mandato. A colheita aparece na melhoria de indicadores sociais, no crescimento econômico com inclusão e no aumento da confiança da sociedade nas políticas públicas.

Entre os sinais mais visíveis dessa fase:


  • Redução da fome e da pobreza extrema;
  • Geração de empregos e recuperação da renda do trabalho;
  • Fortalecimento da agricultura, da produção de alimentos e do mercado interno;
  • Ampliação de investimentos estruturantes por meio de programas como o novo PAC.


A colheita não é um ponto final, mas a confirmação de que o caminho adotado produziu resultados, especialmente para quem mais depende do Estado.


2026 — O ano da Verdade: expectativas e desafios

O quarto ano se apresenta como o momento da verdade política. É quando o governo será avaliado não apenas por intenções, mas pelo conjunto da obra. As expectativas para 2026 envolvem consolidar avanços e enfrentar entraves históricos.

Entre os principais desafios estão:


  • Aprofundar a justiça social e reduzir desigualdades regionais;
  • Avançar em reformas que tornem o Estado mais eficiente sem perder seu caráter social;
  • Enfrentar a desinformação e o extremismo político que ainda ameaçam a democracia;
  • Sustentar o crescimento econômico com responsabilidade fiscal e inclusão.


Se os três primeiros anos foram de reconstrução e entrega de resultados, 2026 será o ano de prestar contas à sociedade, reafirmando o compromisso com a democracia, o desenvolvimento e a verdade dos fatos.


Considerações finais

O balanço dos três primeiros anos indica um governo que escolheu reconstruir o país a partir do diálogo, da política pública e da centralidade do povo. Em um cenário internacional instável e com heranças internas complexas, a gestão demonstrou capacidade de liderança, resiliência institucional e foco social.

A expectativa para 2026 é que o país chegue a esse momento com mais estabilidade, menos desigualdade e maior clareza sobre qual projeto de nação está em disputa. A verdade, afinal, não se impõe por discurso — ela se revela nos resultados.

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