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terça-feira, 22 de abril de 2025

Que tal o Município de Mangaratiba criar mais linhas de ônibus?!

 


Neste mês de abril, encaminhei uma sugestão ao prefeito Luiz Cláudio Ribeiro sugerindo a criação de novas linhas de ônibus municipais através de uma proposta de alteração da Lei n.º 989, de 21 de janeiro de 2016.


Da época do governo do Dr. Ruy, a referida norma jurídica previu sete linhas de ônibus municipais em Mangaratiba, embora, atualmente, apenas duas estejam funcionando, que são aquelas que atendem a Serra do Piloto e Ingaíba.


Art. 1º - Ficam criadas as linhas circulares, distritais e interdistritais de ônibus e microônibus na circunscrição do Município de Mangaratiba: 

§1° – Linha 100-15 – Interdistrital entre o Centro de Mangaratiba X Serra do Piloto;

§2° – Linha 110-15 – Interdistrital entre o Rubião X Mangaratiba (Via Praça da Bela Vista);

§3° – Linha 120-15 – Interdistrital entre o Sahy X Conceição de Jacareí;

§4° – Linha 130-15 – Interdistrital entre a Praia do Saco X Vila Benedita;

§5° – Linha 140-15 – Interdistrital entre o Acampamento X Praia Grande;

§6° – Linha 150-15 – Interdistrital entre o Vale do Sahy X Batatal;

§7° – Linha 160-15 – Distrital entre o Acampamento X Junqueira; 


Entretanto, tenho defendido que o artigo em questão seja modificado bem como revisto outros dispositivos da Lei. Estas seriam as principais alterações:


Art. 1º - Ficam criadas as seguintes linhas circulares, distritais e interdistritais de ônibus, micro-ônibus e vans na circunscrição do Município de Mangaratiba:

I – Linha 100-15 – Interdistrital entre o Centro de Mangaratiba e a Serra do Piloto;

II - Linha 110-15 – Interdistrital entre o Centro de Mangaratiba e a Serra do Piloto, atendendo ao Rubião;

III – Linha 120-15 - Interdistrital entre o Centro de Mangaratiba e Conceição de Jacareí;

IV – Linha 130-15 – Interdistrital entre o Centro de Mangaratiba e Itacuruçá;

V – Linha 140-15 – Interdistrital entre o Centro de Mangaratiba e Itacuruçá, via Axixá, atendendo Praia Grande e Parque do Cunhambebe;

VI – Linha 150-15 – Interdistrital entre o Centro de Mangaratiba e Muriqui

VII – Linha 160-15 – Interdistrital entre o Centro de Mangaratiba e Batatal;

VIII – Linha 170-15 – Distrital entre Ibicuí e Junqueira, via Centro de Mangaratiba; 

IX – Linha 180-15 – Circular entre o Centro de Mangaratiba, Sahy e Praia do Saco.


Em resumo, minha ideia é que, a princípio, a maioria dos ônibus venham direto de cada bairro ou distrito para o atual Centro, o que tornaria a viagem mais rápida e eficiente, embora haveria algumas linhas com percurso mais longo em microônibus, circulando em determinados horários, como as que passariam em Rubião e no Axixá.


Aliás, se tivermos ônibus vindo direto de Muriqui e de Itacuruçá para o Centro, será possível que os veículos também circulem mais por cada um desses distritos, o que possibilitaria criar percursos até Vila Benedita e o Poção, por exemplo. Ou seja, o serviço atenderia moradores que estão distantes dos atuais pontos de parada.


Além disso, teríamos uma linha circular passando pela RJ-14, entre o Centro e o Sahy, depois voltando pela BR-101 a fim de conectar Nova Mangaratiba, Acampamento, Ranchito e Praia do Saco, tornando novamente ao Centro. E somente a distrital Ibicuí - Junqueira é que não teria o Centro como ponto final.


Outra modificação que sugeri seria a Lei prever a possibilidade de prestação do serviço por empresa pública do Município como passou a ser através da Conecta. Pois hoje a tendência é que o transporte de passageiros numa cidade seja gratuito, o que garante mobilidade à população e propicia o desenvolvimento da urbe.


Desse modo, juntamente com uma revisão das linhas previstas na Lei, estou também propondo que a norma em comento possa adequar-se à realidade que é a execução do serviço de transporte público pela Administração Municipal, reconhecendo, ainda, a existência de vans por meio de cooperativas comunitárias, as quais complementariam o sistema.

Um pouquinho antes de Cabral



Embora a historiografia oficial afirme que os portugueses não sabiam da existência do Brasil antes da chegada de Pedro Álvares Cabral, uma vez que a numerosa esquadra cabralina com 13 naus e caravelas declaradamente afirmou ter descoberto uma "ilha", existe uma teoria embasada em uma interpretação do livro Esmeraldo de Situ Orbis (1505) que aponta o navegador português Duarte Pacheco Pereira (1460 - 1533) como o possível "descobridor" do nosso país, por ter ele supostamente comandado uma expedição secreta, em 1498, que teria percorrido a costa brasileira e o mar do Caribe. 


A sua suposta viagem teve por objetivo identificar os territórios que pertenciam a Portugal ou a Castela de acordo com o Tratado de Tordesilhas, de 1494, onde ele próprio participou das negociações do acordo... 


Em relação ao possível descobrimento do Brasil ou da eventual exploração das Antilhas e parte da América do Norte, tendo em conta as revelações cartográficas contidas no Planisfério de Cantino, o autor apresenta informações no segundo capítulo da primeira parte. Resumidamente, o texto relata:


"Como no terceiro ano de vosso reinado do ano de Nosso Senhor de mil quatrocentos e noventa e oito, donde nos vossa Alteza mandou descobrir a parte ocidental, passando além a grandeza do mar Oceano, onde é achada e navegada uma tam grande terra firme, com muitas e grandes ilhas adjacentes a ela e é grandemente povoada. Tanto se dilata sua grandeza e corre com muita longura, que de uma arte nem da outra não foi visto nem sabido o fim e cabo dela. É achado nela muito e fino brasil com outras muitas cousas de que os navios nestes Reinos vem grandemente povoados"


De qualquer modo, a data oficialmente considerada como sendo o "descobrimento" do Brasil é no dia 22/04, embora haja controvérsias se Cabral não teria chegado aqui em 3 de maio de 1500. Mas isso já é uma outra história...


OBS: Ilustração extraída de https://www.arqnet.pt/imagens3/imag060301.jpg 

segunda-feira, 21 de abril de 2025

Nomes que serão eternamente lembrados pelos brasileiros

 

Martírio de Tiradentes, Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo.


"Não vamos nos dispersar. Continuemos reunidos, como nas praças públicas, com a mesma emoção, a mesma dignidade e a mesma decisão. Se todos quisermos, dizia-nos, há quase duzentos anos, Tiradentes, aquele herói enlouquecido de esperança, podemos fazer deste país uma grande nação. Vamos fazê-la!" (Tancredo Neves)

O dia 21 de abril será lembrado por nós brasileiros pela perda de três grandes homens. Um deles, foi o militar Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, enforcado em 21 de abril de 1792, que liderou a Inconfidência Mineira, movimento este que lutava pela independência do Brasil da Coroa Portuguesa, ainda que restrito à região de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.

Tal personagem da nossa história ficou praticamente cem anos esquecido até que a República foi proclamada em 1889. Foi quando então os positivistas o mitificaram como um herói da pátria, buscando personificar a identidade republicana.

Devido a essa mitificação de Tiradentes, pintado em vários quadros com barba, chegava a confundi-lo com a figura de Jesus quando ainda me achava na pré-escola. Até mesmo porque a Sexta-feira da Paixão costuma ocorrer em abril, pouco antes do dia 21/04.

Há exatos 40 anos atrás, em 21 de abril de 1985, os brasileiros choraram a morte de Tancredo de Almeida Neves, o nosso primeiro presidente civil depois de mais de 20 anos de ditadura militar. Apesar de eleito por ampla maioria pelo Colégio Eleitoral, com mais de 72% dos votos, ele não chegou a tomar posse pois adoeceu gravemente em março daquele ano, vindo a falecer um mês depois.

Na época da morte de Tancredo, eu tinha acabado de completar 9 anos e morava com meu avô paterno em Juiz de Fora, interior de Minas Gerais. Recordo que vi muita gente chorando e se lamentando pelo seu falecimento pois o presidente eleito simbolizava a esperança de um povo massacrado pela opressão polícia dos generais que haviam tomado o país de assalto 21 anos antes.

Nesta segunda-feira chuvosa, perdemos um outro líder que, embora não fosse brasileiro, era uma fonte de inspiração para todo o mundo. Nascido Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco deixou um legado de lutas, oposição às guerras, defesa do meio ambiente, dedicação aos pobres, respeito ao ser humano, aos imigrantes, aos presidiários, às mulheres e aos excluídos da sociedade.

Certamente, teríamos outros nomes de pessoas para rememorarmos as quais partiram nesta mesma data, embora em anos diferentes, como o escritor e poeta maranhense Joaquim de Sousa Andrade, mais conhecido por Sousândrade. Também temos o advogado, jornalista e político Paschoal Ranieri Mazzilli que, sendo o representante da Câmara Federal, por duas vezes presidiu interinamente o país na década de 60. E, no meio cultural, perdemos o produtor teatral Walter Pinto, o dublador Waldyr Sant'anna, e a atriz Carmem Silva, nome artístico de Maria Amália Feijó, sendo que, no mundo dos esportes, devemos recordar do saudoso técnico de futebol Telê Santana da Silva, o qual chegou a comandar a nossa seleção de futebol.

Enfim, o feriado de 21 de abril poderia ser considerado um segundo Finados para os brasileiros, com a diferença que a ressignificação de Tiradentes, mesmo mitificada pelos antigos republicanos, serve de motivação para lutarmos por um Brasil melhor. Aliás, eu diria que é uma grande honra alguém morrer nesta data, assim como em 20 de novembro, dia da Consciência Negra por se tratar da morte de Zumbi dos Palmares.

Papa Francisco em visita ao Rio de Janeiro, 2013

Ótima semana a todos e que possamos mirar nos bons exemplos deixados pelo Papa Francisco e demais antepassados.

Descanse em paz, Papa Francisco!



O dia amanheceu triste com a notícia da partida do Papa Francisco aos seus 88 anos de idade.

Confesso que não esperava que a sua passagem iria ocorrer justamente hoje (21/04). E, embora o papa não houvesse rezado ontem a missa pascoal, fez a sua aparição pública na Praça de São Pedro e, na minha mente, ele estaria se recuperando da internação. 

Ainda fragilizado, Francisco deixou um apelo em sua mensagem de Páscoa para que as lideranças globais, utilizassem os "recursos disponíveis para ajudar os necessitados, combater a fome e promover iniciativas que favoreçam o desenvolvimento". E, além disso, ele voltou a falar sobre o momento turbulento no mundo, e disse não ser possível alcançar a paz sem que nações olhem para o caminho do desarmamento: "A necessidade que cada povo sente de garantir a sua própria defesa não pode transforma-se em uma corrida generalizada ao armamento".

Certamente os seus posicionamentos nesses tempos tão difíceis ajudaram a conter o domínio da maldade que tem prevalecido nos dias atuais, com a volta do fascismo através da extrema direita cada vez mais forte, o desprezo pelos imigrantes e os conflitos bélicos como a invasão russa da Ucrânia e os ataques israelenses em Gaza. E, por isso, não podemos ignorar que o mundo passou bem perto de iniciar uma Terceira Guerra Mundial, sendo que estamos todos testemunhando um genocídio do povo palestino pelo governo do Netanyahu.

Sem dúvida, foi uma grande perda para a humanidade a morte desse verdadeiro pontífice. E, embora não seja católico, eu reverencio muito a história de vida e o ministério desse valoroso homem que entra para a História como alguém que deixará o seu legado para além do meio eclesiástico. 

Nas paredes de um edifício, os nossos irmãos portugueses gravaram, nesta segunda-feira, uma merecida homenagem ao papa. Porém, pintaram um rosto triste que reflete o momento hoje vivido por aqueles que desejam o bem do mundo mas se deparam com a estupidez da maioria dos governantes bem como da própria população.

Que o Papa Francisco descanse em paz e deixo aqui registrado meu muito obrigado pelos quase doze anos de pontificado que tanto ajudou o mundo mesmo sem alcançar os resultados.

domingo, 20 de abril de 2025

Que nossos olhos se abram para a missão que temos nesta vida!



"E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu. Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes." (Lucas 24:30-31)


O Domingo de Páscoa creio eu que não é para encerrarmos o dia tristes ou melancólicos... 

Umas das narrativas dos Evangelhos que mais curto é quando o autor de Lucas fala sobre os discípulos de Emaús, os quais não perceberam a presença de Jesus enquanto caminhava com eles. 

Prosseguiram na estrada conversando até que convidaram o Mestre para uma ceia quando chegaram em casa, já na aldeia. Nesse tempo todo, estavam eles muito tristes por causa da sua morte e se sentindo desesperançados. 

No entanto, Jesus foi paciente e pedagógico com os dois seguidores até que os olhos do entendimento se lhes abriram. Ou seja, compreenderam que tinham uma missão a cumprir nesse mundo e o trabalho de anúncio das boas novas iria continuar.

A ressurreição, meus amigos, é o sinal de um novo começo, uma nova história. Se Jesus tivesse vivido na terra como Davi, teria sido uma repetição de algo que só deu certo para uma época e não resolveria o problema espiritual do ser humano.

Acredito na ressurreição como algo que nos inspira a continuar o trabalho do Mestre e construirmos o Reino de Deus aqui por meio da aplicação do Evangelho nas nossas relações.

De olhos abertos, os dois discípulos trataram de voltar logo para Jerusalém onde se encontraram com os demais irmãos. Entenderam qual seria o papel deles aqui e se acharam novamente com Jesus, na comunidade.

Há muito o que fazermos nesse mundo. Passada a celebração da Semana Santa, devemos prosseguir na nossa caminhada. Porém, melhor será com o entendimento aberto acerca do nosso papel e da nossa missão na vida que recebemos de Deus.

Ótima semana a todos e muita luz nos nossos caminhos.


OBS: Imagem acima referente ao quadro do pintor francês Laurent de La Hyre, 1656.

sábado, 19 de abril de 2025

Peixe, chocolate e tangerina



Sabemos que o real sentido da Páscoa não é comida e nem bebida. Trata-se, ante de mais nada, de uma tradição bíblica com forte ensinamento espiritual para os praticantes das religiões judaica e cristã que abrange dois episódios importantes: a libertação dos israelitas da escravidão egípcia, por meio de Moisés, e a morte e ressurreição de Jesus.


No entanto, como negar que a Semana Santa, há tempos, é secularizada no Brasil e em outros países ocidentais?! E por que iríamos ser radicalmente contra o costume de distribuir ovos de chocolate às crianças no domingo pascoal?!


Confesso que hoje em dia busco curtir de tudo um pouco. Admiro as histórias das Sagradas Escrituras acerca da Páscoa ao mesmo tempo em que tento ver beleza até na crença infantil do coelhinho que fabrica os tais doces deliciosos.


Quando criança, não nego que só me interessava mesmo pelos ovos e bombons. Aliás, abril sempre foi um mês muito açucarado para mim porque faço aniversário no dia 12 deste mês, cerca de uma semana depois da minha mãe que, por sua vez, sempre comemorou também com um bolinho.


Nos tempos da escola, essa época era o melhor momento para folgar. Com direito a degustar por três dias meu bolo de chocolate no niver (antes ou depois da Semana Santa), aproveitava ainda o feriado de Tiradentes em 21/04.


Entretanto, recordo que nem queria saber se comer um peixinho nos meus anos de menino. Ter que mastigar o alimento com cuidado para não engasgar com a espinha, ainda que fosse um filé, era tudo que eu não queria, de modo que, no meu almoço, vinha um franguinho frito que a empregada fazia na casa do meu falecido avô paterno.


Quarenta anos depois, hoje sou fã de um filé assado com arroz e salada. Já não faço tanta questão de comer chocolate e acho um desperdício comprar o ovo de Páscoa devido ao seu exorbitante preço e a quantidade que é inferior à da caixa de bombom.


Todavia, há algo que estimo muito nessa época que são as tangerinas. E, embora não fosse uma criança que tivesse o hábito de comer frutas, atualmente não vivo sem ter em minha geladeira pelo menos algumas maçãs e cítricos.


Pois é... Hoje, caminhando por Muriqui, finalmente encontrei várias tangerinas à venda num hortifruti. E, se não falhei nas observações, acho que foi a primeira vez que vi essa fruta em 2025, cuja safra pode ter sido prejudicada com a estiagem de fevereiro.


Sendo a Páscoa uma celebração de resultados vitoriosos e que fala em libertação, jamais descartaria incluir um pouco de comida na festa e lembrarmos também do Outono que é uma estação maravilhosa. Algo que, para mim, é muito mais interessante do que a Primavera com as suas temperaturas amenas que vêm me libertar do terrível calorão.


Seja como for a comemoração de casa um, desejo uma feliz Páscoa a tod@s!

sexta-feira, 18 de abril de 2025

As ideias de um homem e sua consciência

 


Há exatos 503 anos, mais precisamente em 18 de abril de 1521, Martinho Lutero defendia os seus ensinamentos na assembleia da Dieta de Worms, apesar do risco de excomunhão.


Na ocasião, o monge reformador do cristianismo havia sido convocado a fim de renunciar ou reafirmar as suas opiniões em resposta a uma bula papal do Papa Leão X. E, oportunamente, ele chegou a concluir que:

 

"A não ser que eu esteja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão clara (pois não confio nem no papa ou em concílios por si sós, pois é bem sabido que eles frequentemente erraram e se contradisseram) sou obrigado pelas Escrituras que citei e minha consciência é prisioneira da palavra de Deus. Não posso e não irei renegar nada, pois não é nem seguro e nem correto agir contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém"


Fato é que Lutero era um defensor da consciência humana. Trata-se da ideia de alguém ser verdadeiro consigo mesmo de modo que ir contra a sua consciência não seria correto e nem seguro.


Entretanto, no final da dieta, o Imperador emitiu o Édito de Worms, o qual foi um decreto que condenou Lutero como "um herege notório " e proibiu os cidadãos do Império de propagar suas ideias. E, mesmo tendo sido considerado um fora-da-lei pelo imperador Carlos V do Sacro Império Romano Germânico, ele não mudou de ideia e viveu durante um período de sua vida na clandestinidade.


Sem levar esse relato necessariamente para o lado religioso, podemos ver na vida de Lutero uma inspiração não só de ideias como de comportamento. Afinal, nos tempos atuais, tem sido escasso o número de homens que se posicionam com firmeza, inclusive na política, pois se deixam levar por aquilo que lhes parece ser mais conveniente aos próprios interesses.


OBS: Imagem referente a um retrato de 1877 representando Martinho Lutero pelo pintor alemão Anton von Werner (1843 - 1915).