É triste ouvir as notícias de que, enquanto tocamos normalmente as nossas vidas aqui no Brasil, centenas de pessoas têm morrido em confrontos armados no Egito e milhares estão feridos. A truculência policial dos nossos estados nem se compara com o que tem acontecido no outro lado do mundo. Lamentável!
O Egito que, há dois anos atrás, derrubou um sanguinário ditador e teve o seu primeiro presidente eleito democraticamente, em toda a sua história, agora passa por um golpe militar com toque de recolher e tudo mais. Como a sociedade está dividida, o país corre o risco de mergulhar numa interminável guerra civil.
Se fosse algo aqui no Brasil, ou em qualquer país ocidental, talvez estivéssemos nos comovendo conforme aconteceu com o atentado terrorista de 11 de setembro de 2001, em Nova York. A cobertura da mídia duraria bem mais tempo exibindo inúmeras cenas de violência, uma após a outra. Porém, o pau tá comendo lá numa nação de terceiro mundo. Quem se importa?!
Não temos muito o que fazer nestas horas a não ser repudiarmos a violência e orarmos. Nossos governantes latino-americanos e europeus, bem como os Estados Unidos e a comunidade internacional, mesmo que não intervenham militarmente, podem não apoiar esse golpe, recusando dar qualquer tipo de ajuda financeira ou armamentos ao exército egípcio. Afinal, se o partido da
Irmandade Muçulmana é uma ameaça, não será destruindo uma democracia e massacrando uma população que as coisas se resolvem.
Mais uma vez fica o apelo para incluirmos o Egito e seu povo nas nossas orações. Que haja paz no Oriente Médio!
OBS: Foto extraída do site da
Agência Brasil com atribuição de autoria à
Agência Lusa, conforme extraído de
http://www.ebc.com.br/noticias/internacional/2013/01/oposicao-no-egito-faz-jornada-de-protestos-contra-o-presidente-mursi
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