Começamos o primeiro dia útil da semana coincidindo com o último do mês, em que os principais comentários no país ainda foram as eleições municipais de segundo turno em 57 cidades brasileiras ocorridas no domingo. Destas, houve "virada" de urna em 17 delas.
Confesso que não acompanhei os resultados no país todo e foquei mais na capital estadual do Rio de Janeiro em que torci pela vitória de Eduardo Paes (DEM) contra Crivella (Republicanos), a qual foi esmagadora como já era esperado. E o primeiro colocado terminou a eleição com 1.629.319 votos, enquanto o adversário teve 913.700. Brancos (5,03%) e nulos (13,77%) somaram 588.714 votos, sendo que houve ainda o recorde de 1.720.154 abstenções (35,45%).
Todavia, prestei um pouco de atenção em duas cidades onde a esquerda estava disputando espaço, a saber em São Paulo e em Porto Alegre, onde Boulos (PSOL) e Manuela (PCdoB) foram derrotados em suas respectivas disputas por candidatos de centro.
Por sua vez, os candidatos a prefeito apoiados por Bolsonaro saíram derrotados no 2º turno. Nesta eleição, apenas dois dos treze nomes ligados ao presidente saíram vitoriosos, a exemplo do próprio Crivella e do Capitão Wagner (PROS), em Fortaleza. Aliás, nove já tinham perdido no 1º turno como o Celso Russomano (Republicanos) na capital paulista.
Assim sendo, fico feliz em ver que o Brasil, nestas eleições municipais, mostrou estar convergindo para o centro da política, o que é muito bom porque, sem as mentes ficarem engaioladas pelo pensamento do extremismo ideológico, essas consciências passam a ter melhores condições de debater agora como se fará uma melhor gestão em suas respectivas cidades.
Passadas as comemorações (digo que estou muito animado com a volta do Dudu no Rio), o caminho agora é direcionar o foco coletivo para a superação dos problemas e bola pra frente, sendo o enfrentamento da pandemia por COVID-19 o grande desafio dos que foram eleitos ou reeleitos este mês. Inclusive porque os casos de infecção e de mortes por coronavírus têm aumentado muito ultimamente e estamos perto do Natal, período quando o comércio consegue obter um lucro mais significativo.
Caminhemos agora com os pés no chão e cuidemos das cidades do nosso país!
Resta saber se essa votação no Centrão vai refletir em 2022.
ResponderExcluirPossivelmente, sim. Mas, para presidente, infelizmente tenho que admitir ser o Bolsonaro ainda o favorito
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