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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Natal de 2010


Neste ano, acho que tive o Natal mais simples de minha vida e, pela primeira vez, passei a véspera, bem como o próprio dia 25, só na companhia de minha esposa (e de Deus é claro). Porém, no domingo, dia 26, reuni-me com os meus irmãos em Cristo na igreja no final da tarde.

Sempre fiquei com a família no Natal. Quando criança, esta era uma das épocas que eu mais gostava porque sempre ganhava presentes pela manhã. Às vezes, quando acordava, encontrava vários embrulhos de brinquedos no meu quarto. Diziam-me que foram deixados por um tal de “Papai Noel”.

Mesmo depois de ter descoberto por volta dos 7 anos que o Papai Noel não existia, continuava a receber presentes dos adultos. Desta vez, porém, eu já sabia quem eram os presenteadores. Alguns presentes começaram a chegar com um pouco de atraso porque nem sempre as pessoas da minha família estavam com dinheiro.

Quando morei com meu avô paterno, em Juiz de Fora (anos 80 e 90), costumávamos almoçar juntos no dia 25. Geralmente não se fazia muita coisa na véspera porque vovô sempre gostou de dormir cedo. Pois, assim que acabava o Jornal nacional, meu velho já começava a se preparar para dormir e o restante da casa costumava acompanhá-lo depois do final da novela das oito.

Assim, antes de meu avô Sylvio falecer, às vezes eu ficava com meus familiares no Rio de Janeiro, onde mora minha mãe e as duas avós. Ou, em outras ocasiões, viajava para Juiz de Fora. Porém, depois que já estava morando aqui em Nova Friburgo e tinha conhecido minha esposa Núbia, apenas por duas vezes recebi a sogra e a cunhada em minha casa, deixando de ir para o Rio.

Entretanto, quando descia para o Rio de Janeiro nesta época, eu acabava me separando por alguns dias de Núbia pois, enquanto ela estava com sua mãe em Niterói, eu ficava com a minha no outro lado da baía de Guanabara. E a nossa estadia não durava muito tempo pois, geralmente no dia 26, sempre voltávamos para a serra. No ano passado (2009), aproveitei para rever alguns irmãos da Primeira Igreja Batista de São Francisco Xavier de onde fui membro na época de adolescente e levei minha avó materna comigo afim de assistir uma linda cantata de Natal.

Em 2010, não foi possível irmos ao Rio e nem receber a sogra. Devido aos problemas reumáticos de Núbia, optamos por não sair da cidade (houve épocas este ano em que ela ficou tão incapacitada devido as dores nos joelhos que até para andar algumas centenas de metros até a clínica tínhamos que pegar táxi e não conseguia subir os degraus do ônibus). Então, resolvemos fazer o nosso Natal por aqui mesmo e convidar a sogra.

Infelizmente a mãe e a irmã de Núbia não puderam vir. Na semana do Natal, minha sogra ficou doente e telefonou dizendo que precisava ficar em Niterói. Aí, não tivemos outro jeito senão passar o Natal só nós dois, Deus e a gata Sofia que criamos desde o Natal de 2007.

Nossa ceia do dia 24 foi bem tropical e sem aquelas guloseimas típicas da festa. Por causa do severo regime de Núbia, evitei comprar coisas que pudessem prejudicar sua saúde. Preferimos comer pão árabe com pasta de grão de bico mais uma boa quantidade de frutas que não engordam tanto. Nada de panetone, peru, pernil, bacalhau, nozes, castanha portuguesa ou amêndoas. Desfrutamos de um delicioso abacaxi fatiado em rodelas e a única fruta seca ingerida foi a ameixa.

O tempo ficou instável, porém relativamente quente. Não aquele calorão do Rio pois aqui na serra, mesmo no verão, as temperaturas são mais amenas. Às vezes chovia e tinhas horas que o sol saía para aquecer o ambiente. Para aproveitar o tempo, alguei cinco DVDs de vídeo, dentre os quais um filme europeu, um japonês, duas comédias românticas norte-americanas para assistir com ela e uma produção religiosa sobre o relacionamento de um filho com o pai. De todos, gostei mais do drama japonês “A Partida”. Porém, o “Lemon Tree”, do diretor israelense Eran Riklis, também é imperdível. Principalmente para quem é advogado como eu (assistam o vídeo abaixo).

Mesmo desfrutando do sossego do Natal deste ano, senti um pouco a falta da companhia de outras pessoas. Então, no domingo, dia 26, fui com Núbia para a celebração na igreja, ocasião em que também fizemos uma ceia coletiva (não era a Santa Ceia) e um sorteio de amigo secreto que acabou sendo meu único presente do Natal de 2010 que considerei – alguns pares de meias. Durante o culto, compartilhei com meus irmãos qual o significado do nascimento de Jesus para mim, juntamente com outras pessoas.

No final, como previsto, foi aquela comilança em que cada família tinha ficado de contribuir com alguma coisa. Teve bastante bolo, panetone, um pudim, figos secos, ameixas e refrigerantes. Entretanto, o mais importante foi termos passado o Natal em união com meus irmãos louvando e cantando hinos para Deus. E, apesar de nosso encontro ter sido no dia 26, o Natal deve acontecer sempre. Aliás, foi o que escreveu em seu site o nosso irmão blogueiro Auriberto Feitosa e que também tem acompanhado esta minha página:

“O Natal ocorre todos os dias quando Cristo nasce no coração de alguém, quando alguém tem um encontro pessoal e salvífico com Ele” (artigo “Feliz Natal”,de 25/12/2010, extraído de http://auriberto.blogspot.com/2010/12/feliz-natal.html em 27/12/2010).

E aí? Conte-me como foi o seu Natal?

Para concluir, desejo que todos os dias você possa festejar o Natal em seu coração, com seus familiares, amigos e irmãos em Cristo, alegrando-se com os anjos sobre cada novo nascimento.

Segue um trailer de filme “Lemon Tree”, o qual a todos recomendo:.




Rodrigo Phanardzis Ancora da Luz

2 comentários:

  1. Quase ninguém se lembra de Jesus no despertar do natal, e nem precisa, Ele não faria questão disso sabendo que até mesmo num natal sem cristo tem muito dele neste momento. São nestes minutos que mais nos lembramos de quem amamos.

    Queremos ver e ouvir a voz destas pessoas especiais, pois nossos corações excitados trazem à tona a importância destas pessoas.

    Por isso nao presisamos estragar este momento com pregações religiosas do tipo: Cristo já nasceu em seu coração, não se esqueça de Jesus etc rsrs.

    O importante pé que neste momento nossos corações se enche de lembranças e carinhos por todos os seres humanos que m,amos, neste natal eu amei, foi o que fiz.

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  2. Olá, Gresder!

    Penso que devemos fazer uma coisa sem deixar de lado a outra. Jesus deve estar presente nas nossas vidas todos os dias e não apenas no Natal.

    Entretanto, se não amo ao próximo a quem vejo, como irei amar a Deus a quem não vejo? Nosso irmão também deve ser amado todos os dias e não apenas no Natal.

    Conforme escrevi em outra postagem, não me importaria em deixar de comemorar esta festividade de origem pagã se ivesse dentro de outra cultura e no meio de pessoas que não sejam cristãs. Porém, eu sigo a Jesus e vivo num país de cultura cristã ainda que muitos não conheçam o Cristo vivo.

    Mesmo sendo hoje dia 28, desejo-lhe um feliz Natal, mano e obrigado pela sua participação aqui neste blogue.

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