Não posso dizer que sou fã desta época do ano, pois, se vivesse em outro país com pessoas que tenham uma visão de mundo diferente da nossa, pouco me importaria com as hipócritas comemorações natalícias e ficaria mais em paz longe desse consumismo exagerado. Porém, como não sou um sujeito radical e vivo num país de cultura cristã, procuro fazer deste momento uma oportunidade para lembrar da mensagem autêntica do Evangelho, centralizando o Natal em Jesus.
Para surpresa de muitos religiosos de mente fechada (principalmente alguns do meio evangélico), no meu Natal pode também rolar árvore, presépio, vinho e até Papai Noel. E quanto aos que dizem por aí que o velhinho não passa de um mito, respondo que Papai Noel existe sim e foi um cara muito maneiro que viveu entre os séculos III e IV da nossa era.
Obviamente que não estou me referindo à figura daquele homem rechonchudo, de barba branca e trajando roupas que, nas noites de 24 de dezembro, deixa a Lapônia e viaja pelo mundo montado num trenó puxado por suas renas voadoras afim de distribuir presentes para as crianças bem comportadas.
Nada disso! O meu Papai Noel não tinha poderes mágicos e muito menos ajudava apenas as crianças que fossem bem comportadas como se os pequeninos tivessem que merecer os presentes que recebiam.
Nicolau de Mira, que também é conhecido como Nicolau de Bari, foi um valoroso irmão que muito contribuiu para a obra de Cristo na terra. Sofreu perseguições de Roma, durante o reinado de Diocleciano, chegando a ser preso. Depois, foi vítima da própria Igreja Católica que hoje o considera santo. Pois, logo depois que o imperador Constantino converteu-se ao cristianismo, Nicolau passou a se opor com firmeza à corrupção eclesiástica a ponto de ter sido excluído pela cúpula religiosa daqueles tempos.
Seguindo os passos de Jesus, Nicolau continuou a fazer a obra de Deus com simplicidade e foi aí que ele se tornou o Papai Noel quando dedicou seus esforços pelo bem das crianças necessitadas e dos pobres em geral.
Muitos relatos surgiram acerca de Nicolau de Mira, inclusive sobre milagres incríveis que teriam acontecido no exercício de seu ministério. Porém, tenha ele ressuscitado crianças ou não, importa-me é que sua vida foi voltada para glorificar Cristo, pois o seu alvo foi fazer a vontade do Senhor Jesus.
Infelizmente as nossas crianças pouco conhecem a respeito do verdadeiro Papai Noel. Mesmo entre aquelas que são criadas dentro de uma família católica. Já entre os evangélicos, pouco se prega a respeito de santos posteriores ao primeiro século por causa de uma repugnante disputa religiosa entre o catolicismo e o protestantismo em que o alvo de muitos pastores, no final das contas, acaba sendo o discipulado de pessoas para o meio evangélico e não para Cristo. Contudo, desejo que possamos olhar para os bons exemplos de Nicolau de Mira, o qual não negociou sua fé. Antes mostrou-a pela sua perseverança e pelo amor que teve para com os pobres.
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Há 2 horas
convido a ler sobre isso tambem em :
ResponderExcluirhttp://independenciaquimica.wordpress.com/2012/11/18/natal-bom-ou-ruim/