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quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Viva o Ministério do Trabalho!



Hoje, 26 de novembro, completam-se 95 anos desde a criação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), instituído em 26 de novembro de 1930 — um marco fundamental na história social e trabalhista do Brasil. Quero lembrar, neste começo de dia, por que essa data merece ser celebrada.

A criação do MTE representou a institucionalização, pelo Estado, das relações de trabalho — até então, o tema era tratado como extensão da Agricultura. Isso significou o reconhecimento formal da importância dos trabalhadores, da mediação entre empregadores e empregados, e da regulação de direitos laborais. 

Ao longo das décadas, a existência de um ministério específico permitiu a formulação de políticas públicas voltadas à dignidade no trabalho, à proteção dos trabalhadores, à fiscalização de condições de emprego e segurança — pilares essenciais para justiça social e cidadania. 

Também vale lembrar que o MTE passou por mudanças recentes: embora existente por quase 90 anos de forma contínua, ele foi extinto no governo Jair Bolsonaro. Tal ato ocorreu oficialmente em 1º de janeiro de 2019, quando suas funções foram redistribuídas para o Ministério da Economia e outras pastas. 

Depois, em 28 de julho de 2021, por meio de medida provisória, a pasta foi recriada — como Ministério do Trabalho e Previdência — retomando parte de suas antigas atribuições. 

Mesmo com recriação, muitos especialistas alertaram que a mudança não se traduziu necessariamente em fortalecimento das políticas trabalhistas: houve críticas de que a volta da pasta teve mais motivação política do que uma real ênfase na proteção ao trabalhador. 



Por isso, ao acordar hoje, vale refletir: o MTE — e o que ele representa — é mais do que uma estrutura administrativa. É símbolo da valorização do trabalho, da dignidade do trabalhador e da proteção de direitos conquistados com esforço e lutas sociais.

Que este 26 de novembro de 2025 inspire consciência sobre o valor do trabalho e sobre a necessidade permanente de defendê-lo — não apenas como obrigação econômica, mas como base da dignidade humana e da justiça social.

Ótima quarta-feira a tod@s!

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