Ontem, quando estive assistindo à sessão da Câmara Municipal aqui em Mangaratiba, soube de mais um caso de descumprimento da referida lei. Durante a sua fala no chamado "Tema Livre", oportunidade em que os edis locais podem expor suas ideias sobre quaisquer assuntos de interesse da coletividade, o vereador Helder Rangel (PSDB) relatou o caso de um aluno cadeirante que precisa ser carregado numa escola e comentou sobre a sua Indicação de n.º 315/17. Esta solicita a expedição de ofício ao governador do Estado do Rio de Janeiro a fim de que o prédio da Escola Estadual Montebello Bondim, no distrito de Muriqui, seja devidamente reformado "para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida".
Verdade é que não podemos tapar o sol com a peneira e a legislação precisa ser cumprida. Como ficou suficientemente exposto no texto indicação legislativa aprovada, fazendo menção em sua justificativa ao artigo 11 da Lei n.º 10.098/2000, "a construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos ou privados destinados ao uso coletivo deverão ser executadas de modo que sejam ou se tornem acessíveis às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida". Logo, todos os prédios onde funcionam escolas precisam estar já adaptados tanto para a locomoção do cadeirante quanto do deficiente visual e demais pessoas com necessidades especiais.
A meu ver, a solução que já deveria ter sido tomada desde a década passada seria a adoção de planos de metas pelos entes públicos (municípios e estados) que possam prever a adaptação de todas as escolas. Só que para tanto, a própria lei necessita criar tal obrigação estabelecendo punições proporcionais para o(s) gestor(es) caso violem as normas, seja no que diz respeito à elaboração do planejamento quanto em relação ao seu cumprimento.
Por outro lado, entendo que o Ministério Público e a Justiça precisam ser mais duros quanto ao cumprimento das normas de acessibilidade em todo o país. Não dá mais para passar a mão na cabeça de prefeitos e governadores morosos de modo que não consigo aceitar o argumento de que nada poderá ser feito porque o Estado do Rio de Janeiro está quebrado. Até porque recursos tivemos em abundância durante muitos anos com o recebimento dos royalties decorrentes da exploração do petróleo e muito pouco foi feito nesse sentido.
Lutemos pelos direitos de acessibilidade em nosso país! Vamos contribuir com o que estiver no nosso alcance para que as escolas tornem-se o ponto de partida para a mudança desejada a fim de não apenas facilitarem a locomoção com autonomia de pessoas com necessidades especiais como também promoverem a instrução dos alunos deficientes, incluindo-os melhor no mercado de trabalho e na sociedade.
Lutemos pelos direitos de acessibilidade em nosso país! Vamos contribuir com o que estiver no nosso alcance para que as escolas tornem-se o ponto de partida para a mudança desejada a fim de não apenas facilitarem a locomoção com autonomia de pessoas com necessidades especiais como também promoverem a instrução dos alunos deficientes, incluindo-os melhor no mercado de trabalho e na sociedade.
OBS: O vídeo acima, postado por mim no YouTube, refere-se a um trecho da fala do vereador Helder Rangel durante o uso do "Tema Livre" na sessão de 04/05/2017 da Câmara Municipal de Mangaratiba, o qual gravei.
Prezados,aqui é a diretora Geral Soraia Lima Costa, acredito que todos conhecem bem o prédio C.E.Montebello Bondim...portanto sabem que não temos sala de aula no térreo, nosso espaço é aburdamente limitado e não comportaria a turma da aluna em questão, não tenho autorização nem verba para construção de rampa e/ou uma sala de aula no térreo. A única sala do térreo é uma adaptação feita para atender como sala de informática dos computadores oriundos do FNDE que chegaram ao Colégio em 2009, para atender a todos os alunos e comunidade...entretanto para fazer tal mudança tem que ter verba e tempo para refazer toda instalação elétrica para suposta transferência e também reduzir a turma da aluna; uma vez que a metragem das salas ( da turma da aluna e a de a sala de informática e outros fins) são diferentes e não comporta todos os aluno matriculados na turma.Vale ressaltar que o sofrimento não é SÓ da mãe, também não SÓ do acesso ao segundo pavimento que fere a lei...não temos banheiros para cadeirante...o problema não tem maior proporção pois a aluna ÑÃO utiliza cadeiras de rodas, isso facilita a utilização do banheiro na sala dos professores, se a mesma fosse cadeirante, não poderíamos atendê-la. É lamentável, entretanto é nossa realidade e quaisquer ajudas serão bem-vindas. Convido-os para conhecer o prédio e que busquemos uma solução. Atenciosamente SORAIA LIMA COSTA.
ResponderExcluirTal comentário é de minha autoria...saiu na conta de meu filho uma vez que utiliza do meu celular.
ExcluirPrezados,aqui é a diretora Geral Soraia Lima Costa, acredito que todos conhecem bem o prédio C.E.Montebello Bondim...portanto sabem que não temos sala de aula no térreo, nosso espaço é aburdamente limitado e não comportaria a turma da aluna em questão, não tenho autorização nem verba para construção de rampa e/ou uma sala de aula no térreo. A única sala do térreo é uma adaptação feita para atender como sala de informática dos computadores oriundos do FNDE que chegaram ao Colégio em 2009, para atender a todos os alunos e comunidade...entretanto para fazer tal mudança tem que ter verba e tempo para refazer toda instalação elétrica para suposta transferência e também reduzir a turma da aluna; uma vez que a metragem das salas ( da turma da aluna e a de a sala de informática e outros fins) são diferentes e não comporta todos os aluno matriculados na turma.Vale ressaltar que o sofrimento não é SÓ da mãe, também não SÓ do acesso ao segundo pavimento que fere a lei...não temos banheiros para cadeirante...o problema não tem maior proporção pois a aluna ÑÃO utiliza cadeiras de rodas, isso facilita a utilização do banheiro na sala dos professores, se a mesma fosse cadeirante, não poderíamos atendê-la. É lamentável, entretanto é nossa realidade e quaisquer ajudas serão bem-vindas. Convido-os para conhecer o prédio e que busquemos uma solução. Atenciosamente SORAIA LIMA COSTA.
ResponderExcluirPrezados,aqui é a diretora Geral Soraia Lima Costa, acredito que todos conhecem bem o prédio C.E.Montebello Bondim...portanto sabem que não temos sala de aula no térreo, nosso espaço é aburdamente limitado e não comportaria a turma da aluna em questão, não tenho autorização nem verba para construção de rampa e/ou uma sala de aula no térreo. A única sala do térreo é uma adaptação feita para atender como sala de informática dos computadores oriundos do FNDE que chegaram ao Colégio em 2009, para atender a todos os alunos e comunidade...entretanto para fazer tal mudança tem que ter verba e tempo para refazer toda instalação elétrica para suposta transferência e também reduzir a turma da aluna; uma vez que a metragem das salas ( da turma da aluna e a de a sala de informática e outros fins) são diferentes e não comporta todos os aluno matriculados na turma.Vale ressaltar que o sofrimento não é SÓ da mãe, também não SÓ do acesso ao segundo pavimento que fere a lei...não temos banheiros para cadeirante...o problema não tem maior proporção pois a aluna ÑÃO utiliza cadeiras de rodas, isso facilita a utilização do banheiro na sala dos professores, se a mesma fosse cadeirante, não poderíamos atendê-la. É lamentável, entretanto é nossa realidade e quaisquer ajudas serão bem-vindas. Convido-os para conhecer o prédio e que busquemos uma solução. Atenciosamente SORAIA LIMA COSTA.
ResponderExcluirO comentário acima é de minha autoria, estava na conta de meu filho pois normalmente utiliza de meu celular.
ResponderExcluirAguardo visita para analisarmos o espaço físico do C E MONTEBELLO BONDIM.Atenciosamente Soaia Lima Costa.
ResponderExcluirBoa noite, diretora.
ExcluirInicialmente quero lhe agradecer pela sua leitura e comentários a esta postagem, bem como pela atitude transparente como gestora da unidade quanto às informações que prestou.
Concordo com a ideia sobre buscarmos uma solução é ao que me parece o caminho seria a secretaria estadual elaborar algum projeto que garanta acessibilidade ais alunos com as devidas adaptações no prédio.
Num segundo momento, será preciso que o orçamento estadual que será elaborado para o próximo ano possa dar a indispensável sustentabilidade financeira para a execução da obra.
Para tanto, considero que o governo estadual precisa estar interessado, sendo que há outras unidades escolares da rede estadual em situações semelhantes no RJ. Por isso, entendo ser preciso pressionar o governador e a secretaria por vários meios. E nisto sei que o diretor de uma escola não deve ser responsabilizado porque não está em seu alcance fazer tais obras de adaptação, podendo apenas encaminhar o problema aos seus superiores.
Estou à disposição para ajudar.