Compartilho a seguir trechos do artigo de Robinson Cavalcanti, Eleições: evangélicos fazem papelão na ‘Guerra (nada) Santa’, publicado numa página de internet. Embora o comportamento do eleitorado cristão tenha sido decisivo para que houvesse um segundo turno, não podemos nos esquecer que grande parte da comunidade evangélica ainda não é capaz de analisar as candidaturas de forma madura e ampla, tornando-a, na grande maioria, presa fáceis de líderes manipuladores da opinião pública.
1. As invencionices mirabolantes no plano moral e no plano religioso indicam a pobreza da ausência de partidos fortes, ideologias nítidas e programas claros e objetivos para o julgamento dos eleitores, que é o que, no fundo, interessa para uma boa gestão da coisa pública, para a afirmação da cidadania, e para a promoção do bem-comum.
2. Com uma cultura política limitada, muitos evangélicos, de diversas denominações, foram presas fáceis e massa de manobra para políticos espertalhões (e líderes religiosos comprometidos com essa experteza). O resultado, em termos do que circulou, principalmente pela internet, foi vergonhoso. Uma coisa é certa: a comunidade evangélica se apequenou nesse pleito e saiu arranhada em sua imagem e credibilidade.
3. É hora de saco e cinza, de autocrítica, de arrependimento, de iluminação do pensamento pelo Espírito da Verdade, para que, nas futuras eleições, nosso quantitativo se relacione com o qualitativo, e possamos dar um testemunho maduro, que concorra para o bem da Pátria terrena. E que essas “guerras (nada) santas” seja apenas uma lamentável página do passado a ser esquecida.
Íntegra do artigo em: http://www.creio.com.br/2008/mensagens01.asp?noticia=595
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