Pode ainda levar alguns anos para que a sociedade brasileira aprenda de vez que o lugar dos pássaros não é em gaiolas, mas sim soltos junto à natureza. Trata-se de um problema cultural que, através das escolas e do apoio da mídia, poderá ser resolvido com as novas gerações.
Recordo-me que, nos primeiros anos de minha infância (final dos anos 70 e começo dos 80), havia algumas gaiolas de pássaro na casa de uma das minhas bisavós no Rio de Janeiro, mãe da avó materna. Na época, eu não tinha lá tanta noção ecológica e achava bonitinho poder ver, ainda que preso, um canarinho amarelo, um casal de pássaros e outra ave vermelha. Com o tempo, foram todos morrendo e não sei como o canarinho acabou sendo morto pelo ataque de um rato. Então, que eu me lembre, a bisa nunca mais teve passarinho preso dentro de casa.
Felizmente, lá pelo final dos anos 90, quase no século XXI, fui criando dentro de mim uma consciência ecológica. Hoje penso o quanto é terrível tirar a liberdade de um animal. Não é só porque ter animais silvestres presos contribui para a extinção de espécies, mas também precisamos compreender o quanto é desumano impedir que um passarinho possa voar livremente pelos céus. Ainda mais quando Deus mandou às aves que voassem pelos céus (Gênesis 1.20).
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