Nesta segunda-feira, o Presidente Lula fez uma declaração sobre a guerra em Gaza. Segundo ele, "Israel joga bombas onde tem crianças e mata inocentes sem nenhum critério", tendo também declarado que a reação do governo israelense seria tão grave quanto os ataques de 7 de outubro do Hamas, o qual ele classificou como atos terroristas.
Fato é que estamos vivendo dias muito difíceis no mundo e não imaginava que, em pleno século XXI, estaríamos assistindo a esse massacre de crianças e de civis inocentes em Gaza, com o bombardeio de hospital a pretexto de haver terroristas no local.
Fico feliz pela a repatriação dos brasileiros que estavam nessa zona de guerra e aguardaram 36 dias para atravessar a passagem de Rafah, entre Gaza e o Egito. Porém, é lamentável a situação de inúmeros palestinos que, a princípio, não terão outro destino. Famílias que não têm envolvimento com o terrorismo e estão submetidas a um sofrimento sem fim até que haja um cessar fogo.
Embora sem ser ouvido, o papa já pediu pelo fim do conflito, bem como a permissão de entrada de ajuda humanitária em Gaza e a libertação dos reféns sequestrados desde 7 de outubro pelos terroristas. E, recentemente, após a oração do Angelus, renovou o seu apelo: "Que parem as armas, elas nunca trarão paz, e que o conflito não se amplie! Chega!"
Que Israel tem o direito de se defender contra o terrorismo do Hamas, disso nunca nenhuma pessoa em sã consciência negaria. No entanto, temos visto pelas notícias, que mais de 12 mil pessoas já morreram e todo esse massacre deve merecer o total repúdio da comunidade internacional.
Como disse o papa no domingo, chega!
OBS: Foto acima registrando a imagem de uma criança palestina em meio aos escombros de um prédio destruído após ataques em Rafah, no sul da Faixa de Gaza (AFP or licensors).
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