Ao visitar a Coreia do Sul, nesta segunda-feira (17/04), o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, recomendou a Pyongyang que não coloque à prova a "determinação" de Donald Trump frente aos programas balísticos e nucleares do ditador, tendo advertido que "todas as opções estão sobre a mesa".
Apesar da Coreia do Norte comportar-se de um modo provocador há anos, não podemos descartar que o mundo encontra-se hoje mais próximo de sua primeira guerra nuclear em que dois Estados (um país pequeno contra uma super potência) lutariam entre si usando suas respectivas bombas atômicas e convencionais. Ou seja, seria o pior de todos os conflitos enfrentados até hoje pela humanidade em razão de sua nocividade, mesmo que não se torne algo mundial.
A questão principal a ser considerada é que essas armas em uso podem causar uma destruição em massa com impactos sobre vidas humanas e o meio ambiente, o que importaria numa devastação sem limites onde dificilmente haveria um vencedor. A única possibilidade de êxito dos EUA seria Trump impedir que os mísseis que por acaso vierem a ser lançados pela Coréia do Norte não cheguem ao seu alvo, sendo destruídos próximos à origem ou em sua trajetória sobre o oceano.
Entretanto, a resposta dos EUA a um eventual ataque da Coréia do Norte poderá ser com o uso de armas atômicas. Trump provavelmente tentaria destruir o adversário com o máximo de rapidez possível para evitar outra oportunidade de ataque do ditador insano. Aliás, não descarto que, até na hipótese de um teste, o confronto seja iniciado por iniciativa dos americanos, hipótese em que já teriam um plano de guerra em segredo.
A meu ver, é difícil que mísseis lançados pela Coréia do Norte acertem os EUA, porém o grande problema é que, se os americanos precisarem acabar com o inimigo, vão explodir várias bombas atômicas de uma só vez sobre um território relativamente pequeno e não sabemos qual será a potência dessas bombas, nem tão pouco qual a carga de veneno radioativo que se espalhará pela Ásia, podendo atingir a Coréia do Sul, a China, o Japão e até uma parte da Rússia. E, por sua vez, desconhecemos como a China e a Rússia procederiam numa reação, caso fossem acidentalmente afetadas, o que também complica ainda mais o quadro.
Sendo assim, torço para que tudo não passe de blefes e que o mundo consiga, pela via do diálogo, desarmar a Coréia do Norte. Pois também, se nada for feito, amanhã Pyongyang acabará fabricando armas cada vez mais perigosas e poderá fazer uso delas.
Enfim, diante de um jogo tão difícil, resta-nos tão somente a arma da prece pela paz mundial,orando a Deus que o orgulho não se torne um impedimento para os líderes das nações alcançarem um bom entendimento.
OBS: Créditos autorais da imagem acima atribuídos a John Pavelka/Wikimedia Commons.
Está muito complicado, se não se entenderem não sei não! Andam furiosos!!
ResponderExcluirvenha visitar-me kkk :)
Bjos
Oi, Larissa.
ExcluirObrigado por sua leitura e comentários. Volte sempre ao blogue.
Bjs
Ainda bem que tudo não passou de blefe e que a esquadra americana ainda estava no Hemisfério Sul. Acho que o próprio Pyongyang preferiu retroceder pois não vai ser maluco de brigar com o americano já que ele terá muito mais a perder. Bem, acho que vou escrever sobre futebol, reformas constitucionais do governo Temer, Lava Jato... (rsrsrs)
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