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quarta-feira, 25 de outubro de 2023

O naufrágio do "Titanic italiano" na Costa brasileira e, por pouco, os avós do papa não embarcaram...



Há exatos 96 anos, mais precisamente em 25 de outubro de 1927, o navio de luxo italiano Principessa Mafalda afundava na costa da Bahia, matando 314 pessoas.


O transatlântico havia partido do porto de Gênova (Itália), no dia 11 de outubro daquele ano, e fez uma primeira escala em Barcelona (Espanha), conforme previsto, e seguiu para a América do Sul. A maior parte dos passageiros tinha como destino final a cidade de Buenos Aires (Argentina) sendo que, no Rio de Janeiro, iriam desembarcar 26 pessoas e para o porto de Santos seguiriam outras 85.


No entanto, um problema mecânico a bordo surgiu e o navio realizou uma escala não programada na Ilha de São Vicente, em Cabo Verde. Uma vez resolvida a avaria, o barco continuou o seu curso. Porém, no dia 24 de outubro, foi identificado um defeito mecânico em um dos eixos do navio e, mesmo após solucionado o problema, a embarcação passou navegar com velocidade reduzida.


Na tarde do dia 25 de outubro, o Principessa Mafalda sofreu uma forte trepidação originada do rompimento do tubo telescópico do eixo do hélice direita, a qual rompeu o casco do navio de modo que rapidamente a embarcação foi tomada pelas águas e as caldeiras se apagaram. A tripulação fez um pedido de S.O.S que, por sua vez, foi atendido por varias embarcações dentre as quais os vapores Voltair, Formosa, Empire Star, Mosella e Piauhy.


Dos 968 passageiros e os 287 tripulantes que estavam no navio, 350 passageiros perecerem além de 32 tripulantes, sendo que o capitão Simone Guli fazia parte desta lista. O navio mergulhou de popa.


Curiosamente, a família Bergoglio – os avós, pai e tios do Papa Francisco – havia comprado passagens para migrar para a Argentina no Principessa Mafalda. Entretanto, eles precisaram trocar os bilhetes devido à demora na venda do café que mantinham em Turim. Giovanni Angelo Bergoglio, Rosa Margarita Vasallo di Bergoglio e seus seis filhos deixaram a Itália apenas em novembro daquele ano, a bordo do Giulio Cesare.

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