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domingo, 21 de maio de 2023

As velhas lâmpadas incandescentes que sobraram...



Recentemente, descobri uma relíquia escondida em minha casa que, no futuro, poderá ser considerado uma peça de antiguidade. É algo que minha avó paterna estocou antes de faceler em 2011, mas que acabou saindo de circulação poucos anos depois. 


Tratam-se das velhas lâmpadas incandescentes, as quais não podem mais ser vendidas ou utilizadas em projetos de iluminação, em cumprimento à Portaria Interministerial MME/MCT/MDIC nº 1.007, de 31/12/2010, resultante de um trabalho em conjunto realizado pelo Ministério de Minas e Energia, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no último ano do segundo mandato do Presidente Lula.


UMA IDEIA 💡 QUE TIVE AO INVÉS DE JOGAR FORA...


Pois bem. Logo após descobrir esse estoque doméstico, situado num armário embutido da casa, atrás de uns objetos que estavam na frente, removidos durante uma faxina, consegui resolver de imediato um problema que foi a falta de iluminação do meu banheiro dos fundos. Isto porque, na ocasião, estava chovendo muito e não tinha outra lâmpada em casa disponível para substituir a que havia queimado.


É certo que, hoje em dia, a eficiência energética dessas luzes, inventadas há mais de 220 anos pelo Thomas Edison, é péssima, pois nos fazem gastar muito mais do que as atuais lâmpadas que são as fluorescentes ou de LAD. Porém, considerando o pouquíssimo tempo que ficam acessas, isto é, apenas nos breves minutos durante o banho, ou quando uso o local para necessidades rápidas, como escovar os dentes, cheguei à conclusão de que teriam proveito num único cômodo que é o meu banheiro dos fundos, o qual só eu costumo usar, sempre apagando a luz ao sair dali.


Desse modo, na minha modesta opinião, suponho que estou colaborando de alguma maneira com o meio ambiente porque, mesmo com a baixa eficiência energética do produto, passo a usar até o fim um material que estava em estoque, ao invés de jogar fora as lâmpadas. Logo, como, praticamente, somente eu uso o banheirinho dos fundos, por apenas alguns minutos diários, acredito que tomei a decisão acertada.


Todavia, caso algum especialista no assunto consiga me provar que estou errado, guardarei as velhas lâmpadas herdadas da vovó para, quem sabe, tentar vende-las em 2050 como peças de antiguidade. Ou então, usar somente quando, futuramente, tiver de sobra minha própria produção isolada de energia solar...

2 comentários:

  1. Gostei, rsrsrs! Também tenho algumas por aqui. Uma está embaixo da escada. Onde coloco objetos que eu quase não uso. Realmente elas ainda são muito úteis. Uma abraço e um excelente domingo!

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    1. Boa tarde, meu amigo. De fato, se for para iluminar cômodos que raramente usamos e ficamos lá por pouco tempo, elas ainda conservam alguma utilidade. O consumo de energia é alto, porém não faria tanta diferença. Ótima semana aí!

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