"Bendize, ó minha alma, ao SENHOR,
e não te esqueças de nem um só
de seus benefícios."
(Salmo 103:2; ARA)
Boa noite, amigos!
Confirmando a informação da última postagem, minha esposa Núbia Mara Cilense operou a coluna esta última sexta-feira, dia 13/09, no Hospital da Unimed, na Barra da Tijuca, Zona Oeste Rio de Janeiro.
Para quem ainda alimenta essas crendices sem sentido, de que, por exemplo, sexta feira 13 seria um dia de azar, posso dizer que para nós foi uma data de pura sorte. Ou melhor, de bênção!
Saímos de Muriqui/Mangaratiba ainda na quinta-feira (12) e pegamos umas quatro conduções até chegarmos ao hospital. Após nos identificarmos na portaria, fomos para o quarto 319, no 3º andar. Fiquei impressionado com o atendimento de qualidade que tivemos já na recepção. O local tem mesmo uma estrutura de primeiro mundo, tudo bem limpinho, novo e organizado. De fato, corresponde às expectativas do vídeo publicitário que a Unimed postou no Youtube dias antes da inauguração da unidade:
Ainda assim, ficamos um pouco ansiosos na véspera com dificuldades para pegar no sono. Afinal, somos humanos e quem é que não se sente nem um tantinho preocupado antes de uma cirurgia, não é mesmo? Custamos a dormir apesar de todo o conforto do quarto e das equipes de enfermagem, governança, faxina e nutrição, cujos integrantes, desde o começo, procuraram conhecer com detalhes as nossas necessidades.
Na manhã do dia 13, já estávamos de pé antes do cirurgião médico e da anestesista chegarem. Recebemos as devidas orientações pré-operatórias e, quando levaram Núbia na maca, tive que desocupar o quarto para outro paciente usar. Deixei nossos pertences aos cuidados da governança já que, após o procedimento, minha esposa ainda passaria um tempinho em observação no CTI do hospital.
Não havia mais nada o que poderia fazer. Resolvi dar uma caminhada ali pela avenida Ayrton Senna e passei umas horas num shopping dedicado a coisas sobre produtos para residências. Depois retornei e fui almoçar num restaurante terceirizado que há no subsolo hospital. Estava ótima a comida e tive uma razoável variedade de salada para fazer meu prato lacto-vegetariano. Mas, antes mesmo da refeição, o médico e a anestesista me viram na recepção afim de me dar as boas notícias sobre o sucesso da cirurgia. Foi um alívio!
Próximo ao primeiro horário de visita no CTI, das 14 às 16 horas, fui ver Núbia que já se encontrava em seu leito. Ao contrário da outra ocasião em que tinha operado a vesícula, em abril de 2011, desta vez ela não ficou mal humorada. O hospital estava tentando fazer contato comigo porque minha esposa queria muito me ver.
Assim, fui estar com ela pelo período de visitação tendo avisado familiares e amigos que aguardavam notícias. Saí de lá e acabei retornando para dormir em Muriqui de sexta para sábado porque não pode ficar acompanhante no CTI. Achei melhor não contrariar as normas do hospital apesar de discordar. Até mesmo porque eu estava exausto e precisava descansar.
No sábado (14), saí cedinho de casa e fui direto para a Barra pensando que Núbia sairia do CTI logo pela manhã, conforme previsão médica. Só que ainda não tinha quarto disponível e acabei encontrando-a só no horário de visita. Soube por ela que, na manhã, o fisioterapeuta fez com que já caminhasse, o que era sinal de que a cirurgia tinha alcançado bom resultado. Na ocasião da visita, sua amiga Márcia, que mora em Vila Valqueire, Zona Norte do Rio, chegou também para estar conosco lá. Em 2012, ambas se conheceram quando minha mulher precisou ficar internada numa clínica e, desde então, mantiveram contato.
Já no finalzinho do período de visitação, Núbia foi transferida para o quarto 307. Foi outro alívio! Conversamos melhor do que no CTI, assistimos TV e consegui dormir bem. Eu estava muito mais relaxado do que na primeira noite. Só não me adaptei foi ao frio do ar condicionado. Um gelo pra quem não está habituado.
Na manhã de hoje (15), seu médico Dr. Paulo José veio vê-la. Tirou o dreno e nos liberou para retornarmos para a casa na presente data. Combinamos de sair até às 16 horas. Antes disto, recebemos outra visita: minha mãe e seu namorado Márcio. Batemos papo por cerca de uma hora até que o táxi chegou.
Felizmente, Núbia suportou bem a viagem de volta da Barra até Muriqui. O motorista teve que dirigir com velocidade e cuidados compatíveis para evitar certas trepidações desagradáveis. Seguimos pela Avenida das Américas até Santa Cruz, atravessando o túnel José de Alencar, uma das mais recentes obras do governo e que beneficiou muito morador da Zona Oeste carioca encurtando distâncias. Aí pegamos a rodovia Rio-Santos que estava com um fluxo bem intenso de carros vindo no sentido oposto, de Angra dos Reis para o Rio de Janeiro. E, antes das 16 horas, agente estava na nossa casinha revendo os dois gatos de estimação: o Tigrão e a Sofia.
Confesso que até agora não tenho cessado de agradecer a Deus por esta vitória. Sem dúvida, o Senhor é fiel! Sei que muita gente orou por nós e sou grato por tanta solidariedade de parentes, amigos, conhecidos e até dos desconhecidos que jamais viram os nossos rostos, pessoas que têm contato comigo somente pela a internet. E posso dizer que foi a mão do Pai Celestial que nos guiou, nos protegeu, dando direção e força em todos os momentos. Que minha alma jamais esqueça deste e de tantos outros benefícios que o Criador graciosamente nos concede.
Aleluia!
Caro Rodrigo
ResponderExcluirDesejo rápida recuperação para sua esposa.
Através do vídeo passeei pelo Hospital da Unimed aí na Barra. Impecável a sua estrutura.
Que bom seria se os Hospitais do SUS tivessem pelo menos 25% dos recursos que esse aí dispõe. (rsrs)
Prezado Dr. Levi,
ExcluirObrigado por sua mensagem e pela atenção.
Que bom seria se toda a população brasileira pudesse ter acesso a serviços e a hospitais tão bons assim? Há muito o que se fazer para que a estrutura do SUS torne-se minimamente adequada para que todo cidadão tenha um atendimento digno. Contudo, as unidades destinadas especificamente para cirurgias estão em condições bem melhores do que aquelas que prestam o pronto-atendimento. Aliás, a própria Unimed também separa uma atividade da outra de modo que este hospital nem atende emergências.
A meu ver, muita coisa se resolveria no SUS melhorando a atenção primária. Não concorda?
Abraços.