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domingo, 12 de janeiro de 2025

Um motim contra D. Pedro que não deu certo...



Há 203 anos, mais precisamente em 11 de janeiro de 1822, iniciava-se no Rio de Janeiro a fracassada Rebelião de Avilez, a qual foi uma pequena revolta que ocorreu entre as tropas do tenente-general português Jorge de Avilez de Souza Tavares (1785–1845) e as tropas brasileiras, como uma reação ao Dia do Fico, tendo terminado em 15 de fevereiro daquele ano, com a vitória de D. Pedro I

Na imagem acima, temos a obra do pintor Oscar Pereira da Silva (1867–1939) retratando o então Príncipe Regente e Jorge de Avilez a bordo da Fragata União. Observem D. Pedro (à direita) ordenando ao oficial português (à esquerda) que retornasse a Portugal após à sua derrota.

Apesar de não ter havido nenhuma baixa, pode-se dizer que aquele motim foi o primeiro confronto armado dentro do contexto das guerras pela Independência, embora esta só tenha sido formalmente declarada meses depois, em 7 de setembro de 1822. 

Embora fosse autoritário e mulherengo, o nosso primeiro imperador era um homem valente, mas teve a sorte de ser bem assessorado. Ao seu lado, nesse episódio, esteve a frente o militar e político Joaquim Xavier Curado (1746–1830), cognominado "Criador do Exército Nacional" ou o "Comandante do Exército da Independência", o qual fora uma figura central no expansionismo português nas regiões platinas.

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