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domingo, 14 de dezembro de 2025

Lula e as eleições de 2026: por que Tarcísio pode ser um adversário mais difícil (e ao mesmo tempo mais estável)

 


Uma recente matéria da CartaCapital sugere que o PT e Lula veem Tarcísio de Freitas como um adversário “mais fácil” do que Flávio Bolsonaro em uma possível disputa presidencial de 2026. No entanto, uma análise mais detalhada mostra que essa percepção pode não refletir a realidade eleitoral.

Do ponto de vista das pesquisas, Tarcísio apresenta menor rejeição que Flávio Bolsonaro — aproximadamente 30% a 35%, contra 50% a 55% do senador. Uma menor rejeição significa que ele tem maior potencial de conquistar eleitores moderados e centristas, além de atrair o apoio de setores empresariais e políticos que não se alinham com a base bolsonarista tradicional. Flávio, apesar do reconhecimento de nome e de sua base consolidada, enfrenta um obstáculo natural na rejeição mais alta, o que tende a favorecer Lula em cenários de segundo turno. Vale destacar que, como senador, Flávio não precisaria abrir mão do mandato para disputar a presidência, o que garante a ele um certo grau de estabilidade política pessoal, mas não altera a dinâmica eleitoral.

Essa combinação de menor rejeição e potencial de unidade da direita e do centro coloca Tarcísio em um patamar eleitoral mais competitivo do que Flávio. Cenários simulados indicam que, enquanto Lula poderia vencer Flávio com relativa margem de segurança (aproximadamente 55% a 45%), uma disputa contra Tarcísio poderia se aproximar de um empate técnico ou vitória apertada de Lula, dependendo da consolidação do apoio da oposição moderada. Ou seja, do ponto de vista estritamente eleitoral, Tarcísio não é um adversário necessariamente mais fácil — pelo contrário, sua menor rejeição e capacidade de formar alianças tornam a disputa mais equilibrada.

No entanto, é justamente essa característica moderada de Tarcísio que oferece uma vantagem significativa do ponto de vista da estabilidade política e institucional. Diferente de Flávio, que é associado a discursos mais radicais e confrontações com instituições, Tarcísio atua dentro do campo democrático, respeitando as regras eleitorais e os limites institucionais. Um segundo turno Lula x Tarcísio — mesmo equilibrado — tende a gerar menos tensão pós-eleitoral, reduzir riscos de contestação de resultados e preservar a governabilidade do país.

Portanto, a suposta “preferência” do PT por Tarcísio não se explica pela facilidade de vitória, mas sim por um cálculo estratégico que equilibra disputa eleitoral e estabilidade institucional. Lula enfrentaria um adversário mais competitivo, mas o país teria maior segurança de que o processo democrático seria respeitado, independentemente de quem vença em 2026.


📝 Nota de simulação de cenários (hipotética), realizados com a auxílio do ChatGPT

(para ilustrar os possíveis resultados em um segundo turno)


- Lula x Flávio Bolsonaro Alta (50–55%): Lula 55% – Flávio 45%. Vitória confortável de Lula, mas maior risco de radicalização da oposição

- Lula x Tarcísio (união parcial da direita/centro): Lula 52% – Tarcísio 48%  Disputa apertada, equilíbrio mais intenso

- Lula x Tarcísio (união total da direita/centro): Lula 50% – Tarcísio 50% (empate técnico). Cenário mais desafiador para Lula, porém com menor risco institucional


OBS: Tarcísio representa um adversário mais competitivo do ponto de vista eleitoral devido à menor rejeição e capacidade de formar alianças. Flávio, apesar de base sólida e mais engajada, é menos competitivo devido à rejeição alta, favorecendo a vitória de Lula. Por outro lado, a disputa contra Tarcísio é menos arriscada institucionalmente, garantindo estabilidade política e governabilidade, mesmo em um cenário apertado.

sábado, 13 de dezembro de 2025

A candidatura do vazio político?!



A tentativa de apresentar Flávio Bolsonaro como liderança nacional revela menos um projeto de país e mais um esforço de herança política. Sua pré-campanha, ao que parece, não nasce de uma trajetória marcada por ideias, propostas ou visão estratégica para o Brasil, mas da necessidade de manter viva uma marca familiar que já demonstrou seus limites e contradições quando esteve no poder.


Até aqui, Flávio Bolsonaro não apresentou um plano de governo consistente, metas claras ou diagnósticos próprios sobre os grandes desafios nacionais. Seu discurso oscila entre a promessa vaga de “dar continuidade ao projeto do pai” e movimentos defensivos para se blindar de escândalos passados. Em vez de liderar o debate público, reage a ele. Em vez de propor, recua. Em vez de convencer, tenta sobreviver politicamente.


A ausência de um projeto nacional não é detalhe: é o centro do problema. Um candidato à Presidência precisa dizer ao país o que pretende fazer com a economia, como enfrentará as desigualdades, qual será sua política ambiental, como fortalecerá as instituições democráticas e que lugar o Brasil ocupará no mundo. Flávio Bolsonaro, até o momento, limita-se a slogans ideológicos, críticas genéricas ao governo atual e à repetição de uma agenda que já foi testada — e rejeitada — nas urnas.


Sua pré-campanha também expõe insegurança política. Declarações ambíguas sobre desistir, recuos retóricos e tentativas de parecer “mais moderado” revelam um candidato que ainda busca uma identidade própria. Isso reforça a percepção de que sua candidatura não nasce de convicção ou vocação pública, mas de cálculo familiar e partidário.


Não se trata apenas de comparar estilos. Trata-se de substância. O bolsonarismo, enquanto esteve no Planalto, deixou um legado de instabilidade institucional, isolamento internacional e conflitos permanentes. Flávio Bolsonaro não apresentou nenhuma autocrítica a esse período, nem explicou o que faria de diferente. Ao contrário, se apoia nele como credencial política.


O Brasil não precisa de um herdeiro político tentando administrar um espólio ideológico. Precisa de lideranças com ideias claras, coragem para enfrentar a complexidade do país e compromisso real com a democracia, a ciência, o diálogo e as políticas públicas baseadas em evidências.

Tudo o que vivi me trouxe até aqui



Costuma-se dizer que ninguém pensa o mundo a partir do nada. A forma como enxergamos a política, o trabalho, as instituições e as pessoas é fruto de experiências acumuladas ao longo do tempo — algumas marcantes, outras aparentemente banais, mas todas formadoras.

Minha trajetória não foi linear, nem previsível. E, talvez, por isso mesmo ela tenha sido tão determinante na construção do meu olhar.

Na infância e adolescência, vivi realidades distintas. Passei por bairros urbanos da Zona Norte do Rio, como o Grajaú, experimentei a vida em cidades serranas como Petrópolis e mais tarde Nova Friburgo, e convivi com dinâmicas muito diferentes entre capital, interior e regiões de transição. Essas vivências iniciais moldaram algo fundamental: a percepção de que políticas públicas não impactam todos da mesma forma e que território, cultura e contexto importam — muito.

Já adulto, ao morar em Nova Friburgo por mais de uma década, aprofundei essa compreensão. Foi ali que participei de debates ambientais, sociais e institucionais mais estruturados, inclusive contribuindo, ainda na época da faculdade, para a formação do Comitê de Bacia do Rio Macaé, por meio da atuação na ONG Planeta Vivo. A experiência de acompanhar a construção de uma instância de governança participativa, envolvendo múltiplos municípios e interesses conflitantes, foi decisiva para entender como decisões técnicas se tornam disputas políticas e como o diálogo é, muitas vezes, o único caminho possível.

Essa visão se consolidou mais tarde com a experiência profissional em Engenheiro Paulo de Frontin, no âmbito do Consórcio de Resíduos Sólidos Centro Sul. Trabalhar em um consórcio intermunicipal é lidar, diariamente, com a complexidade do Estado real: diferentes prefeitos, prioridades divergentes, limitações orçamentárias, pressões políticas e desafios técnicos que não cabem em discursos fáceis. Ali, aprendi que boas intenções não bastam e que políticas públicas exigem articulação, método e persistência.

Outras experiências também ampliaram meu horizonte. Morar por um período em Juiz de Fora, em outro estado, permitiu observar uma cultura política distinta da fluminense e compreender melhor como decisões estaduais e federais reverberam de formas diversas pelo país. Ter familiares vivendo em Brasília reforçou uma percepção importante: aquilo que é decidido nos grandes centros de poder nunca é abstrato. Afeta vidas concretas, famílias, territórios e histórias.

Hoje, vivendo em Mangaratiba, mais especificamente em Muriqui, todas essas experiências fazem sentido em conjunto. Elas não me afastaram do território; ao contrário, ajudaram a enxergá-lo com mais profundidade. Entender o Estado como sistema, as regiões como partes interdependentes e a política como processo — e não como evento isolado — é resultado direto desse caminho percorrido.

Não acredito em visões prontas nem em soluções mágicas. Acredito em aprendizado contínuo, em escuta e em responsabilidade. Tudo o que vivi me trouxe até aqui não como ponto de chegada, mas como ponto de consciência: a certeza de que pensar o futuro exige memória, experiência e disposição para compreender a complexidade do presente.

E é a partir desse acúmulo — humano, profissional e político — que sigo refletindo, trabalhando e dialogando sobre os rumos que escolhemos enquanto sociedade.


OBS: Imagem acima extraída de https://secure.avaaz.org/po/petition/INEARJ_MMA_MPRJ_ALERJ_PMNF_APAEMCCBHMacae_PMNF_PMM_PMCA_Nao_autorizem_a_instalacao_de_hidreletricas_no_Rio_Macae/?sXndGeb

📜 Mensagem de Parabéns ao Ministro Alexandre de Moraes



Hoje, 13 de dezembro, celebramos a data natalícia de um dos nomes mais proeminentes do cenário jurídico brasileiro contemporâneo: o Ministro Alexandre de Moraes, nosso querido Xandão. 


Nesta ocasião tão significativa, é com profundo respeito e reconhecimento que prestamos homenagem à sua trajetória de dedicação ao Direito, à Justiça e ao Estado Democrático de Direito.


Formado em Direito pela renomada Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, onde também conquistou o doutorado em Direito do Estado e a livre-docência em Direito Constitucional, o ministro construiu uma carreira acadêmica e profissional marcada pela excelência e pela paixão pelo estudo jurídico. 


No campo acadêmico, além de sua atuação como professor titular de Direito Eleitoral e constitucional, contribuiu significativamente para o pensamento jurídico brasileiro, influenciando gerações de juristas e estudantes. Inclusive eu mesmo estudei Direito Constitucional através de uma das edições de seu livro.


Na esfera pública, sua atuação começou como promotor de Justiça em São Paulo, passando por importantes cargos administrativos e culminando, em 22 de março de 2017, com sua nomeação ao Supremo Tribunal Federal (STF). Posteriormente, foi também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no biênio 2022-2024, assumindo responsabilidades cruciais na condução e supervisão das eleições brasileiras. 


Além de magistrado e professor, o ministro tem se destacado como autor e estudioso da literatura jurídica. Sua obra “Democracia e Redes Sociais: o Desafio de Combater o Populismo Digital Extremista” foi finalista do Prêmio Jabuti Acadêmico, evidenciando não apenas seu conhecimento técnico, mas também sua reflexão profunda sobre os desafios que as novas mídias representam para a democracia no século XXI. 


No exercício de suas funções no STF, Alexandre de Moraes tem sido uma figura central na preservação das instituições democráticas brasileiras. Sua atuação em temas que tocam o núcleo do Estado Democrático de Direito — como a condução de importantes investigações sobre ataques antidemocráticos e a regulação de fenômenos associados à desinformação — tem gerado amplo debate público e acadêmico, reafirmando a importância de um Judiciário comprometido com a Constituição. 


Independentemente das controvérsias que cercam algumas de suas decisões — o que é parte natural de qualquer democracia madura — é inegável que o ministro tem sido uma presença influente nas discussões sobre os limites e as responsabilidades do Poder Judiciário em momentos de forte polarização política e institucional. Sua trajetória reflete não apenas um percurso profissional de grande responsabilidade, mas também um empenho contínuo na reflexão sobre as regras que sustentam nossa convivência cívica. 


Portanto, neste dia especial, desejo ao ministro Alexandre de Moraes um feliz aniversário, com reconhecimento pela sua contribuição ao direito brasileiro, à academia e à proteção da ordem constitucional. Que ele continue sendo inspiração para o diálogo jurídico e para o fortalecimento das instituições democráticas no Brasil.


🎉 Parabéns, Xandão!

Narrativas que ignoram a realidade: o custo político da fantasia bolsonarista



A política exige leitura da realidade, compreensão das instituições e respeito aos limites do possível. Quando narrativas passam a substituir fatos, o resultado não é mobilização consciente, mas frustração coletiva. Nos últimos anos, o bolsonarismo tem sido um exemplo recorrente desse fenômeno: a construção de expectativas irreais, repetidas à exaustão, até que colidam com a realidade — quase sempre de forma ruidosa.


Após as eleições de 2022, parte expressiva da base bolsonarista passou a acreditar que as Forças Armadas interviriam para reverter o resultado das urnas. Ignorou-se deliberadamente a Constituição, o papel institucional dos militares e o próprio histórico republicano do país. A promessa velada de uma “solução de força” funcionou como combustível emocional, mas nunca teve sustentação jurídica ou política. O desfecho foi previsível: não houve intervenção, apenas frustração e radicalização de uma parcela dos seguidores.


O mesmo roteiro se repetiu recentemente na política internacional. Criou-se a ilusão de que Donald Trump, uma vez no poder, atuaria como uma espécie de tutor ideológico da extrema direita brasileira, usando instrumentos como a Lei Magnitsky para atacar instituições e autoridades do país. Mais uma vez, a realidade impôs seus limites. Os Estados Unidos operam com base em interesses estratégicos e comerciais, não em fidelidades pessoais ou cruzadas ideológicas importadas. O recuo de Trump expôs o óbvio: não há alinhamento automático, muito menos disposição para comprar disputas internas do Brasil.


Essas narrativas não são erros inocentes. Elas cumprem uma função política clara: manter a base mobilizada, transferir responsabilidades e alimentar a ideia permanente de que uma força externa — militares, potências estrangeiras, líderes messiânicos — resolverá conflitos que só podem ser enfrentados no terreno democrático. É uma forma de terceirizar a política e fugir do debate real.


O problema é que a fantasia tem custo. Cada expectativa inflada que se desfaz corrói a credibilidade das lideranças que a promoveram. Cada promessa impossível reforça a desconfiança nas instituições e aprofunda a desconexão entre discurso e realidade. No fim, sobra um eleitorado frustrado, radicalizado e cada vez mais distante da política concreta.


A democracia não se sustenta em mitos, salvadores ou atalhos. Ela exige maturidade, responsabilidade e compromisso com os fatos — mesmo quando eles contrariam desejos e crenças. Enquanto o bolsonarismo insistir em construir sua força sobre narrativas desconectadas da realidade, continuará condenado a tropeçar nos próprios delírios. E o preço dessa insistência não é apenas político: é institucional, social e democrático.

🗳️ O que muda com a decisão do TRE e como uma possível revisão do eleitorado pode impactar as eleições de 2028 em Mangaratiba



Nos últimos dias, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) tomou uma decisão relevante sobre a situação do eleitorado de Mangaratiba. O Corregedor Regional determinou a retomada do processo que analisa possíveis distorções no cadastro de eleitores do município e autorizou novas diligências técnicas.

A decisão não decreta ainda a revisão do eleitorado, mas reconhece que existem indícios suficientes para que o tema seja analisado com profundidade. Caso essa revisão venha a ocorrer, os efeitos poderão ser sentidos diretamente nas eleições municipais de 2028.

Mas, afinal, o que isso significa na prática?


📌 O que é a revisão do eleitorado?

A revisão do eleitorado é um procedimento administrativo conduzido pela Justiça Eleitoral com o objetivo de:


  • atualizar o cadastro de eleitores;
  • verificar se os eleitores realmente possuem vínculo com o município;
  • corrigir transferências irregulares;
  • cancelar títulos inconsistentes;
  • ampliar e conferir a biometria.


É importante destacar que a revisão não é punição, não acusa candidatos, partidos ou eleitores específicos e não depende de condenações judiciais. Seu objetivo é garantir eleições mais justas e representativas.


📌 Por que Mangaratiba está sendo analisada?

Mangaratiba apresenta uma situação que chama a atenção dos órgãos eleitorais:


  • o município possui mais eleitores do que habitantes, segundo dados oficiais;
  • houve crescimento acelerado do eleitorado em curto período;
  • surgiram registros de endereços com dezenas de eleitores cadastrados e consumo zero de energia elétrica, conforme dados técnicos.


Esses fatores não significam, automaticamente, que houve fraude, mas são indícios de distorção do cadastro, o que justifica uma análise aprofundada da Justiça Eleitoral.


⚖️ O que decidiu o Corregedor do TRE?

Na decisão recente, o Corregedor Regional:


  • determinou a retomada do processo iniciado anos atrás;
  • reconheceu a existência de indícios técnicos relevantes;
  • solicitou novos levantamentos e cruzamentos de dados;
  • deixou claro que a eventual revisão não depende do resultado de ações judiciais eleitorais (AIJE) nem de inquéritos policiais.


Em outras palavras, mesmo que não haja condenações, a revisão pode ocorrer se os dados apontarem inconsistências estruturais.


📆 Por que 2027 é um ano-chave?

A legislação eleitoral proíbe revisão do eleitorado em ano de eleição. Por isso:


  • 2026 → ano eleitoral (eleições gerais);
  • 2027 → único ano possível para realizar a revisão;
  • 2028 → eleições municipais.


Se a revisão for autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ela deverá ocorrer em 2027, produzindo efeitos diretos no pleito municipal seguinte.


🧮 Como a revisão pode mudar a eleição de vereadores em 2028?

As eleições para vereador seguem o sistema proporcional, no qual os partidos precisam atingir um número mínimo de votos — o chamado quociente eleitoral — para conquistar vagas na Câmara.

Com um eleitorado inflado, esse número tende a ser mais alto.
Com a revisão, o eleitorado pode diminuir — e o quociente também.


🔢 Simulação realista para Mangaratiba (13 vagas)

Considerando cenários possíveis após uma revisão do eleitorado, o quociente eleitoral em 2028 pode girar em torno de:


  • Cenário conservador: cerca de 2.400 votos
  • Cenário provável: cerca de 2.250 votos
  • Cenário mais intenso: cerca de 2.100 votos


Na prática, isso significa:


  • partidos com 1.700 a 1.900 votos já entram na disputa por vaga por média;
  • com 2.100 a 2.400 votos, a eleição de 1 vereador se torna bastante provável;
  • com algo entre 4.200 e 4.800 votos, um partido pode eleger 2 vereadores.


🏘️ Quem ganha com a revisão do eleitorado?

Ganha principalmente:


  • o eleitor que realmente mora em Mangaratiba;
  • os candidatos com base comunitária e atuação local;
  • partidos organizados, com nominatas equilibradas;
  • a representatividade política do município.


A revisão corrige distorções e faz com que o voto do morador local volte a ter o peso justo.


⚠️ Quem tende a perder espaço?


  • estruturas artificiais de campanha;
  • legendas criadas apenas para inflar votação;
  • candidaturas sem vínculo real com a cidade;
  • estratégias baseadas em distorções do cadastro eleitoral.


A revisão não favorece nomes específicos, mas fortalece quem disputa dentro das regras.


🧠 Conclusão

A decisão do Corregedor do TRE é técnica, administrativa e preventiva. Ela não antecipa culpados, mas reconhece que Mangaratiba precisa de uma análise séria e responsável de seu eleitorado.

Se a revisão ocorrer em 2027, a eleição municipal de 2028 tende a ser:


  • mais justa,
  • mais equilibrada,
  • mais representativa,
  • mais aberta a candidatos verdadeiramente ligados à cidade.


Em resumo, rolando a revisão em 2027, teremos menos distorções, mais democracia.

Mangaratiba tem agora a oportunidade de chegar a 2028 com um cadastro eleitoral que reflita, de fato, quem vive e participa da vida do município.

🔥 O RIO VAI TOMAR AS RUAS. E NÃO VAI SER EM SILÊNCIO. 🔥



Amanhã, 14/12, é dia de ocupar Copacabana e dizer, em alto e bom som: CHEGA!

Chega de um Congresso distante do povo, capturado por interesses privados e desconectado da vontade popular.


📢 VAMOS DEVOLVER O CONGRESSO AO POVO!

Não é slogan vazio. É exigência democrática. O Brasil não pode continuar refém do orçamento secreto, das barganhas de bastidores e de quem legisla contra a maioria da população.


🎶 A cultura também é resistência.

Artistas que fizeram e fazem a história do Brasil se juntam ao povo porque sabem: quando a democracia é atacada, a arte responde, a rua responde, o povo responde.


Este ato é do povo, não de gabinetes.

É de quem trabalha, de quem sonha, de quem acredita que democracia não se negocia. Quem ama o Brasil não se esconde — vai pra rua.


📍 Copacabana – Posto 5

🕑 14h | 14/12


👉 Traga sua voz.

👉 Traga sua bandeira.

👉 Traga sua indignação.



RESPEITEM O BRASIL.

O RIO ESTARÁ NAS RUAS.