Há exatos 43 anos, a Força Aérea Israelense destruiu o reator nuclear iraquiano Osirak durante a chamada "Operação Ópera".
No ano de 1976, o Iraque havia adquirido um reator nuclear classe "Osiris" da França. E, embora o Iraque e a França sustentassem que o empreendimento fosse destinado a pesquisa científica para "fins pacíficos", os israelenses viram o reator com suspeita, acreditando que tivesse sido projetado para fabricar armas nucleares.
Assim, no dia 7 de junho de 1981, um voo de aeronaves de caça F-16A, com uma escolta de F-15As, bombardeou e danificou severamente o reator de Osirak. Israel alegou ter agido em defesa própria. Dez soldados iraquianos e um civil francês foram mortos.
O ataque ocorreu cerca de três semanas antes das eleições para o Knesset, parlamento israelense, e foi fortemente criticado em todo o mundo, gerando uma reação de censura pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas e pela Assembleia Geral da ONU, em duas resoluções distintas.
Apesar da polêmica suscitada, a destruição de Osirak tem sido citada nos estudos contemporâneos sobre o direito internacional como um exemplo de ataque preventivo. Algo bem diferente do genocídio que estamos testemunhando em pleno século XXI numa reação desproporcional do Netanyahu contra os palestinos em Gaza por causa do terrorismo do Hamas.
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