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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Minhas companheiras de inverno



Para não escrever todos os dias sobre política, hoje vou compartilhar um pouco os meus hábitos pessoais. Quero, nesta mensagem, falar de uma aquisição que fiz há vários anos atrás quando morava ainda na cidade serrana de Nova Friburgo, situada no centro-norte do estado do Rio de Janeiro. Um lugar onde vivi por mais de uma década e que me inspirou um modo de vida, digamos, mais estiloso.

Na postagem Um inverno relativamente brando, porém gostoso..., de 22/07/2010,  ao descrever um pouco do inverno daquela região relativamente fria (Friburgo seria uma geladeira para quem vive no litoral), não pude deixar de comentar sobre como comprei as pantufas que tenho até hoje, apesar de estarem agora mais velhinhas:

"(...) Por este motivo, desde o começo do outono, foi que encomendei não apenas o poncho boliviano como também uma pantufa de pele de ovelha que calço mais à noite quando assisto TV com minha esposa na sala. E, falando novamente na pantufa, como foi difícil encontrar um número que coubesse no meu pé, visto que calço 45. Rodei muitas lojas na cidade e não encontrei nenhum lugar que vendesse este tipo de calçado no meu número incomum. Então, procurei na internet. Entrei em sites estrangeiros e fiquei com medo de solicitar um produto baseado numa medida de calçado diferente da nossa, o que, provavelmente, poderia me causar perda de tempo e de dinheiro se precisasse trocar depois a mercadoria. Aí, graças ao Google, achei uma loja situada na cidade mineira de Monte Verde que leva o nome da cidade (Alpina Monte Verde) e comercializa pantufas feitas com pele de ovelha que envolvem todo o pé. Adquiri então um modelo bem flexível que se amolda aos pés da numeração 45 até 48 e que tem ajudado a me aquecer quase todas as noites."

Confesso que, vivendo desde 2012 no litoral sul fluminense, onde são poucos os dias frios, hoje raramente tenho a necessidade de colocar as pantufas em meus pés, motivo pelo qual elas devem estar durando esse tempo todo assim como minhas calças de moletom e outros agasalhos mais. Aliás, guardo coisas que estão comigo desde o início do atual século XXI e não descarto ter algo até do anterior.

E, por lembrar das roupas de frio, eis que, no semestre passado, minha mulher comprou para mim num brechó um casacão super quente que até agora só vesti por duas vezes. Ontem, porém, fui com ele ao aniversário do meu amigo Renato Bondim, comemorado à noite na quadra de esportes do Iate Clube Muriqui, situado uns três quarteirões daqui de casa. Estava chovendo e fazendo um pouco de frio de modo que eu e Núbia saímos bem agasalhados. Vesti o casaco que havia ganhado de presente enquanto ela enrolou o seu cachecol colorido no pescoço. E a indumentária caiu bem para um ambiente que, embora seja coberto, não é totalmente fechado, o que permitia a entrada ocasional de ventos.


Hoje amanheceu com chuva, embora não esteja lá muito frio. Porém, para me sentir confortável, estou neste momento dentro de casa com um casaco (mais fino que o de ontem), com a calça de moletom azul da primeira foto e, como não poderia deixar de ser, com as velhas pantufas nos pés. Ao acordar, tomei um café com leite quentinho na minha caneca do Flamengo, o que, certamente, cai muito bem nestes dias.

Sabendo que, no mês que vem, acabará o nosso inverno e que temos no litoral do Rio de Janeiro apenas alguns dias razoavelmente frios, é preciso saber aproveitar um momento raro desses. Afinal, não demorará muito e começará a esquentar de modo que, no verão, quando nossos corpos não suportam nenhum tecido sobre a pele, ainda que debaixo de um ventilador de teto ligado no nível mais forte, sentiremos muitas saudades das temperaturas amenas que fazem entre maio e setembro. Então, quando chegar janeiro, nem conseguirei nem lembrar das pantufas a fim de não derreter a minha psiquê.

Tenham todos um ótimo final de semana e aproveitem cada instante dessa gostosa época!

2 comentários:

  1. Eheheeheh. Achei mesmo graça. Não é que eu tenho umas pantufas iguais?

    Grande abraço meu amigo: RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ

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    1. Olá, Gil.

      Obrigado por sua visita ao meu blogue e também pelos comentários que deixou.

      Acredito que aí em Portugal deva fazer um uso de suas pantufas por maior tempo porque aqui o nosso frio dura muito pouco e não cai neve. Só em pouquíssimas regiões do Brasil, como uns lugares serranos do Sul. Já em meu estado, o único lugar onde poderia nevar seria no Pico do Itatiaia, com mais de 2 mil metros, situado na nossa divisa com São Paulo e Minas Gerais, num parque ambiental que leva o próprio nome da montanha.

      Abraços e participe sempre que desejar.

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