Faço constantemente uma pergunta: será que o namoro deveria ser tão prolongado na nossa sociedade?
Ultimamente andei acompanhando alguns comentários e postagens no site Verbo Eterno onde pessoas costumam compartilhar seus problemas íntimos pedindo um aconselhamento pastoral. Ali pude encontrar muitos dramas dos jovens evangélicos relacionados ao sexo e um dos tópicos mais debatidos trouxe a pergunta se "carícias entre namorados é pecado?", contando já com mais de 90 manifestações de internautas até o momento acerca do assunto (a maioria de gente pedindo conselhos).
Dentre os comentários encontrados ali, pude identificar um expressivo número de pessoas se sentindo culpadas por estarem tendo relações sexuais durante o namoro. Outros mostravam-se preocupados porque determinadas carícias e intimidades estavam esquentando demais a relação, conforme relatou este(a) participante anônimo(a) com seu moderno internetês:
"Pastor tow mto angustiada
namoro á um ano e tow percebendo que
as intimidades tão acontecendo e não tow conseguindo me controlar… no começo era mais facil mas agora tow mto complicada em relação a isso… antes eu e ele buscavamos mais a Deus hj nem tanto pq até vergonha de ir a igreja eu tenhu e de tomar ceia também… pq as caricias jah começaram e jah estamos nos alisando nas partes intimas…
preciso de uma ajudaa
jah fui na psicologaa e num adiantou de nadaa
por favor me ajudee…
eu tow sofrendoo mtoo e eu naum qro q o espirito santo esteja triste comigoo"
Ao ler esses dramas, pude recordar dos meus, sobretudo da época de jovem solteiro em que acabei me desviando da Igreja. Tentei responder alguns dos comentários postados mais recentes, tentando passar uma orientação com um pouco de conhecimento bíblico e experiências pessoais que pudessem trazer-lhes conforto. Procurei ao máximo evitar a hipocrisia de um religioso casado para transmitir uma sincera solidariedade.
Olhando para as loucuras cometidas no nosso evangelicalismo, em parte atribuo às lideranças a responsabilidade quanto aos dramas experimentados pelos jovens. As igrejas criaram uma redoma em torno do casamento feito no papel, tratando como pecado toda e qualquer relação fora do matrimônio formal. Criamos uma ideia de pecado individualizada e personalizada geralmente focada na traição conjugal e no sexo ilícito, esquecendo-nos de outros aspectos da integridade pessoal e coletiva.
Sem dúvida que os posicionamentos culturais adotados no meio eclesiástico acabam excluindo do convívio comunitário muitos homens e mulheres que vivem há anos numa harmoniosa relação de companheirismo, proibindo-os de participar de retiros para casados dentre outras atividades específicas. Pessoas que às vezes vivem há anos na união estável, às vezes até com filhos, chegam a ser orientadas a se privarem do contato sexual até a celebração do casamento e aí acabam abrindo uma brecha para a incontinência.
Dentro da visão bíblica, o casamento independe de qualquer formalidade para ocorrer diante de Deus e da comunidade. É claro que na comunidade israelita sempre houve a valorização de atos cerimoniais e as escolhas quase sempre ficavam a critério das famílias, não dos noivos. Logo, era o pai da noiva quem muitas das vezes determinava com quem a filha iria se casar. E as promessas de casamento (o noivado) tinha valor, bem como a celebração religiosa na comunidade.
Hoje os tempos mudaram. As mulheres podem escolher seus maridos e os namoros acontecem sem nenhuma necessidade de aprovação dos pais. Já na adolescência, a garotada já se sente livre para "ficar" com quem deseja, beijar na boca, trocar de parceiro, trocar carícias íntimas, fazer sexo, noivar, casar, divorciar, casar novamente, viver em união estável, ter amantes, praticar o homossexualismo, etc. Contudo, a Palavra de Deus continua sendo o que ela é, verdadeira como sempre, sendo que em sua essência ela continua dizendo qual a vontade do Criador para a humanidade independentemente dos costumes ou da cultura.
Entretanto, o casamento formal precisa continuar sendo valorizado, mesmo que se adote uma teologia ampla de inclusão das igrejas. O matrimônio para a mulher é uma garantia jurídica na maioria dos casos, além de evitar a banalização da quebra de compromissos já que nem todos são capazes de honrar suas juras de amor.
Com base na Palavra de Deus, temos o dever de rever os costumes e modificar a cultura. Precisamos estar atentos ao sentido da instrução espiritual afim de que, diante de cada caso concreto, de cada época ou lugar, os valores corretos prevaleçam. E aí cabe não só aos teólogos e líderes religiosos, mas aos discípulos de Jesus em geral, a formatação de novos hábitos sociais que estarão de acordo com esses princípios bíblicos.
Então, o que fazer?
De acordo com o meu pragmatismo, proponho que os nossos jovens passem a se casar numa idade mais nova, antes mesmo de cursarem uma faculdade.
Penso que a decadência da sociedade ocidental está associada ao improdutivo prolongamento da adolescência em que rapazes e moças permanecem tratados como crianças grandes até se firmarem no exercício profissional. Com isto, tem se tornado cada vez mais comum os homens saírem de casa depois dos 30 anos, comportamento este que se vê não apenas no Brasil, mas também em países europeus como Portugal e Itália. E, por incrível que parece, a Justiça italiana já andou condenando pais idosos a pensionarem seus marmanjos...
Contudo, vejo uma boa solução para isto tudo que é a inclusão cada vez mais cedo do jovem no mercado de trabalho junto com uma educação que forme adultos responsáveis, envolvendo tanto o ensino técnico nas escolas quanto a preparação do indivíduo para a vida (não apenas para consumir). Logo, o casamento numa idade mais nova torna-se um ingrediente fundamental para a criação dessa nova sociedade que fará dos países ocidentais culturas produtivas e com uma taxa de fecundidade (número de filhos por mulher) satisfatória.
Por outro lado, digo que o mercado não perde, pois, neste caso, o consumo tenderia a aumentar. E, quanto aos sistemas previdenciários, seria a grande solução, melhor do que os governos aumentarem a idade mínima para a aposentadoria. Isto porque se tivermos um número maior de jovens trabalhando, haverá um crescimento proporcional da contribuição e, consequentemente, mais recursos disponíveis ao INSS.
Penso que a possibilidade de construir novos hábitos sociais está mais próxima das igrejas cristãs do que do próprio governo.
Se refletirmos bem, as comunidades protestantes e católicas no Brasil têm o poder de mobilizar uma significativa parcela da população do país. Isto porque padres e pastores conseguem se comunicar na linguagem que o povo fala e transmitir mensagens de encorajamento, conforme muito bem analisa o mestre em teologia da Igreja Anglicana em Uganda, Peter Okaalet:
"(...) A igreja se autossustenta; tem audiência leal, que se encontra toda semana; tem liderança previsível; atravessa barreiras geográficas, étnicas, nacionais, de gênero e outras; conta com o apoio popular e fala a linguagem do povo. Mais que isso, pode oferecer esperança além da sepultura e tem a Bíblia, um manual sagrado que já se mostrou eficaz para mudar o comportamento moral. Em tempos de desespero, o povo precisa ouvir que a mensagem da Bíblia é sobre esperança, amor e futuro (...)" - extraído do artigo HIV/aids, publicado no Comentário Bíblico Africano
Em termos morais e espirituais (a parte que mais interessa aos cristãos), percebo que será um grande benefício para os nossos jovens casarem-se numa idade mais nova, mesmo que precisem do apoio da família até se estabelecerem e arcarem com despesas básicas como alimentação, moradia, vestuário, cuidados com a saúde, etc. Uma juventude casada e trabalhadora fica mais resguardada dos perigos da droga, da aids e de inúmeros pecados que tanto prejudicam a convivência humana e a comunhão com Deus.
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trata-...
Há 8 horas
Boa noite Pastor(s).Frequento a Assembléia de Deus desde meus 9 anos,fiz parte de todos os orgãos de louvor desta.Mas nunca tive realmente um encontro com Deus.Aos 23 anos,eu me reconciliei com Cristo e voltei aos seus Braços.(neste período de adolescência eu tive minha primeira relação sexual{aos 15 anos},parei por três anos e aos 18 voltei a ter este tipo de intimidade com outros rapazes)Bom,mas voltando ao assunto,aos 18 anos decidi-me me entregar à Cristo.Estava sozinha(sem namorado)e pedia muito à Deus que Ele me desse um marido.Quando fiz mais ou menos dois meses,de reconciliada com Cristo conheci um rapaz e acabamos namorando e acabei me entregando à ele.Bem,me arrependi muito por ter cometido esse erro,acabei ficando grávida e aos dois meses de gravidez nos separamos,eu tinha contado antes à ele sobre meu passado,e ao me ver grávida,ele disse que o bebê não podia ser dele.(MAS NUNCA FIQUEI COM OUTRA PESSOA ENQUANTO ESTÁVAMOS JUNTOS!!!)Hoje minha filha tem quase três anos,eu o esperei durante todo esse tempo,achava que um dia ele iria acordar e ver que estragou minha vida e de nossa filha,mas isso não aconteceu.No começo deste ano ele apareceu com uma mulher e estão morando muito perto de mim.Com isso,acabei me forçando a esquecê-lo,me envolvi com um rapaz,antes de fazer um mês de namoro descobri que ele era casado.Então fiquei novamente sem ninguém.Até o fim do mês de setembro,conheci um rapaz,ele me levou pra conhecer a família dele,a igreja que ele faz parte(Batista),me pediu pra namorarmos,eu aceitei.O problema é que eu não sinto atração por ele,e de uns dias pra cá,ele começou a me tocar de uma maneira mais íntima,eu tenho medo de pedir pra ele parar e ficar sozinha novamente,ele já disse que eu posso pedir pra ele parar quando estiver demais,só que quando consigo pedir pra ele parar ele não pára,e depois acabo gostando dos toques.Sei que estou errada,mas não sei o que fazer,eu tenho que esquecer meu ex,e não consigo só.E não tenho ninguém em quem posso confiar pra poder conversar essas coisas,pois tenho muito medo de errar e de passar por tudo de novo.Fui muito humilhada por ser mãe solteira.Me ajude por favor.Somos experientes,e ele já tá querendo casar agora no mês de março,Pra não pecarmos mais.Só que tenho medo de casar e nos fazer infelizes,e de não aceitar e parecer que estou escolhendo demais,e se for ele que Deus mandou pra mim?E se não for?Entende?SOCORRO!!!
ResponderExcluirOlá, Greiciana.
ResponderExcluirPrimeiramente obrigado por participar e te elogio por sua sinceridade e transparência em compartilhar um problema.
Acho que deve se considerar hoje uma mulher feliz por ter um homem que parece amá-la de verdade. Ele pode não ser o pai de sua filha, mas mostrou-se disposto a se casar contigo.
Bem, você falou em falta de atração física, mas digo que a experiência nos ensina que não podemos basear as escolhas das nossas relações puramente na emoção (a atração é uma emoção). Numa casamento, acima do amor erótico, deve estar o amor ágape. Medite, pois neste velho conto que adaptei para compartilhar no meio evangélico:
Um certo rapaz tinha muitas dúvidas se de fato gostava de sua namorada. Um dia, ele foi procurar o pastor de sua igreja e pediu um aconselhamento. Depois de escutá-lo, o pastor fitou-o nos olhos e respondeu: “Só tenho uma coisa pra te dizer. Ame esta menina”. Não contente com a resposta, o moço replicou: “Irmão, ainda não tenho certeza se gosto dela de verdade”. O pastor novamente lhe disse: “Ame-a”. Então um silêncio entre ambos interrompeu aquela conversa até que o pastor prosseguiu: “Filho, você está enganado acerca do amor. Amar não é um sentimento ou uma emoção. Trata-se de uma decisão. Você resolve se dedicar a uma pessoa e isto se torna uma ação, um exercício onde haja paciência e continuidade em que você cultiva o relacionamento com sua mulher. Mas é claro que para isto você deve estar desde então preparado para as batalhas que vão acontecer em qualquer relacionamento. No entanto, tenha perseverança e vá em frente, aceitando-a, dando-lhe valor, respeito, afeto, ternura, admiração e compreensão. Ou seja, simplesmente você deve amá-la, pois sem amor nada faz sentido”.
Concluo afirmando que não se deve ter medo do casamento. Devemos ter fé e por Deus na nossa relação conjugal. Depois, com o tempo, na medida em que nos relacionamos com Jesus, o Espírito vai fazendo amadurecer o fruto do verdadeiro amor entre o marido e a esposa.
Em tempo! Sobre o que você falou a respeito das carícias íntimas, acho que deve conversar a respeito com ele pois certos carinhos que despertam a excitação sexual acabam sendo porta para uma transa antecipada ou para inúmeras outras tentações piores.
ResponderExcluirNão tenha medo de conversar com ele! Uma das bases de qualquer relacionamento deve ser o diálogo.
O casamento, ainda mais nos dias de hoje, dá uma certa garantia social e jurídica para a mulher. Principalmente porque a grande maioria dos homens não honra mais seus compromissos e poucos são como Boaz que, após acordar ao lado de Rute na eira, não sossegou até poder casar-se com ela (e olha que o texto bíblico não nos diz o que exatamente pode ter rolado entre eles).
Portanto, converse com ele sobre vocês se conterem até que de fato estejam juntos. Um homem de caráter não vai te deixar só porque você compartilhou uma situação dessas. Já o aproveitador inventa inúmeras promessas mentirosas, prometendo até casamento, só para tirar proveitos sexuais.
A paz do Senhor,pastor.Posso dizer que sou afortunada por ter conhecido este site onde as respostas muito me abençoaram.O senhor não sabe como me emocionei ao ler sua resposta.OBRIGADO, mesmo de coração.Às vezes sinto que sou um desgosto pra Deus,por ter caido tantas vezes.E agora quando pensei que era forte,vi que sou fraca ainda.Tenho muito medo de Deus não me querer mais como filha,serva.Devido as atitudes que temos tomado no nosso relacionamento.E isso tem me deixado muito triste.Apesar de parecer tão decidida me sinto como um bichinho que já foi tão empurrado,tão ignorado que quando encontra alguém que dá um carinho já fica feliz.Bom,pastor,nós resolvemos que casaremos em arço e não mais em julho que era nossa primeira decisão.Só que duas vezes já aconteceu de nos tocarmos um pouco mais intimamente,e essa situação tem me deixado super mal.Pois hoje pela misericórdia,Deus tem me dado muitas bençãos e não quero passar por tudo o que já passei,hoje na igreja onde fui tão julgada faço parte do ministério de louvor.Tenho meu emprego,consigo criar minha filha sozinha sem ajuda de ninguém como todos pensaram que seria.Estou muito agoniada.Se o senhor puder continuar me ajudando com seus sábios conselhos,te agradeceria,muito.Fica na Paz de Cristo.E que Deus cubra sua família de ricas bençãos espirituais e materiais.
ResponderExcluirMinha irmã, Deus te ama incondicionalmente! O amor Dele não aumenta e nem diminui pelo que fazemos.
ResponderExcluirCerta vez um professor andava irritado com seu aluno porque ele constantemente falhava nas mesmas coisas. O professor lhe dava sermões e tentava de várias maneiras disciplinar o estudante até que um dia, quando se sentiu decepcionado, lembrou-se de quantas vezes ele como filho e aluno deu trabalho para seus pais e mestres. Recordou-se que ainda não se portava como marido exemplar, ainda falhava como professor e chefe de família. Recordou-se ainda de Deus. De quantas vezes transgridia os mesmos mandamentos. Foi aí que ele entendeu que deveria amar incondicionalmente seu aluno incorrigível da mesma maneira como ele era amado.
Por este motivo, filha, só tenho a aprender com o amor de Deus. Ele continua te amando e por isso quer de nós que aprendamos com a sua tolerância, paciência e amor pelas demais pessoas.
É perdoando que se é perdoado!
A graça que Ele nos dá é suficiente para experimentarmos esse perdão, aceitarmos a nossa condição e compreendermos que, apesar de imperfeitos, distantes do elevado padrão divino, não somos condenados, mas amados. Aí entendemos que também devemos agir com graça em relação às demais pessoas.
Fico feliz em saber que vocês vão se casar. E se esta é a decisão, não se culpem mais por nada. E se vocês já estão tendo um relacionamento mais íntimo, então é melhor não parar mais para que o inimigo não os tentem pela incontinência. É o que digo para casais que já vivem juntos e não assinaram os papéis e nem celebraram a união na Igreja.
Sinta-se em paz! E o que já passou nos seus relacionamentos anteriores, já passou.
Em tempo! Como vocês pretendem se casar, pense na possibilidade de congregarem futuramente na mesma igreja, o que, certamente, vai trazer mais crescimento para os dois.
ResponderExcluirA paz do Senhor pastor.Obrigado por me responder tão prontamete algumas de minhas inúmeras dúvidas!Bem,só pra esclarecer nós não estamos vivendo juntos,o que aconteceu foi um "pega onde não deve",sabe?(desculpe-me por falar assim!)Não sei se isso se caracteriza intimidade.(desculpe por minha ignorância neste assunto)E bem,ele já decidiu que fara parte da mesma igreja que eu,já pegou a carta de mudança e tudo.E continuando com minhas perguntas,se continuarmos,não estaremos pecando por estar fazendo o outro ter desejos?Na verdade,apesar de ter começado cedo,este assunto ainda é um bicho de sete cabeças pra mim!!!Agradeço desde já pela resposta que sei que virá nos abençoar.E que Deus continue te usando pra abençoar pessoas que assim como eu tem muitas dúvidas à esse respeito.
ResponderExcluirBem, minha irmã, entendo que as coisas não devem ser feitas pela metade. Ficar instigando desejos na carne que não são consumados numa relação sexual natural pode acabar expondo ambos a tentações ainda maiores e induzir a coisas que não lhes farão bem como, por exemplo, os vícios sexuais.
ResponderExcluirO sexo quando é feito com a pessoa com quem agente ama é uma benção e a vida conjugal é de fato a melhor ocasião. E creia, nada pode impedi-los de se casarem quando bem entenderem. O casamento pode ocorrer hoje mesmo entre vocês, ser celebrado futuramente e formalizado no papel depois. Há quem, por exemplo, faz uma rápida celebração na Igreja (até no gabinete pastoral), passam a viver juntos e depois ajeitam os papéis. Mas será que a base de um matrimônio deve estar no sexo, ou na necessidade de se casar para fugir das tentações sexuais? A escolha de amar não deve ser o centro da relação? Mas nada contra alguém assumir que resolveu antecipar a vida a dois para desfrutar também dos prazeres do sexo.
Converse com ele a respeito disso. Diga-lhe com toda a sinceridade que essas carícias estão afetando a sua espiritualidade. E, se ele é um cara de bem, certamente vai compreender e aceitar a breve espera. Aí você vai, inclusive, poder conhecê-lo melhor e ambos poderão aprender mais sobre o casamento.
Não há como impedir o outro de ter desejos e dentro do casamento há momentos em que o desejo deve ser instigado. Mas, quando decidimos namorar, é porque ainda estamos conhecendo melhor a outra pessoa.
Pastor,você tem sido uma benção pra minha vida e de meu namorado.Que Deus te abençoe muito,mesmo.E por hoje não tenho nada pra falar.Fica na paz e tenha um ótimo fim de semana na presença do Senhor!!!
ResponderExcluirOk. Um excelente sábado pra vc, minha irmã! Medite um pouco em Eclesiastes 3.1-8, uma leitura que, certamente, vai lhe ajudar a compreender muitas coisas sobre a vida. Há tempo de abraçar e tempo de deixar de abraçar...
ResponderExcluirNos tempos de hoje, quando não são mais os pais que escolhem os maridos das filhas ou as esposas dos filhos (graças a Deus), o namoro é uma excelente oportunidade para as pessoas se conhecerem.
Hoje sou casado e conheço minha esposa há quase 12 anos. Em 04/03/2011, se Deus quiser, faremos bodas de madeira (ou bodas de ferro) que simbolizam 5 anos. E esse tempo todo tem me servido de um grande aprendizado de vida. A cada dia, Deus me ensina a amá-la. A perfeição não existe no relacionamento humano, passamos por nossas tribulações, lutas e dificuldades, mas Deus jamais nos abandona.
Aproveite o final de semana! Um excelente sábado pra vc!
A paz de Cristo seja convosco!Obrigado pelas palavras de carinho paternal,(como convém a um pastor)Estou muito feliz por saber que tem alguém ai disposto a me ajudar e ouvir,ou melhor,ler minhas inúmeras queixas.Que Sua família cada dia possa ser mais abençoada por Deus nosso fiel ajudador!!!Fiquem na paz.
ResponderExcluirObrigado, Greiciana, pelas palavras de benção. Vc me chamou várias vezes de "pastor", mas não me considere no sentido institucional do termo. Todos nós somos chamados para pastorear, isto é, cuidar do rebanho, cuidar uns dos outros. Logo, entendo que pastor não é um cargo dentro da Igreja, mas sim tem a ver com um serviço que prestamos. Participe sempre que desejar!
ResponderExcluirA paz do Senhor,Pastor(desculpe,é o hábito!!!)Bem,mas uma vez estou eu por aqui precisanndo ouvir uma opinião de alguém que "tem cabeça no lugar"(rsrs)Bem,Rodrigo,sabe o meu namorado?Ele de ontem pra hoje resolveu que quer casar ainda este ano!!!Ele diz que não é por causa do sexo,e sim porque me ama.O problema é que estamos namorando mesmo,há quase dois meses,(percebe que é QUASE???)não tenho nada pra entrar num casamento agora!Tudo bem,já fui noiva no passado,mas o que eu tinha dei fim.Agora tem que fazer tudo de novo,o senhor me entende?Tenho medo de ser muito cedo,pois pra mim casamento é pra sempre!Ele parece debochar um pouco das minhas opiniões.Bem os conflitinhos estão aparecendo,sabe?Ele já disse que vem pra minha igreja,que aceita tornar-se membro dela,mas que não concorda.Ai ontem quando ele me falou de casar agora em dezembro,na hora fiquei feliz,mas no caminho para casa,fiquei pensando...Não temos uma casa,não temos móveis,não temos quase nada.Minha mãe à 07 meses ficou viúva,não acho certo deixá-la sozinha e ir morar noutro lugar,porque não tenho família nenhuma por aqui.Tenho um terreno enorme do lado da casa dela,que é meu,estávamos combinando de fazermos nossa casa nele,só que agora ele vem com essa...E quando ele falou com minha mãe,ela pediu pra primeiro construirmos nossa casa,que ela apoiava,mas que estava muito cedo,na verdade no meu ponnto de vista,ela não fugiu da realidade.Logo depois de falar com ela,quando ficamos sozinho,ele disse pra mim que estava casando com a filha e não com a mãe,que se eu tivesse dito que queria casar naquela hora,nada o impediria,eu expus minhas opiniões,(que não fugiram muito das que ele tinha escutado antes)ai ele disse que tudo bem,não concordava,mas aceitava.Já hoje,agora a pouco,ele me ligou,dizendo que ia entrar com os papéis,que me amava,que queria estar comigo pra vida inteira,ai eu disse pra ele que ele podia dar netrada,só que pra março,como já tinhamos combinado,então ele ficou meio bravo,perguntou o que eu tava querendo,porque tanto tempo(Rodrigo,em março estaremos com 06 meses de namoro!!!)?eu repeti tudo que tinha dito antes,que não queria entrar num casamento sem nada,que não tem necessidade de casarmos nas carreiras,que as pessoas podem ficar comentando,e isso pode me fazer perder o que consegui a duras penas que é o respeito da sociedade.Ai ele disse que a sociedade fosse pra China! Que ele está querendo casar comigo e não com os outros.Bem com essas palavras que ele me falou,percebi que ele esta debochando de mim e de tudo que acredito.O que eu faço?Fiquei tão irritada com o tom de pouco caso que ele usou que por um pouco eu é que não mandei ele pra China!!! Me ajuda,por favor...
ResponderExcluirOlá, Greiciana. Realmente o tempo que vocês se conhecem é pouco e acho que 6 meses de namoro parece o ideal. Daí um bom motivo para não se envolverem tão profundamente antes ou do contrário ambos perdem a chance de se conhecerem melhor. Acho que nos tempos e hoje, em que não são mais os pais que escolhem o casamento do filho, o namoro ganha sua grande importância. Não se trata de algo que deve durar muito. Seis meses, como era nos tempos em que meu saudoso avô serviu nos pampas gaúchos, seria o ideal. Casar em março é uma data ótima. Conflitos sempre acontecem em qualquer relação, mas o fato de vc observa-lo agora antes de se envolver permitirá que escolha bem a pessoa com quem quer viver até que a morte os separe. Decida sem medo!
ResponderExcluirMais um vez,muito obrigado!Suas palavras me acalmaram mais,saber que eu não estava sendo egoísta me aliviou muito! Fica na paz.
ResponderExcluirah paz Rodrigo tudo bem ?
ResponderExcluirestava lendo seu blog achei muito interresante e edificante ótimo para dar uma direção pra quem ta meio perdido.
gostaria de saber uma opinião eu namoro a 9 meses vai fazer 10 esse mês eu amo muito ela e ela também
vejo isso pelo jeito como nos olhamos como somos um com o outro .
a alguns meses atrás começamos a ter mais intimidade ai foi esquentando ate chegarmos a praticar o ato, e ficamos assim por alguns tempo passamos a ficarmos mais juntos a fazer mais vezes mais isso nunca nos incomodou é estranho porque não sentimos nada nenhum peso nem nada.
porque não ficamos incomodados ????
esse final de semana tomamos uma posição para não fazermos mais nada mais já estamos passando muitas vontades e esta difícil segurar oque o aconselharia para nosso caso ?
não queremos desagradar a Deus .
o outro caso e que não só por conta do sexo e vontade mas sim por amor carinho e por querer ficar com ela pra sempre do meu lado como minha esposa agente decidimos nos casarmos mais estávamos pensando em antecipar o mais cedo possível devido a nossa situação, mas quando ela conversou com a mãe dela que estava pensando em antecipar o casamento e tal a mãe dela disse para não atropelarmos as coisas.
fiquei muito mal porque pensei que ela entenderia nossa situação ai por conta disso minha namorada ficou meio assim .
o que o senhor aconselha nessa outra situação
Olá, Jorge. Tudo bem?
ResponderExcluirObrigado pela sua participação aqui e antes de mais nada seja bem vindo.
Sobre o que me colocou, posso considerá-los tecnicamente casados, embora não tenham assinado nenhum papel e, ao que parece, não estão ainda vivendo juntos.
Não os condeno por isso e nem posso dizer que o fato de terem transado antes do casamento formal foi pecado. Aliás, não há condenação por isto. Simplesmente aconteceu e o que mais importa é que o relacionamento de vocês caminhe em fidelidade um com outro e buscando a Deus.
Acho que de agora em diante vocês não devem mais parar de se relacionar sexualmente para que não sejam tentados em coisas maiores como a infidelidade, masturbação ou vícios de pornografia decorrentes da necessidade de um contato íntimo natural entre os dois. Aliás, é por causa do risco de infidelidade que Paulo orienta os casais a manterem o relacionamento sexual frequente (1Coríntios 7.5).
Ora, pense bem. O que seria de fato um pecado. Vocês terem um relacionamento sexual antes do casamento amando com fidelidade, ou um trair o outro? Ou não é melhor agir como Boaz que, após ter acordado com Rute ao seu lado na eira, resolveu assegurar logo o seu casamento com ela?
Tenho mostrado para muita gente que a fornicação não é o sexo antes do casamento, mas sim a vida desregrada onde a pessoa sai transando descompromissadamente com outras. Fornicação é o que muitos jovens andam fazendo aí no mundo, ficando com um hoje, outro amanhã. E, neste sentido, acho que até o ficar descompromissado, mesmo sem rolar o ato sexual, já caracteriza um comportamento de fornicação.
Sinceramente, não há nada de errado entre vocês, exceto esta decisão de abstinência sexual.
Enfim, vivam com liberdade, fidelidade e em comunhão com Deus e não deixem que a sociedade, a família ou pessoas da igreja roubem de vocês este relacionamento bonito que parece haver entre os dois.
Ao contrário de muitos casados hipócritas dentro das igrejas, que já se esqueceram dos tempos em que eram solteiros, busco ter uma visão mais compreensiva com as pessoas, baseando-me mais na Bíblia do que na nossa cultura ou nas doutrinas. E, nestas questões, acho que muitos pastores fundamentalistas estão errados. E, se fossem verdadeiramente fundamentalistas, mais apegados à Palavra do que à cultura, eles se libertariam de muitas doutrinas de falsa pureza.
ResponderExcluirQuanta gente é impedida de participar de retiros de casais, de ministérios e até da Ceia só porque não são casadas no papel!
Sinceramente, já vi casais informais fiéis e que se amam se sentirem tão reprimidos na igreja onde frequentam que tomam a absurda decisão de não praticarem mais o sexo até assinarem os papéis e celebrar a cerimônia na igreja.
Na boa, acho tudo isto uma distorsão do que a Palavra nos ensina, pois o que está escrito lá em Bereshit é que Deus após ter criado à sua imagem o homem e a mulher, abençoou-os e lhes mandou fazer muito sexo e filhos (Gn 1.28). E antes Adão tivesse se preocupado mais em distrair a Eva com uma relação bem picante. Assim, ambos talvez nem iriam ter tido tempo para se preocupar em ficar ouvindo as mentiras da serpente (risos).
Não me considero a pessoa mais indicada para pregar sobre sexo antes do casamento porque, durante o Carnaval de 1999, em menos de 24 horas após ter conhecido minha mulher, já estávamos começando a nossa lua de mel, vestidos não muito diferentes de Adão e Eva antes de pecarem e fazendo o que acho que eles deveriam ter feito antes... E, no Carnaval deste ano, estaremos fazendo 12 anos que nos conhecemos e 5 de casados.
Todavia, não acho que todos devem ter a mesma experiência que agente. Até porque nem tudo foi flores e jogamos fora a chance de nos conhecermos melhor antes de decidirmos ficar juntos. Só que na época eu nem me importava com tais detalhes. Estava mesmo desviado, não me importava com a fornicação ou de fazer sexo pago com prostitutas pois queria satisfazer as minhas necessidades. Mas, felizmente, aquele encontro de Carnaval transformou-se num relacionamento duradouro.
Quando voltei a me congregar numa igreja em 2005, ainda namorávamos. Até então, tínhamos ficado noivos uns tempos, desmanchado o noivado e voltado à condição de namoro. E posso dizer que, no começo de meu retorno à igreja, nem me esquentava com o fato de estar tendo um relacionamento sexual. Lidava com aquilo apenas como uma questão de papéis e sentia Deus presente em minha vida, numa comunhão espiritual muito bonita.
Certa vez, um pastor veio me perguntar sobre qual era o meu estado civil e, a partir daí, confesso que não fui me sentindo muito bem, mesmo tendo já minhas concepções teológicas. Depois uma irmã líder de ministério de casais aconselhou-nos a "freiar a carne" antes de nos casarmos, embora na época já fazia quase 7 anos que já estávamos juntos.
Confesso que aqueles conselhos não me fizeram bem. Sentia-me um pouco discriminado dentro da congregação e sufocado pela cultura evangélica que se choca com a multiforme maneira de Deus lidar com o ser humano, conforme encontramos na Bíblia.
Contudo, houve um dia em que senti uma direção dde Deus bem clara para a minha vida. Eu estava levando a Ele este conflito e recebi uma resposta no meu coração. Aí senti que simplesmente deveria colocá-Lo na minha relação e nada foi esclarecido se o sexo antes do casamento é ou não pecado.
Para finalizar a narrativa, casei-me no papel em 04 de março de 2006. Messes depois fiz aquele curso de "casados para sempre", o MMI. Porém, ainda assim, não tinha cumprido aquela direção que eu creio Deus ter colocado no meu coração no mês de novembro de 2005: "coloque-me no teu relacionamento".
ResponderExcluirHoje sei o quanto Deus é importante numa relação.
Sei que ainda preciso colocá-Lo mais no meu casamento e que sem Ele a casa desmorona.
O mais importante que deve haver entre um homeme uma mulher é a presença do Criador, pois é Ele que nos ensina a amar, perdoar, tolerar, ter boas iniciativas, compreender, esperar e às vezes sacrificar como Cristo também sacrificou-se pela Igreja.
Jorge, meu irmão, fica na paz! E espero que com esta resposta um pouco longa, dividida em três postagens, eu esteja ajudando-o.
Se fosse resumir este texto, diria para não se preocupar tanto com o sexo antes do casamento. Mas preocupem-se sim, em incluir Deus no cinvívio entre vocês. Orem juntos. Estudem a Bíblia juntos. Conversem bastante sobre todos os conflitos. Dividam suas alegrias, seus sentimentos, suas tristezas, saus decepções, suas lutas e suas vitórias. Sejam sempre fiéis e sinceros um com o outro. E, depois, no dia em que se casarem, se eu não estiver presente, guardem um pedaço de bolo (risos).
obrigado rodrigo ^.^
ResponderExcluirpode deixa que guardo um podaco ^.^
me deu um certo conforto vou conversa com ela espero que tudo se resolva porq esta osso .
fique na paz e que Deus te abencoe
nao seria pedir muito mas poderia me passar seu email rodrigo minha namo queria muito falar contigo
ResponderExcluirela leu oq vc escreveu é bem por ai mesmo ta osso nossa situacao e quero resolver logo isso porq nao aguento tudo isso obrigado desde ja fica com deus
Fala, mano!
ResponderExcluirImportante é que vocês estejam buscando o acordo e acho o diálogo super importante em qualquer relacionamento.
Meu e-mail é rodrigoluz@yahoo.com
Fica na paz!
A paz Rodrigo. Quanto tempo,né?!Bem,como já era de se espera,não conseguimos nos conter. Infelizmente esta culpa tem me atormentado. Tudo começou a dar pra trás,sabe? Estava trabalhando,e agora,tenho que tentar uma renovação que nem sei se vou conseguir. Nosso casamento,por eu estar desempregada, também vai ser adiado,já que não contamos com ajuda de família. (a nosssa,tanto minha quanto a dele,é daqueles tipos de família que é melhor não ter,sabe?) Estou enlouquecendo,pois sei que estamos pecando. O que faço?
ResponderExcluirA paz, querida! Pouco antes desta tragédia ocorrer aqui na minha cidade, cheguei a pensar em vc e saber notícias suas. E, depois do dia 11, só agora estou acessando a internet (dá uma olhada no artigo que postei hoje - 15/01). Felizmente eu e minha esposa estamos bem.
ResponderExcluirAcho que vc não deve sentir-se culpada por estas coisas. Só não deve deixar que o compromisso com o seu companheiro fique banalizado por não estarem ainda casados ou vivendo juntos num mesmo teto.
Na resposta acima que dei ao Jorge expliquei que nem sempre o fato de alguém ter relações sexuais fora do casamento formal (no papel) configura o pecado da fornicação. Esta ocorre é na vida desregrada em que a pessoa sai transando com todo mundo, sem compromisso de fidelidade.
Se você e seu namorado já estão se relacionando, é preferível que nem parem mais. Apenas comprometam-se um com o outro, passando a viver como se já fossem casados, ainda que não estejam morando juntos.
Infelizmente esta situação é muito ruim para a mulher na nossa sociedade porque as pessoas julgam de maneira injusta (inclusive dentro das igrejas) e a maioria dos homens não querem saber de compromisso. Mas fica na paz e descanse em Deus. Conversem a respeito e decidam viver uma vida de compromisso um com o outro. A seu tempo o celebração do casamento, o sonho de toda mulher, deve chegar.
Obrigado,Rodrigo.
ResponderExcluirEstou tentando me conformar com minha fraqueza. E com a descoberta de que não sou tão diferente de como era antes. Talvez isso tudo tenha acontecido por eu estar me sentindo um pouco superior por ter estado por tanto tempo me "segurando". Ainda me sinto terrível,mas a intensidade desta culpa parece ter diminuido. Será que é por o Espirito Santo ter se afastado de mim,e agora a carne estar operando? Dizem que quando erramos o Espirito Santo se afasta e só volta quando nos arrependemos e deixamos de praticar. Mas nós nõa conseguimos. Sabe,um não está segurando o outro.É dificil pra mim. Cometer o mesmo erro depois de tanto tempo... Desculpe,Rodrigo. Sei que deve estar horrivel a situaçãode vocês. Meu DEus como sou egoista! Saiba que tenho orado e pedido a Deus por vc e sua família. Acho que esta é a única oração que Ele ainda escuta de mim,a que faço pelos outros. Fica na paz.
Olá, amiga!
ResponderExcluirLamento dizer que, enquanto vivermos neste mundo, nossa natureza carnal continuará sendo a mesma. Tanto a minha, quanto a sua ou de qualquer outra pessoa que se converte. Aliás, veja o que o apóstolo Paulo diz em Romanos:
"Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio (...) Sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo" (Rm 7.15,18-19; NVI)
E, mais adiante, Paulo faz esta pergunta:
"Miserável homem que sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a mente, eu próprio sou escravo da Lei de Deus; mas, com a carne, da lei do pecado." (Rm 7.24-25; NVI)
Como já disse antes, é nesta graça que vc tem que descansar. E, justamente pela graça, o Espírito Santo não deixa de habitar em nós. O pecado certamente O incomoda, mas seu amor é maior do que as nossas transgressões.
Ninguém consegue controlar ou conter a carne! Quem sempre foi irascível vai continuar tendo este tipo de sentimento. E quem tem suas compulsões e desejos sexuais, não fica livre deles. Nem pela velhice ou pelo casamento. Aliás, o desejo sexual é até algo natural e, por si só, não é pecado algum.
Assim, acho que a primeira atitude que devemos tomar é admitir nossa impotência contra qualquer tipo de pecado (para Deus as relações sexuais ilícitas ou as idolatrias não são maiores do que outras transgressões como ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções, invejas e até meso as glutonarias tão banais nas refeições dos crentes de hoje). Então, o que temos que fazer é agir com a mesma humildae a exemplo dos alcoólicos anônimos que, ao iniciarem o tratamento, aprendem que são incapazes de controlar o alcoolismo.
Prosseguindo, acho que não devemos viver morrendo de preocupações sobre não praticar as obras da carne.
ResponderExcluirQuando Paulo nos diz em Gálatas que, se andássemos em Espírito, não iremos satisfazer os desejos da carne, certamente ele não falou em imunidadde contra o pecado. Mas sim numa postura de ações positivas que vão em direção ao fruto do Espírito que o apóstolo caracteriza como sendo "amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio", coisa contra as quais "não há lei".
Ora, se temos em nós o desejo de praticar o bem, de amar o próximo, de cuidar das pessoas, de servir, de satisfazer as necessidades do irmão, acredito que cada vez menos iremos praticar as obras da carne. Pois assim estaremos ocupados em fazer aquilo que é do agrado de Deus.
Outrossim, o amor cobre multidões de pecado:
“Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados” (1 Pedro 4.8).
Ora, o que é que isto quer dizer?
Na minha modéstia, penso que Pedro quiz nos mostrar qua deve ser o nosso foco e isto completa a máxima de que quem ama cumpre toda a lei. Pois, se resolvemos dedicar as nossas vidas para cuidar e servir o próximo, o que importarão os erros que não consiguimos deixar de cometer? Não serão nada porque estamos salvos pela graça e aí cabe a postura de sermos sempre humildes diante de Deus e do nosso irmão quando peca porque todos recebemos do Eterno um perdão imerecido através da cruz de Jesus.
Concluindo, minha irmã, estamos salvos pela graça e sem mérito algum. Somos impotentes em relação à inevitável prática do pecado e o mandamento que resume toda a Lei de Deus e os 40 dias que Moisés passou naquela montanha é o mandamento do amor.
ResponderExcluirDo mais, fico agradecido com as orações e creio que qualquer apoio às vítimas desta catástrofe será muito bem vinda. Inclusive, veja se não há na sua cidade um posto de coleta de doações para a Região Serrana do Rio de Janeiro ou de outros lugares. E, se não for possível ajudar, penso que vale a pena divulgar.
Quanto á questão do sexo fora do matrimônio formal, já compartilhei minha opinião anteriormente e não cosnidero que todo relacionamento sexual entre pessoas não casadas será pecado. A única indagação que faço é quanto ao compromisso de fidelidade que deve haver entre as duas pessoas que se relacionam. Pois é o mesmo compromisso que precisa haver dentro do casamento.
Segue sua vida debaixo da graça de Deus e saiba que egoístas todos nós somos. Aliás, esta tragédia tem me mostrado o quanto ainda preciso aprender a amar meu próximo.
Fica com Deus e participe sempre que desejar.