Como o mundo inteiro soube, a cidade histórica de Petrópolis, na Região Serrana fluminense, foi duramente atingida durante as fortes chuvas que caíram na tarde de ontem (15/02/2022), em que foram contabilizados, até o início da noite desta quarta-feira, nada menos do que 78 mortes, segundo o governo estadual.
Recordo que, há pouco mais de 11 anos, passei por uma situação semelhante quando ainda morava em Nova Friburgo, também na Região Serrana. Dormi num dia com um temporal e acordei no outro sem luz elétrica e com os morros em volta desabados. A paisagem já não era a mesma e bairros inteiros desapareceram numa só noite. Na rua, muito choro e desespero.
Na manhã de 12/01/2011, por coincidência, eu iria acompanhar uma perícia judicial referente a um deslizamento de terra ocorrido na enchente de 2007 em que meu cliente, num piscar de olhos, havia perdido parte da casa que dividia com seu companheiro no Vale dos Pinheiros e quase morreu outra vez quando veio da Região dos Lagos apenas para auxiliar na diligência com informações e, por ocasião, ele se hospedou na casa da irmã no Campo do Coelho.
Por vários dias, não pude me comunicar com ninguém pelo telefone e a nosso apartamento, no Centro de Friburgo, bem perto da Câmara Municipal, permaneceu por cerca de 48 horas ou mais sem energia, tendo os condôminos que economizar água durante mais de uma semana. Nas escolas em período de férias, famílias inteiras se abrigavam porque não tinham mais moradia. Os hospitais ficaram lotados de pacientes e vários corpos soterrados só foram achados semanas depois da tragédia.
Apesar do acontecimento de ontem de Petrópolis nem se comparar com o que assistimos em 2011, certamente foi uma calamidade e agora o que nos resta é sermos solidários com as famílias atingidas doando mantimentos ou divulgando campanhas confiáveis de arrecadação. Produtos de maior necessidade neste momento geralmente são: vela, fósforo, farinha láctea, mamadeiras, fraldas geriátricas, escova e pasta de dente, gel higienizador, Hipoglós e polvilho antisséptico, sal, farinha de mandioca, pão de forma, leite longa vida, biscoito, barra de cereal, achocolatados e água.
Para embalar os produtos que estão sendo doados é necessário: fita crepe, sacos de lixo resistente, sacos de supermercado, caixas. E outros itens importantes seriam: luvas, máscaras cirúrgicas, material de limpeza, pilhas para lanternas, lanternas.
Aqui em Mangaratiba, a Subseção da OAB está recebendo doações para ajudar famílias atingidas pelas chuvas na Região Serrana. O interessado pode deixar os donativos na sala dos advogados no Fórum, situada no terceiro andar do prédio, em frente ao salão do Tribunal do Júri.
OBS: Créditos de imagem atribuídos a Tânia Rêgo/Agência Brasil
Boa noite, Rodrigo!
ResponderExcluirComo vai você? E Núbia? Por aqui, tudo satisfatório, excetuando os rigores do inverno, sobretudo o frio, porque chuva não tem havido.
Fiquei sabendo pela TV do sucedido em Petrópolis e das consequências das fortes chuvas. E aí é verão, agora. Imagine no inverno.
Lamento as mortes e quem ficou desalojado. Que consigam os bens essenciais para toda essa gente.
Abraços e dias agradáveis para todo o mundo.
Oi, CEU
ExcluirComo vai?
Acredito que por aí tenha feito frio, o que acredito ser mais à noite e manhã.
Por aqui muita chuva, temperaturas moderadas neste verão, apesar de uns dias bem quentes por uma semana em janeiro. Mas até o momento não houve um dia escaldante ainda e creio que dificilmente teremos neste semestre. Já no inverno daqui chove bem menos.
Mas que venham dias melhores.
Núbia vai bem.
Beijos.